EurekAlert
Data de publicação: 2Janeiro de 2008
Contato: Cody Mooneyhan
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Federation of American Societies for Experimental Biology
A educação sobre a evolução é um ‘imperativo’ diz coalizão de organizações científicas e de ensino
17 organizações relatam sobre pesquisa nacional para determinar as opiniões públicas sobre a educação sobre a evolução
Uma coalizão de 17 organizações, incluindo a Academia Nacional de Ciências [National Academy of Sciences], o Instituto Americano de Física [American Institute of Physics], e a Associação Nacional de Professores de Ciência [National Science Teachers Association], está conclamando a comunidade científica para se envolver mais na promoção da educação científica, inclusive da evolução.
De acordo com um artigo que aparece na edição de Janeiro de 2008 do The FASEB Journal, a introdução da “não ciência” como o criacionismo e o design inteligente na educação em ciência irá solapar os fundamentos da educação científica. Alguns desses fundamentos incluem o uso do método científico, entender como atingir o consenso científico, e fazer distinção entre as explicações científicas e não-científicas de fenômenos naturais.
“Numa época quando as pessoas se beneficiaram imensamente da ciência e da razão, é irônico que algumas pessoas ainda rejeitem as ferramentas que lhes concedeu o privilégio de rejeitá-las,” disse Gerald Weissmann, MD, Editor-chefe do The FASEB Journal.
O artigo é baseado numa pesquisa nacional de prováveis 1,000 eleitores americanos. Os que responderam à pesquisa foram perguntados sobre suas atitudes em relação à ciência e aos cientistas, suas opiniões sobre a ciência evolutiva no contexto da educação, e suas opiniões quanto aos meios através dos quais a comunidade científica pode apoiar eficazmente o apoio para o ensino da evolução e matérias relacionadas.
A pesquisa revelou que os que responderam à pesquisa favoreceram o ensino da evolução em vez do criacionismo ou design inteligente. A pesquisa também revelou que os que responderam eram pessoas mais interessadas em ouvir sobre a evolução de cientistas, professores de ciências, e clérigos do que os juízes da Suprema Corte, celebridades, ou membros de grupos dirigentes das escolas.
A pesquisa também descobriu que existe uma relação entre o entendimento da ciência pelas pessoas e o apoio delas para o ensino da evolução. Os que responderam à pesquisa foram feitas três perguntas: uma relacionada com as placas tectônicas, uma relacionada com o uso apropriado de antibióticos, e uma relacionada à pré-história. Aqueles que responderam acuradamente as perguntas sobre esses assuntos foram muito inclinados em apoiar o ensino da evolução nas escolas.
“O resultado é que o mundo é redondo, os humanos evoluíram de espécies extintas, e Elvis [Presley] está morto,” acrescentou Weissmann. “Esta pesquisa é um brado de alerta para qualquer pessoa que apóia o ensino de informação baseado na evidência em vez de especulação ou esperança; as pessoas querem ouvir a verdade, e elas querem ouvi-la dos cientistas.”
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A coalizão de sociedades científicas que elaborou o artigo representa professores, biólogos, físicos, astrônomos, químicos e cientistas sociais. Estas organizações incluem:
American Association of Physics Teachers, American Astronomical Society, American Chemical Society, American Institute of Biological Sciences, American Institute of Physics, American Physical Society, American Physiological Society, American Society for Investigative Pathology, American Society for Pharmacology and Experimental Therapeutics, American Society of Human Genetics, Biophysical Society, Consortium of Social Science Associations, Geological Society of America, Federation of American Societies for Experimental Biology, National Academy of Sciences, National Science Teachers Association, and Society for Developmental Biology.
O FASEB Journal é publicado pela Federation of American Societies for Experimental Biology (FASEB), e é consistentemente ranqueado entre os três journals de biologia do mundo pelo Institute for Scientific Information. A FASEB é composta por 21 sociedades não lucrativas com mais de 80.000 membros, fazendo dela a maior de todas as coalizões de associações de pesquisa biomédica nos Estados Unidos. A FASEB avança a ciência biológica através da defesa colaborativa de políticas de pesquisas que promovam o progresso científico e a educação, e que resultem nas melhorias na saúde humana.
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NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:
Eu pretendo abordar ponto por ponto esta ‘declaração de guerra’ da Nomenklatura científica americana, e mostrar os sofismas e as inexatidões científicas desta pesquisa e das ‘solenes’ afirmações ad baculum de alguns de seus proponentes.