Suzana Singer, que assume hoje, diz ter como metas localizar eventuais problemas de apuração e mobilizar novos leitores
Jornalista incorporará ao seu trabalho a crítica de notícias da internet; "É um desafio novo, para o qual a função terá de se adequar", diz ela
Marisa Cauduro/Folha Imagem
A ombudsman Suzana Singer, que está na Folha desde 87 e foi editora de Cotidiano, diretora de Revistas e secretária de Redação
A jornalista Suzana Singer, 44, assume hoje as funções de ombudsman da Folha. Ela substitui o jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, que exerceu o cargo por dois mandatos, de abril de 2008 a fevereiro deste ano.
Singer será a primeira ombudsman após a fusão das redações da Folha e da Folha Online. Ela incorporará ao seu trabalho a crítica ao noticiário da internet. "É um desafio novo, para o qual a função terá de se adequar, já que o noticiário muda quase a cada minuto."
Entre as metas da nova ombudsman está a de ser mais ativa na localização de eventuais problemas de apuração das reportagens. "Pretendo, por exemplo, conversar com pessoas que foram entrevistadas pelo jornal", diz Singer.
Além disso, a ombudsman tentará mobilizar novos leitores. "Quero incentivar quem nunca escreveu a dar sua opinião sobre a Folha", diz.
Segundo Singer, a função, sobretudo em ano eleitoral, acaba atraindo um público mais afeito à militância política, geralmente comprometido com alguma candidatura.
Acesso integral aos assinantes da FSP e/ou UOL.
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NOTA DESTE BLOGGER:
Suzana, seja bem-vinda! O feminino de ombudsman em sueco é "ombudskvinna", mas a FSP prefere ombudsman.
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NOTA DESTE BLOGGER:
Suzana, seja bem-vinda! O feminino de ombudsman em sueco é "ombudskvinna", mas a FSP prefere ombudsman.