O prontuário de Darwin para tenta explicar sua exagerada flatulência, eczemas e crises de vômito

domingo, julho 31, 2011

CIÊNCIA

O prontuário de Darwin

Uma hipótese para explicar os eczemas, crises de vômito e flatulência que acometiam o naturalista

RESUMO

O pai da teoria da evolução das espécies padecia de um raro conjunto de sintomas que lhe causavam grande desconforto, porém jamais apontaram para um diagnóstico preciso. Uma anomalia no DNA mitocondrial sugere que ele sofria da síndrome dos vômitos cíclicos, mal conhecida porém descrita na literatura médica.

JOHN HAYMAN
tradução CLARA ALLAIN

Charles Darwin (1809-82) sofreu, durante a maior parte da vida adulta, de uma doença persistente e debilitante, que se manifestava numa profusão de sintomas bizarros. Ataques de náusea e vômito eram o que mais o afligia, mas Darwin também sentia dores de cabeça, dores abdominais, nas costas e nos membros (reumatismo), palpitações e dores no peito, formigamento nos dedos, transpiração, sensibilidade ao calor e ao frio, edema e rubor no rosto e nas extremidades, eczema, furúnculos recorrentes, ataques de ansiedade aguda, choro histérico e sensação de morte iminente.

Os sintomas abdominais eram associados a muita flatulência, com a expulsão ruidosa de gases fétidos e penetrantes. Ainda por cima, amargava momentos de letargia profunda, que o deixavam agarrado ao sofá.

Afora esses sintomas mais frequentes, Darwin volta e meia vomitava sangue, ficou com os dentes podres e cariados e desenvolveu manchas na pele. O enjoo, que durou os cinco anos de sua histórica viagem no veleiro HMS Beagle, também era resultado de sua doença. A moléstia era incomum, sem dúvida, mas tinha características mais raras ainda:

- O mal era episódico, com acessos desencadeados por eventos estressantes, ainda que muito leves ou até agradáveis, como visitas de amigos;

- O vômito ocorria várias horas após as refeições (e não logo depois, como na bulimia);

- Os sintomas mais importantes tinham relação estreita com o eczema e com o reumatismo (fibromialgia). Darwin notava que, quando uma dessas condições se agravava, as demais melhoravam;

- Darwin obtinha alívio, pelo menos de início, com a hidroterapia ou "cura pelas águas".

JOGO DE ADIVINHAÇÃO Do momento em que ele começou a exibir os sintomas até hoje, já foram propostos mais de 40 diagnósticos de seu mal. Muitos podem ser descartados, pois descrevem estados que não têm mais reconhecimento pela ciência ("dispepsia agravada", "gota suprimida") ou existem apenas na medicina alternativa ("pirroluria", "sobrecarga de cândida").

Os diagnósticos associados à expedição no Beagle, como doença de Chagas, malária e brucelose, também não valem, pois já Darwin apresentava sintomas nítidos antes de zarpar. O mal que o acometeu em Valparaíso, no Chile, em 1834, foi isolado; provavelmente era tifo. As diversas condições gastrointestinais aventadas como causas de seu mal (doença biliar, doença de Crohn, ulceração péptica) podem explicar alguns dos sintomas, mas não todos.

Foram sugeridas raízes psicológicas ou psicogênicas para a doença. Sir George Pickering, professor de medicina em Oxford entre 1956 e 68, descreveu com eloquência a doença de Darwin como "sintomatologia polimorfa", para em seguida concluir erroneamente que ela seria de natureza psicogênica: "O argumento em favor de uma psiconeurose é primordial, uma vez que os sintomas a sugerem e que, avaliados no conjunto, não permitem outra explicação".

Darwin por certo apresentava algumas das condições apontadas como causa central de sua moléstia, como alergias múltiplas, ataques de ansiedade e de pânico, além de sintomas psiquiátricos como períodos de depressão. Mas tudo isso fazia parte da doença, não de suas causas.

Os dentes apodrecidos e os vômitos de sangue podem ser lidos como complicações de sua disfunção. O eczema já foi identificado por fonte confiável como uma dermatite atópica, mas esse diagnóstico não explica os sintomas gastrointestinais e nervosos. Pacientes com dermatite atópica abrigam estafilococos (bactérias infecciosas) na pele e estão sujeitos a furúnculos recorrentes. A alteração na pigmentação da pele foi uma resposta fisiológica ao aumento da secreção de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) e, concomitantemente, da secreção do hormônio melanotrófico (MSH), decorrente de perda de sal e de fluidos.

A mãe de Darwin morreu quando ele tinha oito anos; tudo indica que ela sofria de doença semelhante, tendo sido mergulhada no mar irlandês gelado, quando criança, "para curar seus vômitos e furúnculos". Adulta, não conseguia andar de carruagem sem adoecer; sofreu enjoos intensos durante a gravidez e morreu com dores abdominais na idade relativamente precoce de 52 anos.

Tom, irmão mais novo da mãe de Darwin, tinha fortes dores de cabeça e males abdominais; ficou encerrado em sua cabine, mareado, durante a única viagem que fez às Índias Ocidentais -expedição que foi uma tentativa de fortalecer sua saúde. Tom morreu de overdose de ópio aos 34 anos.
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Portal Unesp entrevista Ada Yonathan, uma filha de Israel, prêmio Nobel em Química (2009)

sexta-feira, julho 29, 2011

JC e-mail 4311, de 29 de Julho de 2011.


A israelense Ada Yonath, Prêmio Nobel de Química em 2009, participará da São Paulo Advanced School on Natural Products, Medicinal Chemistry and Organic Synthesis Integrated Solutions for Tomorrow's World (ESPCA - Chemistry). 

O evento, que será realizado de 14 a 18 de agosto, no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é coordenado pela professora Vanderlan da Silva Bolzani, do Instituto de Química (IQ), campus de Araraquara.



Ada integra a lista dos palestrantes agraciados pelo Prêmio Nobel convidados e já confirmados no evento. Os outros são o japonês Ei-ichi Negishi (2010), o americano Richard R. Schrock (2005) e o suíço Kurt Wuthrich (2002).

Nascida em 22 de junho de 1939, em Jerusalém, a cientista recebeu o Nobel de Química juntamente com Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz. Conhecida por seus trabalhos pioneiros, Ada estuda a biosíntese, com foco nos ribossomos, que sintetizam o código genético em proteínas. Estudou na Hebrew University e realizou seu doutorado na Weizmann Institute of Science (WIS), onde hoje leciona. O pós-doutorado foi realizado no MIT (EUA). Entre 1986 e 2004, chefiou a Max-Planck Research Unit em Hamburgo, Alemanha.

Por e-mail, Ada Yonath enfatizou seu amor à ciência, em breve entrevista ao Portal Unesp:

Portal Unesp: De que forma um Prêmio Nobel altera a vida profissional de um cientista?

Ada Yonath: No meu caso, a motivação para fazer ciência, principalmente a paixão pela curiosidade e o desejo de descobrir, não mudaram. Contudo, a exposição pública do trabalho desenvolvido aumenta significativamente e fico muito feliz com isso.

Portal: Quais são os principais desafios da área em que a senhora recebeu o Prêmio Nobel?

Ada: As questões mais importantes são entender melhor a forma como o código genético é sintetizado em proteína em todos os organismos. Buscamos ainda descobrir as interações entre as células e o funcionamento dos mecanismos que traduzem esse código. Uma questão essencial é o funcionamento dos ribossomos, um dos constituintes das células animais que tem justamente um papel fundamental nesse processo. Também se está trabalhando na maior eficácia dos antibióticos e na busca das origens da vida.

Portal: Quais as perspectivas para da área no Ano Internacional da Química e nos próximos anos?

Ada: Devemos sempre celebrar a beleza da Química. O futuro dela é trazer cada vez mais conhecimento sobre os processos naturais e trabalhar no design de novos materiais que atendam as propriedades desejadas pela humanidade.

Sobre a ESPCA - A ESPCA é um programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que financia propostas de eventos que tragam para São Paulo grandes nomes da ciência, além de estudantes e profissionais de todo o mundo, interessados em dar continuidade aos seus estudos em instituições paulistas.

Em Química, a School foi aprovada pela qualidade da proposta e também por ser este o Ano Internacional da Química (IYC, sigla em inglês). Duzentos alunos foram selecionados para participar do evento. Destes, cem receberão auxílios transporte, alimentação e hospedagem.

Além da Fapesp, da Unesp e da Unicamp, também participam da coordenação do evento a Sociedade Brasileira de Química (SBQ), a USP e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Informações estão disponíveis no site www.espcachemistry.iqm.unicamp.br.

(Ascom da Unesp)

Borboletas: mero acaso, fortuita necessidade ou design inteligente???



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NOTA DESTE BLOGGER:

Se encontrarmos algo mecânico parecido com a borboleta, nós atribuiremos inteligência como o fator preponderante em seu design intencional. E uma borboleta, dá para se atribuir ao mero acaso, fortuita necessidade, mutações através da seleção natural gradualmente ao longo do tempo? Expliquem!!!

Por esta Marcelo Gleiser e Marcelo Leite não esperavam: novos dados da NASA contrariam dados apocalípticos da turma do aquecimento global

New NASA Data Blow Gaping Hole In Global Warming Alarmism

By James Taylor | Forbes – Wed, Jul 27, 2011

NASA satellite data from the years 2000 through 2011 show the Earth's atmosphere is allowing far more heat to be released into space than alarmist computer models have predicted, reports a new study in the peer-reviewed science journal Remote Sensing. The study indicates far less future global warming will occur than United Nations computer models have predicted, and supports prior studies indicating increases in atmospheric carbon dioxide trap far less heat than alarmists have claimed.

Study co-author Dr. Roy Spencer, a principal research scientist at the University of Alabama in Huntsville and U.S. Science Team Leader for the Advanced Microwave Scanning Radiometer flying on NASA's Aqua satellite, reports that real-world data from NASA's Terra satellite contradict multiple assumptions fed into alarmist computer models.

"The satellite observations suggest there is much more energy lost to space during and after warming than the climate models show," Spencer said in a July 26 University of Alabama press release. "There is a huge discrepancy between the data and the forecasts that is especially big over the oceans."

In addition to finding that far less heat is being trapped than alarmist computer models have predicted, the NASA satellite data show the atmosphere begins shedding heat into space long before United Nations computer models predicted.

The new findings are extremely important and should dramatically alter the global warming debate.

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Read more here/Leia mais aqui: Yahoo/Forbes

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Eu queria ver as caras do Marcelo Gleiser e Marcelo Leite, um cientista e o outro jornalista especial da Folha de São Paulo, o jornal que NUNCA OUVE O OUTRO LADO das controvérsias científicas - especialmente quando a questão é Darwin e o aquecimento global ser ou não antropogenicamente provocado. Um jornal do porte da FSP se apequena diante de leitores mais esclarecidos com esta posição abjeta de não ouvir o contraditório, especialmente numa era onde o acesso à informação está na ponta dos dedos de quem tiver acesso à Internet.

Por que queria ver as caras desses dois Marcelos? Porque os dois defendem com unhas e dentes ser o aquecimento global UNICAMENTE provocado pelos seres humanos, e não levam em conta, NOTA BENE, não levam em conta que mais de 30.000 (TRINTA MIL) cientistas, maioria com Ph. D., discordam do relatório do IPCC e da turma do Al "Apocalipse" Gore que está faturando uma nota preta em cima dos governos.

A NASA, uma agência científica de renome internacional, traz agora dados recentes que contrariam a AGENDA desses Zés do Apocalipse pós-moderno!

E aí Suzana Singer, ombudsman da Folha de São Paulo, está mais do que na hora de dar um puxão de orelhas nesses dois Marcelos da FSP...

Jerusalém 1997 não difere muito da Jerusalém 2011

quinta-feira, julho 28, 2011

Authorized use/Uso autorizado: Yaakov Kirschen Dry Bones Blog

1. E a Palavra procederá de Jerusalém.

2. Ah, talvez o Senhor deveria dizer que...

3. procederá de Jerusalém Ocidental

4. do contrário as Nações Unidas tentarão impor uma sanção nela.

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Para, por e com Israel, sempre! Apesar de [preencher as lacunas, inclusive as Nações Unidas]

Archaeopteryx, o ícone evolucionário, foi desbancado na origem evolucionária dinos-aves

On the Origin of Birds

The discovery of a new bird-like fossil challenges longstanding theories about which species of dinosaur gave rise to the avian lineage.

By Cristina Luiggi | July 27, 2011

This year marks the 150th anniversary of the discovery of one of the most iconic dinosaur fossils of all time: Archaeopteryx. Unearthed in 1861 in southern Germany, it has long been considered the missing link between dinosaurs and birds: it has the skeleton of a reptile—including a long bony tail and teeth—combined with what are considered hallmarks of modern birds—feathers and a wishbone.



But the discovery of a new bird-like dinosaur, Xiaotingia zhengi, in China threatens to dethrone Archaeopteryx as the most primitive of birds.

The inclusion of the new fossil in a comprehensive phylogenetic analysis of dinosaurs and early birds, published today (July 27) in Nature, resulted in a rearrangement of evolutionary relationships—removing Archaeopteryx from the avian family and placing it in a closely related family of non-avian dinosaurs.

“For the past 150 years, Archaeopteryx has been this filter through which we’ve run every idea about the early evolution of birds,” said Lawrence Witmer, a paleontologist at Ohio University who was not involved with the study. The new fossil will force researchers to re-evaluate avian origins from a different perspective, he added.



Roughly the size of a chicken, Xiaotingia zhengi is morphologically very similar to Archaeopteryx, sporting long arms and (most likely) four wings. Like Archaeopteryx, it also walked, or possibly glided, across the Earth during the Late Jurassic Period around 150 million years ago—right at the genesis of birds.

“It’s an amazing fossil,” said lead author Xing Xu, a paleontologist at the Institute of Vertebrate Paleontology and Paleoanthropology in China. “The information recovered from this fossil will have a tremendous impact on our understanding of bird origins.”
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Read more here/Leia mais aqui: The Scientist

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An Archaeopteryx-like theropod from China and the origin of Avialae

Xing Xu, Hailu You, Kai Du & Fenglu Han

Affiliations

Contributions

Corresponding Author

Nature 475, 465–470 (28 July 2011) 

doi:10.1038/nature10288

Received 16 November 2010 Accepted 10 June 2011 Published online 27 July 2011

Abstract

Archaeopteryx is widely accepted as being the most basal bird, and accordingly it is regarded as central to understanding avialan origins; however, recent discoveries of derived maniraptorans have weakened the avialan status of Archaeopteryx. Here we report a new Archaeopteryx-like theropod from China. This find further demonstrates that many features formerly regarded as being diagnostic of Avialae, including long and robust forelimbs, actually characterize the more inclusive group Paraves (composed of the avialans and the deinonychosaurs). Notably, adding the new taxon into a comprehensive phylogenetic analysis shifts Archaeopteryx to the Deinonychosauria. Despite only tentative statistical support, this result challenges the centrality of Archaeopteryx in the transition to birds. If this new phylogenetic hypothesis can be confirmed by further investigation, current assumptions regarding the avialan ancestral condition will need to be re-evaluated.

Subject terms: Evolution

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos (mais de 300) podem ler gratuitamente este artigo da Nature e de mais 22.440 publicações científicas.

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NOTA DESTE BLOGGER:

O bom em ciência é que a verdade de hoje pode ser encontrada em descompasso com a verdade das evidências amanhã. Em ciência, nada como um dia atrás do outro, onde verdades dogmáticas são esfareladas pelo rigor do contexto de justificação teórica.

Contexto de justificação teórica? Os darwinistas ortodoxos fundamentalistas xiitas odeiam isso... e a Galera dos meninos e meninas de Darwin talvez nem saiba o que é isso...

Fui, nem sei por que, nem um pouco surpreendido, pois o Archaeopteryx era tido pela Nomenklatura científica como o ELO de ligação entre dinossauros e aves apesar da montanha de evidências contrárias a esta POTOCA. Mas, quando a questão é Darwin, o que é uma, duas, três, quatro, cinco, seis mentiras para favorecer o fato, Fato, FATO da evolução?

Eu sei do que estou falando, e eles também...

Uma nova hipótese evolutiva proposta é apoiada por evidências encontradas em primatas

Mobile DNA and the TE-Thrust hypothesis: supporting evidence from the primates

Keith R Oliver1* and Wayne K Greene2

*Corresponding author: Keith R Oliver K.Oliver@murdoch.edu.au

Author Affiliations

1School of Biological Sciences and Biotechnology, Faculty of Science and Engineering, Murdoch University, Perth W. A. 6150, Australia

2School of Veterinary and Biomedical Sciences, Faculty of Health Sciences, Murdoch University, Perth W. A. 6150, Australia

Mobile DNA 2011, 2:8 doi:10.1186/1759-8753-2-8

Received: 23 February 2011
Accepted: 31 May 2011
Published: 31 May 2011

© 2011 Oliver and Greene; licensee BioMed Central Ltd. 

This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (http://creativecommons.org/licenses/by/2.0), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Abstract

Transposable elements (TEs) are increasingly being recognized as powerful facilitators of evolution. We propose the TE-Thrust hypothesis to encompass TE-facilitated processes by which genomes self-engineer coding, regulatory, karyotypic or other genetic changes. Although TEs are occasionally harmful to some individuals, genomic dynamism caused by TEs can be very beneficial to lineages. This can result in differential survival and differential fecundity of lineages. Lineages with an abundant and suitable repertoire of TEs have enhanced evolutionary potential and, if all else is equal, tend to be fecund, resulting in species-rich adaptive radiations, and/or they tend to undergo major evolutionary transitions. Many other mechanisms of genomic change are also important in evolution, and whether the evolutionary potential of TE-Thrust is realized is heavily dependent on environmental and ecological factors. The large contribution of TEs to evolutionary innovation is particularly well documented in the primate lineage. In this paper, we review numerous cases of beneficial TE-caused modifications to the genomes of higher primates, which strongly support our TE-Thrust hypothesis.

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A minoria impera: cientistas descobrem o ponto principal para a irradiação de ideias

Minority Rules: Scientists Discover Tipping Point for the Spread of Ideas

ScienceDaily (July 26, 2011) — Scientists at Rensselaer Polytechnic Institute have found that when just 10 percent of the population holds an unshakable belief, their belief will always be adopted by the majority of the society. The scientists, who are members of the Social Cognitive Networks Academic Research Center (SCNARC) at Rensselaer, used computational and analytical methods to discover the tipping point where a minority belief becomes the majority opinion. The finding has implications for the study and influence of societal interactions ranging from the spread of innovations to the movement of political ideals.

"When the number of committed opinion holders is below 10 percent, there is no visible progress in the spread of ideas. It would literally take the amount of time comparable to the age of the universe for this size group to reach the majority," said SCNARC Director Boleslaw Szymanski, the Claire and Roland Schmitt Distinguished Professor at Rensselaer. "Once that number grows above 10 percent, the idea spreads like flame."

As an example, the ongoing events in Tunisia and Egypt appear to exhibit a similar process, according to Szymanski. "In those countries, dictators who were in power for decades were suddenly overthrown in just a few weeks."

The findings were published in the July 22, 2011, early online edition of the journal Physical Review E in an article titled "Social consensus through the influence of committed minorities."

An important aspect of the finding is that the percent of committed opinion holders required to shift majority opinion does not change significantly regardless of the type of network in which the opinion holders are working. In other words, the percentage of committed opinion holders required to influence a society remains at approximately 10 percent, regardless of how or where that opinion starts and spreads in the society.

To reach their conclusion, the scientists developed computer models of various types of social networks. One of the networks had each person connect to every other person in the network. The second model included certain individuals who were connected to a large number of people, making them opinion hubs or leaders. The final model gave every person in the model roughly the same number of connections. The initial state of each of the models was a sea of traditional-view holders. Each of these individuals held a view, but were also, importantly, open minded to other views.
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Read more here/Leia mais aqui: Science Daily

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Phys. Rev. E 84, 011130 (2011) [8 pages]
Social consensus through the influence of committed minorities

J. Xie1, S. Sreenivasan1,2,*, G. Korniss2, W. Zhang3, C. Lim3, and B. K. Szymanski1 

1Department of Computer Science, Rensselaer Polytechnic Institute, 110 8th Street, Troy, New York 12180, USA
2Department of Physics, Rensselaer Polytechnic Institute, 110 8th Street, Troy, New York 12180, USA
3Department of Mathematics, Rensselaer Polytechnic Institute, 110 8th Street, Troy, New York 12180, USA

Received 17 February 2011; revised 25 April 2011; published 22 July 2011

We show how the prevailing majority opinion in a population can be rapidly reversed by a small fraction p of randomly distributed committed agents who consistently proselytize the opposing opinion and are immune to influence. Specifically, we show that when the committed fraction grows beyond a critical value pc≈10%, there is a dramatic decrease in the timeTc taken for the entire population to adopt the committed opinion. In particular, for complete graphs we show that when ppc, Tc~lnN. We conclude with simulation results for Erdős-Rényi random graphs and scale-free networks which show qualitatively similar behavior.

©2011 American Physical Society

URL: http://link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevE.84.011130

DOI: 10.1103/PhysRevE.84.011130

PACS: 02.50.Le, 87.23.Ge, 89.75.Hc

*Corresponding author: sreens@rpi.edu

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos (mais de 300) podem ler gratuitamente este artigo da Physical Review E e de mais 22.440 publicações científicas.

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NOTA DESTE BLOGGER:

Quer dizer então que, cientificamente, a opinião de uma minoria é que prevalece? Os teóricos do Design Inteligente seriam considerados uma minoria? A TDI seria cientificamente aceita conforme prescreve este artigo científico???

Constante de Hubble: uma nova maneira de medir a expansão do universo

Hubble Constant: A New Way to Measure the Expansion of the Universe

ScienceDaily (July 27, 2011) — Using a measurement of the clustering of the galaxies surveyed, plus other information derived from observations of the early universe, researchers have measured the Hubble constant with an uncertainly of less than 5 percent. The new work draws on data from a survey of more than 125,000 galaxies.



The 6df Galaxy Survey data, each dot is a galaxy and Earth is at the center of the sphere. (Credit: Image courtesy of International Centre for Radio Astronomy Research)


A PhD student from The International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR) in Perth has produced one of the most accurate measurements ever made of how fast the Universe is expanding.

Florian Beutler, a PhD candidate with ICRAR at the University of Western Australia, has calculated how fast the Universe is growing by measuring the Hubble constant.

"The Hubble constant is a key number in astronomy because it's used to calculate the size and age of the Universe," said Mr Beutler.

As the Universe swells, it carries other galaxies away from ours. The Hubble constant links how fast galaxies are moving with how far they are from us.

By analysing light coming from a distant galaxy, the speed and direction of that galaxy can be easily measured. Determining the galaxy's distance from Earth is much more difficult. Until now, this has been done by observing the brightness of individual objects within the galaxy and using what we know about the object to calculate how far away the galaxy must be.

This approach to measuring a galaxy's distance from Earth is based on some well-established assumptions but is prone to systematic errors, leading Mr Beutler to tackle the problem using a completely different method.

Published July 26 in the Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Mr Beutler's work draws on data from a survey of more than 125,000 galaxies carried out with the UK Schmidt Telescope in eastern Australia. Called the 6dF Galaxy Survey, this is the biggest survey to date of relatively nearby galaxies, covering almost half the sky.
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Read more here/Leia mais aqui: Science Daily

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The 6dF Galaxy Survey: baryon acoustic oscillations and the local Hubble constant

Florian Beutler1,*, Chris Blake2, Matthew Colless3, D. Heath Jones4, Lister Staveley-Smith1, Lachlan Campbell5, Quentin Parker3,6, Will Saunders3, Fred Watson3

Article first published online: 25 JUL 2011

DOI: 10.1111/j.1365-2966.2011.19250.x

Monthly Notices of the Royal Astronomical Society © 2011 RAS

Keywords: surveys; cosmology: observations; dark energy; distance scale; large-scale structure of Universe

ABSTRACT

We analyse the large-scale correlation function of the 6dF Galaxy Survey (6dFGS) and detect a baryon acoustic oscillation (BAO) signal at 105 h−1 Mpc. The 6dFGS BAO detection allows us to constrain the distance–redshift relation at zeff= 0.106. We achieve a distance measure of DV(zeff) = 457 ± 27 Mpc and a measurement of the distance ratio, rs(zd)/DV(zeff) = 0.336 ± 0.015 (4.5 per cent precision), where rs(zd) is the sound horizon at the drag epoch zd. The low-effective redshift of 6dFGS makes it a competitive and independent alternative to Cepheids and low-z supernovae in constraining the Hubble constant. We find a Hubble constant of H0= 67 ± 3.2 km s−1 Mpc−1 (4.8 per cent precision) that depends only on the Wilkinson Microwave Anisotropy Probe-7 (WMAP-7) calibration of the sound horizon and on the galaxy clustering in 6dFGS. Compared to earlier BAO studies at higher redshift, our analysis is less dependent on other cosmological parameters. The sensitivity to H0 can be used to break the degeneracy between the dark energy equation of state parameter w and H0 in the cosmic microwave background data. We determine that w=−0.97 ± 0.13, using only WMAP-7 and BAO data from both 6dFGS and Percival et al. (2010).


We also discuss predictions for the large-scale correlation function of two future wide-angle surveys: the Wide field ASKAP L-band Legacy All-sky Blind surveY (WALLABY) blind H i survey (with the Australian Square Kilometre Array Pathfinder, ASKAP) and the proposed Transforming Astronomical Imaging surveys through Polychromatic Analysis of Nebulae (TAIPAN) all-southern-sky optical galaxy survey with the UK Schmidt Telescope. We find that both surveys are very likely to yield detections of the BAO peak, making WALLABY the first radio galaxy survey to do so. We also predict that TAIPAN has the potential to constrain the Hubble constant with 3 per cent precision.

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este artigo do Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e de mais 22.440 publicações científicas.

Metade do calor da Terra vem do decaimento radioativo

terça-feira, julho 26, 2011

Metade do calor da Terra vem do decaimento radioativo

Com informações da PhysicsWorld - 26/07/2011



A metade da esquerda mostra a simulação da produção de geoneutrinos, e a metade da direita mostra a estrutura da Terra.[Imagem: Kamland/Stanford]

Geoneutrinos
Cerca de 50% do calor liberado pela Terra é gerado pelo decaimento radioativo de elementos como o urânio e o tório.
Esta é a conclusão de uma equipe internacional de cientistas que usou o detector KamLand, no Japão, para medir o fluxo de antineutrino emanados do interior da Terra.
A cadeia de decaimento dos elementos radioativos libera também antineutrinos do elétron, que atravessam facilmente a Terra, podendo ser detectados próximo à superfície.
Em 2005, cientistas do KamLand anunciaram a detecção de 22 desses geoneutrinos. Ano passado, um grupo do experimento Borexino, na Itália, detectou 10 deles. Agora, a equipe do KamLand contou 111 dessas minúsculas partículas sem massa.
Calor da Terra
Os resultados combinados permitiram que o grupo calculasse que o fluxo de calor emanado do centro da Terra, fruto do decaimento radioativo, é de 20 TeraWatts (TW), com uma incerteza de 8 TW.
"Uma coisa que podemos dizer quase com certeza é que o decaimento radioativo sozinho não é suficiente para explicar todo o calor da Terra," explica Stuart Freedman, colaborador do KamLand. "Se o resto é calor primordial ou se vem de outra fonte é uma questão ainda sem resposta."
Os geofísicos calculam que o calor flui do interior da Terra para o espaço a uma taxa de 44 x 1012 Watts (TW). Mas ainda não estava claro quanto desse calor é fruto do decaimento radioativo e quanto dele é um resquício do calor primordial, gerado na formação do planeta.
Os novos resultados indicam que 20 TW são gerados pelo decaimento radioativo - 8 TW da cadeia de decaimento do urânio-238; 8 TW do tório-232 e 4 TW do potássio-40.


O detector KamLand é uma gigantesca esfera contendo 1.000 toneladas de óleo mineral, localizado nas profundezas de uma mina subterrânea no Japão. [Imagem: Kamland/Stanford]

Detector de antineutrinos
O detector KamLand (Kamioka Liquid Scintillator Antineutrino Detector) é uma gigantesca esfera contendo 1.000 toneladas de óleo mineral, localizado nas profundezas de uma mina subterrânea no Japão, para que a camada de rochas o proteja dos raios cósmicos.
O material do interior do balão é monitorado constantemente por 1.800 tubos fotomultiplicadores.
Quanto um antineutrino atinge um próton no óleo gera-se um nêutron e um pósitron (um anti-elétron). O pósitron move-se uma pequena distância dentro do óleo, ionizando suas moléculas, o que causa a liberação de um flash de luz.
O pósitron então se choca com um elétron, aniquilando ambos com a emissão de dois fótons de raios gama.
O papel dos tubos fotomultiplicadores é detectar essas emissões de luz. A energia do antineutrino pode ser calculada a partir da intensidade do brilho liberado no processo.
Alguns milissegundos depois, o nêutron gerado na chegada do antineutrino é capturado por um próton, formando um deutério, o que também causa a emissão de um raio gama, igualmente detectado pelos fotomultiplicadores.
Identificando os dois sinais coletados pelos fotomultiplicadores, os cientistas observam suas separações no tempo, para identificar o que foi originado pelos extremamente raros antineutrinos e o que é resultado da "radiação de fundo".
Bibliografia:

Partial radiogenic heat model for Earth revealed by geoneutrino measurements
The KamLAND Collaboration
July 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/ngeo1205

PD em modelagem climática com bolsa da FAPESP

26/07/2011

Agência FAPESP – O Projeto Temático “Avaliações de impactos e vulnerabilidade às mudanças climáticas no Brasil e estratégias de opções de adaptação” oferece uma posição de bolsa de pós-doutorado de dois anos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista (SP), para desenvolver pesquisa em modelagem climática regional na América do Sul usando o modelo regional Eta.

Um dos objetivos do projeto é melhorar o entendimento dos impactos das mudanças climáticas e identificar as regiões que potencialmente possam ser afetadas por essas mudanças, assim como das vulnerabilidades das pessoas que morem nessas áreas de risco no Brasil.



Projeto Temático no Inpe tem oportunidade de pós-doutoramento para desenvolver pesquisa em modelagem climática regional na América do Sul (Inpe)

Os setores envolvidos são: recursos hídricos, sistemas sociais, desastres naturais de origem meteorológica e megacidades. Os candidatos deverão ter experiência em modelagem climática regional (desenvolvimento do modelo e efetuar testes e rodadas).

O trabalho se concentrará em estudos de mudança climática sobre a América do Sul, usando os modelos globais do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e outros, como condições de contorno para o modelo regional Eta – versão para mudanças climáticas.

O trabalho vai consistir de efetuar rodadas em alta resolução do modelo Eta no nível multidecadal, incluindo análises de extremos para o clima do presente e futuro.

Mais informações sobre o projeto: www.ccst.inpe.br.

Os candidatos deverão enviar currículo vitae, cartas de duas referências e uma carta explicando o interesse na vaga em modelagem climática. Os documentos deverão ser enviados em formato PDF para o coordenador do projeto, José Marengo Orsini (Jose.marengo@inpe.br), até o dia 30 de julho de 2011.

Os candidatos serão contatados para entrevista, pessoalmente ou por Skype ou telefone.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.333,40 mensais), Reserva Técnica e Auxílio Instalação. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

O bolsista de PD, caso resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão publicadas no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.

Instituto de Biologia da Unicamp ganha nova biblioteca

26/07/2011

Agência FAPESP – A nova biblioteca do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi inaugurada em 22 de julho.

Em um moderno prédio de dois pavimentos e 1.068 m2, com áreas para estudo individual e em grupo, auditório, videoteca, centro de memória, estantes deslizantes e rede de internet sem fio, a nova biblioteca abrigará um acervo composto por 22 mil volumes, que é considerado um dos maiores e melhores do país na área de ciências biológicas e biomédicas.


Com modernas instalações, prédio abrigará um dos maiores acervos do país na área de ciências biológicas e biomédicas (Unicamp)

Segundo a Unicamp, a nova Biblioteca do IB foi incluída no Planejamento Estratégico Institucional da universidade e construída com recursos do Plano de Expansão de Vagas da Graduação. O prédio ficou pronto em agosto do ano passado, mas ainda carecendo da infraestrutura interna, que foi concretizada com verbas da Reserva Técnica Institucional da FAPESP.

Os alunos estão se beneficiando da nova infraestrutura desde abril, quando os livros foram transferidos para o novo prédio a fim de viabilizar a reforma do espaço antigo, onde permaneceram apenas os periódicos.

De acordo com a diretora técnica do IB, Ana Rabetti, a nova biblioteca segue as novas tendências, dispondo de serviços eletrônicos de acesso às informações e disponibilizando documentos tanto via base de dados como pela internet.

“As teses estão todas digitalizadas e os sistemas de acesso a pesquisas e de empréstimos e devoluções de documentos também são informatizados. Em 2010, registramos 62 mil empréstimos e consultas a livros, periódicos e CDs, e 743 mil acessos às teses com 147 mildownloads”, disse Rabetti.

Constantes fundamentais da natureza estão prestes a mudar


Constantes fundamentais da natureza estão prestes a mudar

Com informações do NIST - 21/07/2011
As constantes fundamentais da natureza são ajustadas a cada quatro anos, para incorporarem os avanços no conhecimento científico e nas tecnologias e precisões das medições. 
[Imagem: Mohr/Talbott/NIST]

Constantes fundamentais da natureza
A força eletromagnética ficou um pouco mais forte. A gravidade ficou um pouco mais fraca. E agora se conhece um pouco melhor o tamanho do menor "quantum" de energia.
Os novos valores das constantes fundamentais da natureza, recomendados internacionalmente, acabam de ser divulgados pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), dos Estados Unidos.
Mas não há motivos para pânico e nem para falsas expectativas: a sua geladeira não passará a grudar no ímã e nem você se sentirá mais leve por uma presumida "dieta da gravidade".
As constantes fundamentais da natureza, que vão de algumas bem famosas, como a velocidade da luz, até outras bem obscuras, como o deslocamento da frequência de Wien, são ajustadas a cada quatro anos, para incorporarem os avanços no conhecimento científico e nas tecnologias e precisões das medições.
Estes últimos valores chegam bem na hora, quando está para ser votado um plano para redefinir as unidades básicas do Sistema Internacional de Unidades (SI), como o quilograma e o ampere, exclusivamente em termos das constantes fundamentais.
Os valores são determinados pela Comissão de Dados para Ciência e Tecnologia (CODATA) - Força Tarefa sobre as Constantes Fundamentais.
Constante alfa
Embora os valores ajustados reflitam alguns desenvolvimentos científicos significativos ao longo dos últimos quatro anos, na maior parte dos casos a melhor notícia que se pode ter sobre o valor de uma constante fundamental é uma redução da incerteza - os cientistas passam a saber o valor com mais precisão.
A incerteza no valor da constante alfa, por exemplo (α = 7,297.352.5698 x 10-3), que determina a intensidade da força eletromagnética, foi reduzida pela metade, chegando agora a 0,3 parte por bilhão (ppb).
Como a constante alfa pode ser medida em uma escala muito grande de fenômenos, a consistência das medições funciona como um barômetro da compreensão geral da física que os cientistas têm.
A constante alfa também será uma constante crítica depois de uma cada vez mais provável redefinição do SI: ela continuará a ser uma constante determinada experimentalmente, enquanto alguns outros valores serão fixados para definir as unidades de medida básicas.
Constante de Planck
A constante de Planck, h, que define o tamanho do menor "quantum" (pacote) de energia possível, e é central para os esforços de redefinição da unidade de massa do SI, também melhorou.
O último valor de h (6,626.069.57 x 10-34 joule/segundo) leva em consideração uma medição do número de átomos em uma esfera de silício altamente enriquecido. Esse valor atualmente não coincide com o outro método fundamental para determinar h, conhecido como o watt-equilíbrio.
Mesmo assim, quando todos os valores são combinados, a incerteza global de h (44 ppb) é menor do que em 2006, e os valores das duas técnicas estão ficando mais próximos um do outro.
Diminuição da gravidade
Os novos valores também incorporam duas novas medições experimentais de G, a constante da gravitação de Newton, que determina a força da gravidade.
O último valor de G (6,673.84 x 10-11 m3 kg-1 s-2) é cerca de 66 partes por milhão menor do que o valor de 2006.
Foram feitos outros ajustes em constantes como o raio do próton e outras constantes relacionadas aos átomos e gases, como as constantes molar e Rydberg.

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