O resultado disso faria com que a lacuna entre humanos e animais, eventualmente, seria muito maior do que é hoje. Darwin postulou que a forma mais alta de humanos viria da atual 'raça' caucasiana. Neste livro, que a Nomenklatura científica e nem a turma da KGB (revisores paritários, pá, oops peer-reviewers é très chic, chérie, très chic) querem que seja lido ou discutido, Darwin afirmou que a lacuna atual entre antropóides e humanos se encontra entre o gorila, do lado do macaco, e o Negro ou aborígene australiano, do lado humano:
"The break will then be rendered wider, for it will intervene between man in a more civilized state, as we may hope, than the Caucasian, and some ape as low as a baboon, instead of as present between the Negro or Australian and the gorilla." Charles Darwin, in The Descent of Man, Chapter 6, On the Affinities and Genealogy of Man.
Ideias têm consequências. Até as científicas.
QED: Darwin era sim racista!
Para ser lido à luz das seguintes notícias:
1. Em nota oficial, Atlético-PR confirma queixa por racismo contra Danilo
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1. Em nota oficial, Atlético-PR confirma queixa por racismo contra Danilo
O Atlético-PR tratou de forma lacônica o caso da suposta agressão racista contra o zagueiro Manoel, na partida diante do Palmeiras, quinta-feira, no Palestra Itália. Em uma curta nota, no site oficial, o clube confirma que denunciou o zagueiro Danilo por "injúria qualificada e discriminação racial."
O clube paranaense ingressou com uma queixa-crime na 23ª Delegacia de Polícia de São Paulo, após o incidente, no qual Manoel diz ter sido xingado de "macaco" pelo palmeirense, depois de receber uma cusparada no rosto.
O clube paranaense ingressou com uma queixa-crime na 23ª Delegacia de Polícia de São Paulo, após o incidente, no qual Manoel diz ter sido xingado de "macaco" pelo palmeirense, depois de receber uma cusparada no rosto.
Darwin vai ser chamado para depor a favor do Danilo?
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2. Como estudantes interpretam a discriminação em universidades do Rio - Apesar da imagem de país multicultural e tolerante, o preconceito existe e está presente no cotidiano e na sociedade brasileira em suas mais diversas formas. Na maioria das vezes, ele se mostra de maneira velada e não explícita e, a partir dele, acontecem as ações discriminatórias. É o que mostra o estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
