A Nomenklatura científica acaba de lançar um documento 'ex-cathedra' para a futura Encíclica Epistêmica "Evolução: Darwin e Deus São Totalmente Compatíveis".
Os darwinistas ortodoxos fundamentalistas xiítas (são materialistas/naturalistas filosóficos) embora maioria nas universidades, institutos de pesquisas, e publicações científicas, resolveram, meio contrariados, mas por uma questão estratégica (não ferir sensibilidades dos crentes de subjetividades religiosas e o avanço das críticas científicas à evolução) aceitar o resultado da pesquisa científica.
Eu chamo isto de heresia ideológica, uma punhalada no coração de Darwin. Eu prometi a Darwin que não deixaria esta traição teórica acontecer. Afinal de contas, Darwin mesmo confidenciou em carta que se a sua teoria da evolução precisasse de 'alguma ajuda externa' (um jeito maroto de dizer 'Deus'), a sua teoria seria 'bulshit'. Eu também prometi aos crentes de subjetividades religiosas que denunciaria aqui esta tramóia.
Darwinistas ortodoxos fundamentalistas xiítas vocês têm muito a perder com isso: status como os arautos da verdade descritiva da história evolutiva. Além de serem acusados de traição a Darwin, serão passíveis de usarem agora a Novilíngua de "1984" de Orwell.
Crentes de subjetividades religiosas, aceitar este novo discurso de uma teoria que não é corroborada no contexto de justificação teórica, é aceitar um Cavalo de Tróia epistêmico, e com um agravante - o deus de vocês é muito pequeno.
Esta estratégia sórdida da Nomenklatura científica em cooptar os crentes de subjetividades religiosas aceitarem seus relatos sagrados de criação com a teoria da evolução de Darwin é análoga à experiência do sapo que ficou dentro de uma panela com água que foi aquecida vagarosamente...
A Nomenklatura científica sabe há muito tempo - desde 1859 - que a questão não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos sagrados de criação, mas se as evidências encontradas na natureza corroboram as especulações de Darwin. Como sabe que não corroboram, para a Nomenklature científica é mais confortável agora até 'dialogar' com os crentes de subjetividades religiosas para depois aniquilá-los maquiavelicamente.
Palestras, seminários e até conferências acadêmicas neste viés já estão em curso no mundo inteiro. Aqui no Brasil, a primeira será em setembro/2009 na Unisinos, São Leopoldo, RS: Ecos de Darwin.
Depois desta estratégia da Nomenklatura científica de convencimento em massa dos religiosos, Göebbels agora parece um menino de jardim de infância, de calças curtas e pirulito na mão, tentando convencer as multidões sobre a verdade única ...
O nome disso é desonestidade intelectual, pois a realidade que se vê nas salas de aulas do ensino fundamental, médio e superior, e na Grande Mídia, é que a visão de Darwin sobre a origem e evolução da diversidade e complexidade das coisas bióticas é totalmente incompatível com as visões de criação das subjetividades religiosas.
Mudar o discurso agora é cometer 171 epistêmico e, pior de tudo, cometer um crime de lèsé majesté contra Darwin...
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PDF gratuito da pesquisa aqui.