Pintando a fauna do passado
Análise de organela celular encontrada em fósseis de mais de 100 milhões de anos permite descobrir a cor de dinossauros com penas
Edição Online - 04/02/2010
© MICHAEL A.DIGIORGIO/YALE
Reprodução do Anchiornis huxleyi: cores chamativas, talvez para estimular o acasalamento
O estudo dos melanossomas, organelas celulares que contêm o pigmento melanina, preservados em fósseis de dinossauros pode mudar o tom dos trabalhos sobre dinossauros com penas daqui para a frente. Por meio da análise microscópica dessas estruturas, uma equipe de paleontólogos norte-americanos e chineses reconstituiu o padrão de cores de cada uma das penas do Anchiornis huxleyi, um dinossauro bípede que viveu entre 150 e 160 milhões de anos atrás na China.
De tamanho similar a uma galinha, esse animal do final do período Triássico tinha um corpo majoritariamente cinza-escuro ou preto, crista e pintas na área da face vermelho-alaranjadas e penas brancas nas asas e nas patas. Parecido com o de alguns pássaros modernos, o vibrante padrão de cores pode ter sido útil para chamar a atenção e estimular o acasalamento. As cores do dinossauro alado chinês foram apresentadas num artigo publicado hoje na versão online da revista científica Science.
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