Let the sunlight in on climate change
27 January 2010Magazine issue 2745.
The IPCC was tasked by the governments of the world to deliver an encyclopedic consensus on the state of knowledge about one of the most far-reaching yet divisive questions of our time. And this grouping of thousands of scientists, taking time out from their regular jobs has, for more than two decades, delivered. Thanks to the IPCC's work, the world's nations have come together to decide that we must prevent our planet warming by more than 2 °C - even if achieving that goal is proving difficult, to say the least.
The IPCC has achieved much, but is it time for a rethink? (Image: Frank Krahmer/Getty)
The serious error, [*] reported here two weeks ago, that led to the inclusion in an IPCC report of mistaken claims about how fast Himalayan glaciers are melting is undoubtedly damaging to the panel's reputation. But it does not in any way undermine the conclusion that human-induced climate change is happening, is dangerous and requires urgent action.
However, the IPCC's heroic days are probably over. The case for anthropogenic climate change has been established; the Nobel prize is won. So it is time for a rethink of where the IPCC is going, and what its future role should be. Two years ago, in the aftermath of the last major assessment report, many scientists argued that the task should have begun then. It is no less urgent now.
We still need the IPCC to serve as a seeker of truth whose deliberations are open to scrutiny. There is plenty of new science to assess. But it makes little sense to have to wait six years between assessments: though reflection, and time for the replication of findings, are essential, why not have an annual report?
The organisation also needs to be more focused on providing the science that will address emerging policy challenges. Its best recent work is in its special reports on topics such as aircraft emissions. A special report on geoengineering would be invaluable, as would a dispassionate assessment of how to measure and verify national greenhouse gas emissions, and carbon sinks such as soils and forests.
Should the IPCC remain as an intergovernmental body - in other words, answerable to national governments from around the world? Yes, it probably should. It was the US, during the Reagan presidency back in the 1980s, that insisted on this. At the time, many scientists were dismayed, fearing political interference in the panel's published reports. But these fears largely failed to materialise, and the fact that national governments all sign off each report has reinforced the IPCC's authority. But public attitudes to science are changing. The IPCC was established before the internet revolution. Like it or not, its closed world of peer review is no longer possible, let alone desirable.
The job of scientists is to test theories to destruction, which inevitably makes science adversarial at times. Dispute is good; consensus stultifies. It is neither surprising nor disturbing that disputes about the science break out, within the IPCC and outside it, and such disagreements need to be out in the open. [**]
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NOTAS IMPERTINENTES DESTE BLOGGER:
[*] Marcelo Leite, da Folha de São Paulo, considerou a questão como fajuta:
Aconteceu de novo: uma referência fajuta foi parar num documento sobre aquecimento global e gerou uma afirmação bombástica reproduzida por toda parte. Neste caso, foi o "Quarto Relatório de Avaliação" (AR4) do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). A certa altura, o AR4 afirma que as geleiras do Himalaia estão retrocedendo e poderiam sumir até 2035.
Só que a referência fajuta do IPCC ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Vide comentários deste blogger aqui.
[**] A disputa é boa, o consenso emburrece! A ciência tem que testar as teorias até a destruição, e as opiniões discordantes têm que estar ocorrendo publicamente! Gente, aplique isso à maneira como a Nomenklatura científica internacional e tupiniquim vêm reagindo em relação à teoria da evolução e a teoria do Design Inteligente: este blogger denuncia há uma década as muitas dificuldades fundamentais da teoria da evolução através da seleção natural no contexto de justificação teórica; da necessidade de uma revisão teórica ou simples descarte do neodarwinismo; da existência de uma teoria científica que detecta sinais de inteligência na natureza.
E o que nós vemos? Inquisição sem fogueiras na Akademia contra os críticos e oponentes do Konsenso; um silêncio pétreo da Nomenklatura científica que exige o comportamento de soldadinhos-de-chumbo (todo mundo pensando a mesma coisa e ninguém pensando em nada) dos cientistas e da Grande Mídia (que violenta despudoramente a cidadania dos leitores sonegando informações contrárias aos paradigmas consensuais) sobre esta realidade.
E o que nós vemos? Inquisição sem fogueiras na Akademia contra os críticos e oponentes do Konsenso; um silêncio pétreo da Nomenklatura científica que exige o comportamento de soldadinhos-de-chumbo (todo mundo pensando a mesma coisa e ninguém pensando em nada) dos cientistas e da Grande Mídia (que violenta despudoramente a cidadania dos leitores sonegando informações contrárias aos paradigmas consensuais) sobre esta realidade.
O que é bom em ciência é que a ciência e a mentira não podem andar de mãos juntas. Razão? A ciência é a busca pela verdade. Os cientistas devem seguir as evidências aonde elas forem dar. Elas estão apontando noutra direção do paradigma estritamente mecanicista: design inteligente!
Fui, nem sei por que, esperando contra a esperança que nós veremos novos dias e respiraremos novos ares de liberdade acadêmica na ciência para se debater quaisquer ideias, apesar de vocês...