A X São Paulo Research Conferences sobre as “Origens da Vida” será realizada na USP de 19-21 de junho de 2008.
Naquele evento de 2008, cientistas e outros pesquisadores, até mitologistas [secularistas/materialistas e metafísicos presumo] vão tentar resolve o maior de todos os problemas científicos até hoje não resolvido: explicar cientificamente a origem da vida procariótica, especialmente do seu aparato de síntese das proteínas baseadas no DNA.
Este blogger vai submeter para aquela Comissão Científica um resumo estruturado de pôster considerando historicamente a dificuldade que os cientistas têm de elaborar teorias científicas das origens da vida tendo como gancho este parágrafo impertinente de Karl Popper:
“O que torna a origem da vida e do código genético um quebra-cabeça incômodo é isto: o código genético é sem nenhuma função biológica a menos que seja traduzido; isto é, a menos que resulte na síntese das proteínas cuja estrutura é estabelecida pelo código. Mas, como destaca [Jacques] Monod, a maquinaria pela qual a célula (pelo menos a célula não-primitiva que é a única que nós conhecemos) traduz o código ‘consiste pelo menos cinqüenta componentes macromoleculares que são eles mesmos codificados no DNA’. Assim, o código não pode ser traduzido a não ser usando certos produtos de sua tradução. Isto se constitui num círculo desconcertante: parece um círculo vicioso para qualquer tentativa de formar um modelo, ou uma teoria, da gênese do código genético.” [1]
O “Mysterium tremendum” continua “Mysterium tremendum”, e com a falência epistêmica, oops, débâcle é mais chique, das teorias de Oparin-Haldane e Urey-Miller e de outras teorias elaboradas no século 20 [acaso, necessidade, mais causas naturais, não guiadas ao longo de bilhões de anos], parece apontar noutra direção — tudo aquilo, mais causas inteligentes empiricamente detectadas na natureza: Design Inteligente!
NOTA:
1. “What makes the origin of life and of the genetic code a disturbing riddle is this: the genetic code is without any biological function unless it is translated; that is, unless it leads to the synthesis of the proteins whose structure is laid down by the code. But as [Jacques] Monod points out, the machinery by which the cell (at least the nonprimitive cell which is the only one we know) translates the code ‘consists of at least fifty macromolecular components which are themselves coded in DNA’. Thus the code cannot be translated except by using certain products of its translation. This constitutes a baffling circle: a vicious circle, it seems for any attempt to form a model, or a theory, of the genesis of the genetic code.” POPPER, Karl. “Scientific Reduction and the Essential Incompletness of All Science”, Studies in the Philosophy of Biology 259 (1974):270 Ênfase no original.
NOTA DESTE BLOGGER:
Este blogger está passando por um tremendo processo “evolutivo”. Aguarde e veja em 2008!!!