Ausência de evidência é sim evidência de ausência de evidência

sexta-feira, setembro 30, 2011

Absence of evidence and evidence of absence: evidential transitivity in connection with fossils, fishing, fine-tuning, and firing squads

Author: Sober, Elliott

Source: Philosophical Studies, Volume 143, Number 1, March 2009 , pp. 63-90(28)

Publisher: Springer

Abstract:

“Absence of evidence isn't evidence of absence” is a slogan that is popular among scientists and nonscientists alike. This article assesses its truth by using a probabilistic tool, the Law of Likelihood. Qualitative questions (“Is E evidence about H?”) and quantitative questions (“How much evidence does E provide about H?”) are both considered. The article discusses the example of fossil intermediates. If finding a fossil that is phenotypically intermediate between two extant species provides evidence that those species have a common ancestor, does failing to find such a fossil constitute evidence that there was no common ancestor? Or should the failure merely be chalked up to the imperfection of the fossil record? The transitivity of the evidence relation in simple causal chains provides a broader context, which leads to discussion of the fine-tuning argument, the anthropic principle, and observation selection effects.


Keywords: Anthropic principle; Bayesianism; Common ancestry; Evidence; Fine-tuning; Fossils; Likelihood

Document Type: Research article

DOI: 10.1007/s11098-008-9315-0

Affiliations:

1: Philosophy Department, University of Wisconsin, Madison, 5185 Helen C. White Hall, Madison, WI, 53706, USA, Email: ersober@wisc.edu

Publication date: 2009-03-01

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Quando da qualificação de minha dissertação de mestrado em História da Ciência, PUC-SP, em 2008, um dos membros da banca disse veementemente este jargão apologético em defesa de Darwin: "A ausência de evidência, não é ausência de evidência".

Não fiquei intimidado pela suas colocações ameaçadoras, apenas olhei serenamente nos seus olhos, defendi minhas posições de forma calma e mais historicamente defensável das posições defendidas por Mivart contra o papel da seleção natural de Darwin na origem e evolução das espécies. Ele sabia que, não somente Darwin, mas seus seguidores atuais, existe sim no contexto de justificação teórica, a ausência de evidência para corroborar as especulações transformistas de Darwin desde 1859.

Somente agora tomei conhecimento deste artigo de Sober de que a ausência de evidência é sim evidência de ausência. Como eu sei que este blog é lido por 11 entre 10 darwinistas, aquele professor irá baixar e ler o artigo de Sober. Espero que não use mais este argumento e da forma ríspida como usou. Não guardo mágoas e nem rancor dele, pois sei que a ciência é a busca pela verdade, e que o cientista deve seguir as evidências aonde elas forem dar.

Shalom!!! Como é bom ser vindicado por alguém de peso na Academia como Sober!!!