Máximo Sandín 'falou e disse': O crepúsculo de um mito - crítica ao darwinismo

sexta-feira, março 18, 2011

MÁXIMO SANDÍN DENUNCIA A MANUTENÇÃO DO DARWINISMO PARA SUSTENTAR PRÁTICAS ANTIÉTICAS, COMO A EUGENIA E A DISCRIMINAÇÃO RACIAL

DIVULGAÇÃO

O biólogo espanhol acredita que a competição entre espécies está longe de explicar o complexo funcionamento da natureza

O biólogo Máximo Sandín e sua esposa Maria del Val em visita à Secretaria Municipal de Educação de RC

Rodrigo Salles

Os efeitos do darwinismo na sociedade e na comunidade científica são nefastos. É nisso que acredita o biólogo Máximo Sandín, docente da Universidad Autónoma de Madrid, que participa de mesa-redonda na Unesp de Rio Claro com o tema “O crepúsculo de um mito: crítica ao darwinismo”. O evento, coordenado pelo professor e filósofo Romualdo Dias (Unesp), acontece nesta quinta-feira (17), às 14 horas, e conta com a presença do filósofo Maurício Abdalla (Ufes) e do biólogo Hércules Mendes (Unesp).

Para Sandín, a seleção natural e competição entre indivíduos e espécies, conceitos do darwinismo, são muito limitados para explicar o complexo funcionamento da vida no planeta. “Organismos e ecossistemas são sustentados por um equilíbrio delicado que somente agora, graças à tecnologia, começamos a desvendar. As características genéticas não mudam ao acaso, e sim por influência do meio ambiente”, explica.


A crítica do espanhol ao darwinismo pode ser encontrada em diversos artigos e livros, entre eles “Darwin, el sapo e la charca”, escrito em colaboração com Guillermo Agudelo e Maurício Abdalla, que é um dos debatedores da mesa-redonda desta quinta-feira. Parte da obra de Sandín está disponível no site www.somosbacteriasyvirus.com.

Entre seus mais fortes argumentos, o biólogo cita as mais recentes descobertas do Projeto Genoma Humano, consórcio científico internacional para o estudo do funcionamento dos genes da espécie humana. “Muito do que se pensava sobre mutações genéticas estava errado. Cada gene do DNA humano tem diversas funções e até agora não estão esgotadas as possibilidades. Dizer que somos o que somos por conta do acaso é uma estupidez. Nosso organismo, como de todos os seres vivos, é suscetível aos efeitos no meio em que estamos inseridos. Comida processada com conservantes e corantes, poluição do ar, do solo e da água, radiação dos televisores e telefones celulares, tudo isso são vetores de mutações. Podemos manipular e catalisar mudanças genéticas, mas é uma ilusão querer controlá-las. Não há como prever o resultado disso.”

O debate entre defensores do darwinismo e do criacionismo, para explicar a origem da vida no planeta, é um colóquio vazio, segundo Sandín. “Trata-se de um artifício dos darwinistas em afirmar a vitória da ciência, praticada por eles, sobre os dogmas religiosos. Esse debate infrutífero apenas serve para desviar o foco do verdadeiro cerne da questão.” 

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NOTA DESTE BLOGGER: Sempre afirmei aqui que a questão sobre a robustez epistêmica do Darwinismo era científica: no rigor do contexto de justificação teórica a teoria da evolução de Darwin passa com notas brilhantes ou é reprovada???

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A publicação de “A Origem das Espécies” por Charles Darwin, em 1859, de acordo com o espanhol, foi patrocinada por pessoas muito poderosas. “O contexto histórico é a Revolução Industrial, e a burguesia da Grã-Bretanha lutava por sua emancipação no plano político e ideológico. O pensamento de Darwin coube perfeitamente para justificar a primazia dessa elite, que queria comandar o mais poderoso império do mundo.”

No plano ideológico, social e de saúde pública, Sandín afirma que o darwinismo produziu sua cria mais nefasta: a eugenia.

Termo cunhado em 1883 por Francis Galton, primo de Darwin, eugenia significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações, seja física ou mentalmente. Em outras palavras, melhoramento genético.

O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução.

Nos EUA surgiu a eugenia negativa - aliança entre as teorias eugênicas europeias e o racismo já existente naquele país -, que consiste na eliminação das futuras gerações de incapazes (doentes, de raças indesejadas e empobrecidos) através da proibição de casamento, esterilização coercitiva e eutanásia. Como teoria, vicejou no final do século XIX, quando os imigrantes não-germânicos eram malvistos pelos descendentes dos primeiros colonizadores.

O patrocínio privado à eugenia começou nos EUA, nos anos iniciais do século XX. Financiadores tanto do racismo nos EUA, como da Revolução Russa eram os milionários americanos John D. Rockefeller, Harriman, Carnegie e tantos outros. Ao capital uniram-se cientistas de Harvard, Yale, Princeton e Stanford. De uma forma rápida e eficaz podemos dizer que Eugenia é a Ciência que se ocupa com o estudo e cultivo de condições que tendem a melhorar as qualidades físicas e morais de gerações futuras.

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NOTA DESTE BLOGGER: Qual foi realmente a verdadeira intenção da vinda de Theodosius Dobzhansky estabelecer a Genética no Brasil? Ele foi patrocinado pela Fundação Rockfeller? Quem pode nos ajudar esclarecer isso? Dr. Aldo Mellender, UFRGS, alguma luz???

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Sandín alerta que a eugenia continua ativa ao redor do globo. “Há não muitos anos, uma entidade dita filantrópica usou a fachada de campanha de vacinação anti-tetânica para fazer esterilização em massa de mulheres indígenas no México e nas Filipinas. Foi um grande escândalo, que logo foi abafado. Há indícios de vegetais transgênicos que promovem a esterilização em prol da eugenia”, revela o acadêmico.

O biólogo cita Bertold Brecht para afirmar que uma ideia dominante sempre é subserviente à que domina. “Obviamente, o darwinismo serve também para justificar a economia de mercado globalizado, onde o mais forte e adaptado engole aquele que não tem chance de competir. Ao contrário do que pensava Malthus, Spencer e Galton, o problema da pobreza não está na capacidade de produção de alimentos, e sim no nosso modelo econômico vigente. Nada justifica a prática da eugenia”, conclui.

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Quero ver agora o que a Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin vão dizer de Sandín: NÃO SABE O QUE É CIÊNCIA, NÃO ENTENDE O QUE É EVOLUÇÃO, Y OTRAS COSITAS MAIS.

Srs.: Ao contexto de justificação teórica -- as hipóteses transformistas de Darwin (um Australopithecus afarensis se transmutar em Antropólogo amazonense) são corroboradas pelas evidências ou pela aceitação a priori da maior ideia que toda a humanidade já teve???

Fui, nem sei por que, pensando que há muitas mentes brilhantes incapazes de ver a sua obtusa e empedernida relutância de se render às evidências científicas por causa de um compromisso de fé na ideologia do materialismo filosófico. As evidências??? Ora, que se danem as evidências, o que vale é a teoria de Darwin.

Pobre ciência...