Eu recebo um grande número de publicações científicas nacionais com revisão por pares ou simplesmente de divulgação científica popular. Nenhuma delas aborda as dificuldades fundamentais da atual teoria da evolução, a Síntese Evolutiva Moderna (ou neodarwinismo) no contexto de justificação teórica, e que uma nova teoria está sendo elaborada em uma década -- a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não pode ser selecionista pela montanha de evidências contrárias.
Por que esses editores não acolhem textos neste sentido? Por que comissões científicas de conferências, seminários e fóruns rejeitam trabalhos que abordam estas questões? Kuhn esclarece: quando as anomalias aumentam e o paradigma não respondem satisfatoriamente, a tendência natural da Nomenklatura científica é jogar essas dificuldades teóricas para debaixo do tapete, e se pratica ciência normal como se nada estivesse acontecendo. Gente, quanta desonestidade acadêmica!!!
E qual é a reação? É dispensar tratamento de choque e perseguição aos críticos e oponentes como se fossem todos leprosos epistêmicos. A Grande Mídia então é uma cortesã que vive das benesses e presentes dos mancebos da Nomenklatura científica: nada publicam a respeito. E dizem que são objetivos, livres e independentes. Nada mais falso. A Grande Mídia vive uma relação incestuosa com os atuais mandarins da Ciência, e só publicam o que convém aos paradogmas queridinhos da Akademia. Que vergonha, a imprensa que se diz livre e investigativa. Nada mais falso. Quando a questão é questão é tutti cosa nostra, capice???
Fui, nem sei por que, pensando que nada se pode contra a verdade das evidências, a não ser a favor dessa verdade, e aonde as evidências nos levarem. Darwin, coitadinho, continua sem suas especulações transformacionistas sendo corroboradas no contexto de justificação teórica.
Srs., podem dizer que não sou colegial aqui neste blog, mas o nome para isso é desonestidade acadêmica e jornalismo científico chinfrim.
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