Já imaginou armazenar terabytes de informação científica gratuitamente? É isso mesmo: informação científica armazenada e acessada gratuitamente.
Esta notícia do blog Wired já está dando o que falar: terabytes de espaço de armazenagem gratuitos nos servidores da Google para projetos científicos que quiserem compartilhar os dados livremente:
“O armazenamento preencherá uma grande necessidade para os cientistas que querem compartilhar abertamente seus dados, e permitiriam a cidadãos cientistas acessarem a uma quantidade inédita de dados a serem explorados. Por exemplo, duas bases de dados planejadas são todos os 120 terabytes de dados do telescópio espacial Hubble, e as imagens dos Palimpsestos de Arquimedes, o manuscrito do século 10 que inspirou o projeto de armazenagem de bases de dados do Google.
Isto parece ser uma opção promissora para algumas (embora, provavelmente, nem todas) as bases de dados de paleoantropologia. Porque isso ajuda a abordar duas maiores questões. Uma (em primeiro lugar na percepção de todos) é o acesso aos dados. Mas, ainda que isso seja problemático para muitas pessoas, eu quero dizer que uma ameaça muito maior é o futuro a longo prazo das bases de dados assim que os coletores originais se retirarem, perderem o interesse, morram, tornem-se extravagantes (não que eu conheça algum que seja extravagante...). O Google é gratuito, e eles mantêm backups!”
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Tirando o chapéu para John Hawks.