As dores de parto do desespero da Nomenklatura científica americana

terça-feira, dezembro 11, 2007


No dia 4 de janeiro de 2008, às 11:00 AM (Horário da Costa Leste), a National Academy of Sciences (NAS – Academia Nacional de Ciências) e o Institute of Medicine (IOM – Instituto de Medicina) fará o lançamento da publicação “Science, Evolution, and Creationism” [Ciência, Evolução e Criacionismo]. Um anúncio público de lançamento, que será feito no prédio da NAS, na 2100 C Street, NW, Washington, DC, após o que cópias do livro serão distribuídas e tornada disponível online no seguinte link: http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=11876

Esta edição do livreto “Science and Creationism” [Ciência e Criacionismo] completamente atualizada é escrita para quem quiser aprender mais sobre a ciência da evolução. Ele fornece uma sucinta visão de muitos avanços recentes do registro fóssil, biologia molecular, e uma nova área conhecida como biologia evolutiva de desenvolvimento [evo-devo] que têm trazido importante, nova e esmagadora evidência a favor da evolução. Ele mostra nitidamente que o estudo da evolução permanece uma das áreas mais ativa, robusta, e de amplo alcance em toda a ciência moderna.

Contudo, controvérsias sobre o ensino da evolução continuam nos Estados Unidos. Recentemente alguns oponentes da evolução têm apoiado a introdução de uma forma de criacionismo conhecida como “design inteligente” nas salas de aulas das escolas públicas ou têm argumentado que os professores de ciência devem encorajar o “pensamento crítico” ao discutirem “as controvérsias” em torno da evolução.

Este livro fornece explicações claras e exemplos intrigantes que enfatizam a robustez da ciência da evolução e a falta de controvérsia ao redor de se a evolução tem ocorrido e continua ocorrendo. É uma excelente fonte para entender como a evolução é central a muitas outras áreas da ciência e porque a evolução e não o criacionismo deve ser ensinado na sala de aula de ciência.”

+++++

Comentário impertinente deste blogger: Parece que o pessoal da NAS está no mundo da Lua, e nunca leu o que nós teóricos e proponentes da teoria do Design Inteligente propomos - o ensino objetivo da teoria da evolução, e que sinais de inteligência são empiricamente detectados na natureza.

Além disso, parece que os cientistas da NAS nunca leram “Contra o método” de Paul Feyerabend.

Para lançar um livreco desses aí, a Nomenklatura científica americana deve estar muito desesperada, e preocupada com os avanços do Design Inteligente na cultura americana, daí identificar o DI como criacionismo.

Senhores, a ciência nos remete às evidências, o resto é retórica.

Darwin foi muito mais liberal do que esses ditadores epistemológicos orwellianos: ele acreditava no livre exame das idéias e que as evidências é que deveriam dizer se uma teoria é cientificamente robusta ou não.