Por que o blog “Desafiando a Nomenklatura científica” não é aberto para comentários?

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Recebi e-mails de darwinistas seriamente interessados no debate civil e respeitoso perguntando por que o meu blog não é aberto para comentários. Há várias razões para que seja e continue sendo assim.

A primeira razão é a falta de civilidade e respeito no webespaço. Não sou afeito a ‘censurar’ opiniões divergentes, apesar de ter sido censurado e ter tido réplicas nunca publicadas pelos que deveriam ser guardiães da liberdade de expressão. Especialmente no que diz respeito a exposição de idéias científicas. Mesmo as consideradas ‘esdrúxulas’ e ‘absurdas’. Além disso, eu não suporto mal-educados.

A segunda é a falta de tempo: família, estudos, pesquisas e lazer que ninguém é de ferro. Prefiro colocar as idéias do DI como são expostas pelos seus teóricos e deixar que os oponentes se disponham primeiro a LER as teses do DI esposadas nos livros e nas pesquisas dos teóricos do DI como Michael Behe, William Dembski, e dos evolucionistas céticos.

A experiência nos debates tem demonstrado que a maioria dos oponentes nunca leu aquilo que combatem. Não perco meu tempo precioso com quem não gasta tempo com as idéias dos outros. Diferentemente da maioria dos biólogos, eu já li e sempre leio o “Origem das Espécies”, e as novas teorias da evolução que estão sendo propostas. Além disso, eu me apoio ‘em ombros de gigantes’.

Uma nota de esclarecimento: o blog não é, como rotulou um missivista, uma ‘cruzada’ contra Darwin. Não é uma cruzada, mas é um espaço livre de censura para denunciar que, quando o assunto é a TEORIA GERAL DA EVOLUÇÃO, a Nomenklatura científica é academicamente desonesta por não reconhecer nem debater publicamente as insuficiências epistêmicas do ‘longo argumento’ de Darwin. A Grande Mídia segue acriticamente o dogma darwinista.

As razões para blindar a Darwin não são razões científicas, mas interesses ideológicos velados do naturalismo/materialismo filosófico que posa matreiramente como ciência. Neste sentido, eu sou um iconoclasta, Finéias de Darwin! Por não acreditar que exista ‘theoria perennis’ em ciência. Nem mesmo a TDI! Sigo a Feyerabend aqui.

Outra coisa que me perguntaram é sobre a minha religiosidade. Quanto a esse questionamento, eu sigo estritamente a Darwin:

“Quanto aos meus sentimentos religiosos, acerca dos quais tantas vezes me têm perguntado, considero-os como assunto que a ninguém possa interessar senão a mim mesmo... Sistematicamente, evito colocar meu pensamento na Religião quando trato de Ciência...”. (Esboço autobiográfico de Darwin para a edição alemã de “Origem das Espécies”, Belo Horizonte: Villa Rica, 1994, p. 23).

Existem muitos evolucionistas que são céticos de certos aspectos fundamentais da teoria geral da evolução. Como vêem, eu estou em boa companhia.

NOTA BENE: A questão hoje em dia, não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de tradições religiosas, mas se elas são apoiadas pelas evidências. Elas não são e as evidências apontam noutra direção: Design Inteligente!