O fato, Fato, FATO da evolução segundo alguns evolucionistas

quinta-feira, outubro 23, 2008

Que a evolução é um fato, Fato, FATO aceito a priori, pouca gente sabe, especialmente os leigos, e ninguém da Nomenklatura científica que sabe disso ousa discutir ou mencionar em público que esta verdade científica é aceita pela fé [Argh, isso é como cometer um assassinato!!! Obrigado, Darwin por esta pérola de citação], mas aqui e ali alguns evolucionistas academicamente honestos e convencidos pelas evidências encontradas nas suas pesquisas não deixam de mencionar o verdadeiro status epistêmico da teoria geral da evolução no contexto de justificação teórica.

Eis aqui dois exemplos mencionados recentemente em publicações científicas de renome:

“Um dos problemas mais antigos [SIC ULTRA PLUS 1] em biologia evolutiva permanece não resolvido em grande parte. […] Historicamente, os sintetizadores neodarwinistas enfatizaram a predominância das micromutações na evolução, enquanto outros notaram as semelhanças entre algumas mutações dramáticas e as transições evolutivas para argumentarem a favor do macromutacionismo.” [1]

“Um debate persistente [SIC ULTRA PLUS 2] em biologia evolutiva é um sobre a continuidade da microevolução e a macroevolução — se as tendências macroevolutivas são governadas pelos princípios da microevolução.” [2]

Fui, cada vez mais cético da teoria geral da evolução [nunca definida nos melhores livros-texto de Biologia do ensino médio e superior].

Kuhn afirmou que quando um paradigma entra em crise, os que praticam ciência normal [Nomenklatura científica] escondem as anomalias, varrem-nas para debaixo do tapete epistêmico, e seguem a vida científica como se nada de grave tivesse acontecido.

Ele também afirmou que uma nova geração de cientistas mais aberta à novas idéias e que não irão “esconder” essas anomalias, somente terão espaço quando a velha geração passar pela solução biológica.

Ó solução biológica demorada, sô!!!

NOTAS:

[1] STERN, David L. “Perspective: Evolutionary Developmental Biology and the Problem of Variation,” Evolution 2000, 54, 1079-1091. A contribution from the University of Cambridge. “One of the oldest problems in evolutionary biology remains largely unsolved. […] Historically, the neo-Darwinian synthesizers stressed the predominance of micromutations in evolution, whereas others noted the similarities between some dramatic mutations and evolutionary transitions to argue for macromutationism.”

[2] SIMONS, Andrew M. “The Continuity of Microevolution and Macroevolution,” Journal of Evolutionary Biology 2002, 15, 688-701. A contribution from Carleton University. “A persistent debate in evolutionary biology is one over the continuity of microevolution and macroevolution — whether macroevolutionary trends are governed by the principles of microevolution.” [2]