Após a publicação do nosso artigo “Uma reação típica da Nomenklatura científica” replicando o artigo “Contra a liberdade indiscriminada de expressão” de Claudio Weber Abramo, na casa de máquinas do “SS Darwinic” foi enviado urgentemente o sinal: “Estamos afundando e precisamos de socorro!” E o socorro veio prestamente com o artigo “A cruzada dos criacionistas contra Darwin e o evolucionismo” do Prof. Dr. Orlando Tambosi, então Professor de Filosofia e Ética do Curso de Jornalismo da UFSC.
O artigo do professor Orlando Tambosi, foi historicamente atualizado por conveniência ideológica. Nosso primeiro artigo “Desnudando Darwin: Ciência ou Ideologia? ou A relação incestuosa da mídia brasileira com a Nomenklatura científica” , salientou que a Academia não debate as dificuldades neodarwinistas e a mídia brasileira as omite dos leitores. O artigo “Uma reação típica da Nomenklatura científica” já refutava Tambosi.
Considerar o lado religioso não contribuiria para o debate. O diálogo não é entre surdos: Criacionistas x Darwinistas. A questão aqui é: como se faz jornalismo científico. A evolução é questionada por “evolucionistas agnósticos”. O artigo de Tambosi não causou surpresa. É a norma da Nomenklatura científica: “Na falta de argumentos científicos, refutem ad-hominem...!”
O Observatório da Imprensa publicou a nossa réplica a Tambosi: “O contra-ataque da Nomenklatura científica”, mas o website do Curso de Jornalismo da UFSC se negou a publicá-lo apesar de nossa solicitação. O nome disso em jornalismo é deixar de ‘ouvir o outro lado’, mas atende também pelo nome de CENSURA!