EXTRA! EXTRA! Editorial “Cavalo de Tróia” da revista Nature

quinta-feira, julho 13, 2006

NOTA BENE:

Nem vou me dar ao trabalho de traduzir este editorial da revista Nature, mas tão-somente chamar a atenção das tradições religiosas para a insidiosa campanha que está sendo urdida internacionalmente nos porões da Nomenklatura científica.

Com o avanço mundial do conhecimento de uma crise epistemológica nas teorias da origem e evolução, mais a aceitação da suficiência epistêmica da Teoria do Design Inteligente, nada mais conveniente do que a Nomenklatura científica e sua relação incestuosa da Grande Mídia internacional e tupiniquim associarem desde o começo que o Design Inteligente era nada mais do que ‘criacionismo disfarçado’.

A pecha não pegou, e o conhecimento das insuficiências epistêmicas das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida se tornaram conhecidas mundo a fora via internet. Para desespero deles que procuraram por todos os meios evitar que isso se tornasse público. Para maior desespero deles que sabem que Darwin está sendo desconstruído pouco a pouco diariamente.

Agora a estratégia da KGB da Nomenklatura científica é cooptar matreiramente os ‘dissidentes’ das tradições religiosas como se as especulações transformistas de Darwin não tivessem nenhuma implicação devastadora nas suas crenças fundamentais. Nada mais falso e abjeto – Darwin disse que se sua teoria precisasse de alguma ajuda ‘sobrenatural’ ela seria considerada “rubbish” – titica de galinha!

Agora vem a revista Nature tentar cooptar melosa e matreiramente os de tradições religiosas a se bandearem de ‘mala e cuia’ para o lado de Darwin, trocando os seus relatos de criação sobrenatural pelos relatos mitológicos de criação materialista. Convenhamos, a estratégia para convencê-los está muito bem articulada: a Nomenklatura científica está usando a velha estratégia do “Cavalo de Tróia”, ao destacarem em editorial o livro de ninguém nada menos do que Francis Collins, um cristão evangélico americano e famoso cientista envolvido no Projeto Genoma.

Darwin, o agnóstico, deve estar se revirando e xingando barbaridades no seu aconchegante túmulo na Abadia de Westminster [argh, isso é como cometer um assassinato] com esta estratégia ecumênico-epistemológica. Thomas Huxley, cara, você que ajudou a fundar a revista Nature deve estar profundamente envergonhado com esta atitude rasteira e traiçoeira em relação a Darwin pelos atuais editores da revista Nature. Você pensou que isso iria acontecer um dia? Tudo, menos isso, devem estar dizendo Darwin e Huxley.

Como ex-ateu, marxista-leninista e materialista que fui, eu só tenho um juízo a fazer de Collins: Você está sendo um inocente útil (Lenin) usado pela Nomenklatura científica, e me lembra aquele pacifista na Guerra Civil americana que usava as calças dos Confederados e a jaqueta da União tentando apaziguar só para levar chumbo dos dois lados.

Galera das tradições religiosas – cuidado com o “Cavalo de Tróia” da Nomenklatura científica que os agentes da KGB vão disseminar na Grande Mídia internacional e tupiniquim.

Nomenklatura científica, vocês devem estar corados pois foram apanhados de calças nas mãos com esta estratégia atabalhoada tipo “Super Chapolim”. Vocês vão levar chumbo dos dois lados.

Minto, a Nomenklatura científica vai tentar cooptar a Grande Mídia internacional e tupiniquim a não veicular com destaque este editorial da revista Nature, a mais importante publicação científica.

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Nature 442, 110(13 July 2006)| doi:10.1038/442110a; Published online 12 July 2006 Building bridges Top of page Abstract

An American geneticist advocates a rapprochement with religion.

Public jousting between scientists and organized religion seems to have established itself as a consistent theme of the wider public discourse.

Last week, it was the head of the Vatican's Pontifical Council for the Family letting it be known that researchers of the Catholic faith had better adhere to church doctrine on stem-cell research, or face possible expulsion. Next week it will be something else, and it will probably be in the United States, where relations between the two spheres have never been cordial and are becoming steadily less so.

To many scientists, religious contributions to public debates seem threatening and ill-considered. Religious leaders speak out against entire lines of enquiry — such as work on embryonic stem cells — in the name of God. They take stands against life-saving practices, such as condom use in areas of high HIV infection, in the name of morality.

Such contributions dismay the many scientists who are believers but who take a different doctrinal stance. They also irritate or enrage those (probably comparable in number) who are agnostics and atheists. After all, to many people, including scientists, the world simply makes more sense without the existence of God, and religious interventions are either offensive or irrelevant.

In response, some scientists are tempted either to publicly dismiss religious belief, or else to argue stridently against it. The latter approach is valuable in that it exposes religious dogmas to rational consideration and leads to their abandonment where they conflict with reality. But it is damaging if it fails to acknowledge the inability of science to deal with many of the issues that people face in their everyday lives.

An alternative response for believers and non-believers alike is to engage with people of faith to explore how science — both in its mode of thought and its results — is consistent with their religious beliefs. Many scientists have been quietly doing this for years. Their arguments are amplified by a new book from Francis Collins, director of the US National Human Genome Research Institute (see page 114).

In The Language of God (Free Press, 2006), Collins presents what he believes to be the counter-arguments to the doubts scientists have about God. He then expounds the rationale behind his own school of religious thought: theistic evolution, which posits that evolution is real, but that it was set in motion by God. He believes that it is the existence of God that explains certain aspects of humanity, such as self-sacrificing morality, as well as the fine-tuning of the fundamental constants that allow life to exist.

Francis Collins presents what he believes to be the counter-arguments to the doubts scientists have about God.

The book is unsparing in its criticism of both creationism and intelligent design. Both are false and unscientific, says Collins. He even argues that both ideas endanger religion itself, because they rest on such shaky ground that their backers risk losing credibility.

Collins' style is straightforward, and even moving, especially when he discusses episodes from his own life, such as his difficulty coping with a sexual assault on his daughter. Even so, his reasons for believing in God and for becoming a devout Christian are unlikely to sway anyone who doesn't already believe.

But that's not the point. Collins is reaching out, from an exalted position in the world of science, to the realm of faith. By exploring, not least, how the Human Genome Project has added to our understanding of evolution, he hopes to provide a bridge across the social and intellectual divide that exists between most of US academia and the so-called heartlands, where religion is writ so large. Given the scale of the gulf, that is a laudable ambition.