La Paleantropologia y la Síndrome del Paraguay

sábado, outubro 18, 2008

Los hermanos del Paraguay que me perdoem, mas o Paraguai é um país onde os produtos de marcas famosas são falsificados livre e impunemente, de modo que uma coisa não confiável já atende hoje pelo apodo de “Coisa do Paraguai”.

A paleantropologia, e aqui eu vou levantar a ira de alguns paleantropólogos, é uma ciência onde a busca pelo tal de “elo perdido” na evolução humana é uma onde já vimos várias fraudes, algumas delas por quase 50 anos [Homem de Piltdown], que a Nomenklatura científica, aqui e ali apanha cientistas desonestos com a mão na cumbuca, mas sabia há mais tempo do que nós simples mortais.

Razão? Há um exagerado egocentrismo dos cientistas em quererem corroborar a transição antropóides-humanos num contexto de justificação teórica. Questão de primazia. Egos inchados e subjetividades ideológicas [naturalismo/materialismo filosófico mascarado de ciência]. Daí o vale-tudo. Daí a “Síndrome del Paraguay”.

Destaco aqui um artigo bem antigo de Franz Weidenreich, de 1945, “The Puzzle of Pithecanthropus” [O enigma do Pithecanthropus] que retrata muito bem o passado e o presente do comportamento esdrúxulo de alguns cientistas marotos. [PDF gratuito]

“Tem se tornado quase uma regra em paleantropologia quando um novo tipo de hominídeo é recuperado que dificilmente um não seja proclamado como estando na linhagem que vai dar no homem moderno. Este tipo geralmente é considerado como sendo um representante de um ramo colateral extinto sem nenhuma relação no problema da ancestralidade do “Homo sapiens.” Eu não compartilho deste preconceito. Como eu tenho demonstrado repetidamente em outro lugar, não existe a mínima justificação para todas essas afirmações. Elas são completamente arbitrárias e baseadas em impressões puramente subjetivas. Nós não sabemos de nenhum critério morfológico que testifique da especificidade genérica de qualquer forma hominídea, até aqui, que tenha vindo à luz.” [1]

Será que mudou alguma coisa de 1945 para 2008? Enquanto isso, a “Síndrome del Paraguay” tem prevalecido e exercido grande influência no anúncio das descobertas paleantropológicas.

Fui, pois não é somente um “elo pedido”, mas toda uma corrente perdida. Muitas dessas descobertas são verdadeiras estórias da carochinha para adultos poderem dormir e não se sentirem psicologicamente aterrorizados se a sua Weltanschauung for apenas a projeção de suas mentes. Ópio materialista que entorpece os sentidos e o entendimento científico objetivo.

NOTA:

1. “It has become almost a rule in paleoanthropology that when a new hominid type is recovered scarcely one is proclaimed as lying in the line which leads to modern man. The type is usually held to be a representative of an extinct side-branch with no bearing on the problem of the ancestry of "Homo sapiens." I do not share this prejudice. As I have repeatedly shown elsewhere there is not the slightest justification for all those claims. They are completely arbitrary and based on purely subjective impressions. We do not know of any morphological criterion which testifies the generic specificity of any hominid form which, so far, has come to light.”