O alerta soou nos anos 1970s, por ocasião do surgimento de uma ciência baseada no DNA. Quem trombeteou para a própria comunidade científica que a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural não mais explicava as anomalias encontradas nas evidências? Cientistas evolucionistas como Niles Eldredge e Stephen Jay Gould que começaram a falar sobre o equilíbrio pontuado, Fred Hoyle que destacou os absurdos da evolução através de mutações aleatórias e as pressuposições de probabilidade.
Gould foi mais incisivo, pois em 1980 declarou a Síntese Evolutiva Moderna uma teoria científica morta, a esquerda americana criticou a sociobiologia e caiu de pau em cima de E. O. Wilson. Sören Lovtrup, um embriologista evolucionista sueco, afundou o darwinismo rotulando-o de mito de criação secularizado.
E qual é a lição que depreendo de tudo isso como historiador da ciência (ainda em formação): a Nomenklatura científica blinda Darwin de quaisquer críticas, mesmo as científicas. Não é que os problemas existentes contra as especulações transformistas de Darwin não sejam conhecidos pelos cientistas. Muito pelo contrário. Eles são conhecidos, mas não são revelados ao público. E qual é a conclusão que eu chego? Quando a questão é Darwin é tutti cosa nostra!!!
Pobre ciência...
P.S.: Vem aí uma nova teoria geral da evolução em 2020: a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que pela montanha de evidências negativas que comprovam a fragilidade epistêmica de Darwin, não pode e nem deve ser selecionista, e talvez incorpore aspectos lamarckianos. E qual é a atitude da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquins sobre o fato de Darwin estar nú epistemicamente? Enfiaram a viola no saco e estão no maior silêncio. Fontes seguras me revelaram que esta atitude de silêncio pétreo tem suas razões: é melhor não dar atenção porque tem muita coisa em jogo.
Eu sei que tem muita coisa em jogo:
Eu sei que tem muita coisa em jogo:
1. As reputações de Darwin, o homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve, e as de gente que fez carreira em cima de uma teoria científica que não é corroborada no contexto de justificação teórica.
2. A revelação de que é possível fazer ciência normal sem uma teoria a guiar as pesquisas. Afinal de contas, se desde 1980 a SÍNTE EVOLUTIVA MODERNA foi declarada uma teoria epistemicamente morta, sob qual referencial teórico a ciência normal vinha sendo praticada? Em cima de um cadáver epistemológico?
3. Cientistas são humanos, e como humanos, são orgulhosos. Ainda estou por ver um cientista que fez carreira em cima de uma teoria que, apesar de ter sido revelada uma teoria falida, que não esperneie, empaque que nem mula no seu queridinho referencial teórico, e que aceite o que as evidências estão revelando. Aliás, dentro da comunidade científica darwinista, evidências? que se danem as evidências, o que vale é a teoria!!!
4. É melhor não mexer se não vai feder muito, e esperar até 2020 vai ser tempo suficiente para se montar um discurso mais ou menos assim:
A ciência é um construto humano para a descrição da realidade, e como tal, é sujeito a revisão e até o simples descarte. A ciência progride, NOTA BENE, a ciência progride à medida em que novas evidências vão mostrando a necessidade de se rever teorias, hipóteses e modelos científicos.
Capice? O que está sendo revelado hoje como desastre epistêmico evolucionário, vai ser bradado como avanço científico!!! E os críticos, mesmo os científicos, serão esquecidos e, se lembrados, como pessoas que não entendiam todas as implicações do referencial teórico darwiniano, blá blá blá blá...
Capice? O que está sendo revelado hoje como desastre epistêmico evolucionário, vai ser bradado como avanço científico!!! E os críticos, mesmo os científicos, serão esquecidos e, se lembrados, como pessoas que não entendiam todas as implicações do referencial teórico darwiniano, blá blá blá blá...
HONESTIDADE CIENTÍFICA: ARTIGO EM BAIXA NA NOMENKLATURA CIENTÍFICA