Além da seleção natural, mas há quase 20 anos atrás

segunda-feira, maio 03, 2010



Beyond Natural Selection
Robert Wesson

In this broad and highly readable inquiry, Robert Wesson proposes an approach to evolution that is more in harmony with modern science than Darwinism or neoDarwinism. He emphasizes the importance for evolution of inner direction and the self-organizing capacities of life, a view that is better able to account for the chaotic nature of the evolutionary process and the inherent propensity of complex dynamic systems to grow more complex with time. Many examples of plants and animals support this idea, and Wesson includes both carefully documented scientific facts and intriguing anecdotes about the odd aberrations in natural selection.

Books by Robert Wesson include Cosmos and Metacosmos.

About the Author

Robert Wesson, a political scientist who has undergone ecdysis, is Senior Research Fellow at the Hoover Institute in Stanford, California.

Endorsements

"In many ways, this book is akin to a primer on current evolutionary theory. Yet, Wesson picks his points carefully as he builds the case that chaos theory offers a way of understanding order and pattern in evolution ... a coherent presentation of many contemporary evolutionary conundrums as they might be addressed through a chaos framework."
—Science Books & Films

January 1993
6 x 9, 369 pp., 10 illus.
$32.00/£23.95 (PAPER)
Text

ISBN-10:
0-262-73102-9
ISBN-13:
978-0-262-73102-7

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Source/Fonte: MIT Press

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NOTAS IMPERTINENTES DESTE BLOGGER:

1. Que o fato, Fato, FATO da evolução é um fato aceito a priori vem antes de Darwin com a publicação do Origem das Espécies em 1859 ninguém discute. Mas, até mesmo Darwin sabia que a seleção natural, apesar de considerá-la o seu mais importante mecanismo evolutivo, não era assim uma Brastemp no contexto de justificação teórica. Darwin só tinha dois exemplos imaginários: estão lá registrados no Origem das Espécies.

Thomas Huxley, Charles Lyell, Joseph e St. George Jackson Mivart (ex-protegé de Huxley, foi um cabra que tinha cojones e desafiou Darwin et caterva no papel e capacidade da seleção natural na origem das espécies) tinham restrições científicas e filosóficas e científicas. Até Alfred Russel Wallace não acreditava (Cruz, credo, isso é como cometer um assassinato epistêmico) neste poder na criação da mente humana.

2. Este blogger se envolveu nesta questão controversa e polêmica desde 1998, ano em que deixou de ser evolucionista de carteirinha após a leitura do livro A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997). A Nomenklatura científica, a despeito da montanha de evidências contrárias encontrada na literatura científica (um flagrante descompasso com a verdade I) e a Grande Mídia (um flagrante descompasso com a verdade II) sempre negaram de pés juntos que não havia crise nenhuma com a teoria da evolução do homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve.

Stephen Jay Gould afirmou em 1980 que o neodarwinismo era uma teoria científica morta que posava como ortodoxia somente nos livros didáticos. Robert Wesson, há quase 20 anos atrás também botou a boca no trombone sobre as insuficiências do neodarwinismo no contexto de justificação teórica.

Apesar de tudo isso, o MEC/SEMTEC/PNLEM tem o despautério de engabelar nossos estudantes aprovando livros didáticos de Biologia do ensino médio com uma teoria morta! Há três décadas, senhores! O nome disso é 171 epistêmico!!! E nenhum desses autores me processa por danos morais. Nem tem como. Eles sabem que vai Darwin vai sentar no banco dos réus comigo...

Nem Gould, tampouco Wesson poderiam ser rotulados de criacionistas ou defensores do Design Inteligente. Contudo, ao contrário do afirmado pela darwinistas ortodoxos, fundamentalistas, xiítas, pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, que a teoria da evolução através da seleção natural de Darwin é ROBUSTA, suas críticas apontam a FRAGILIDADE de uma teoria morta há 30 anos e que a Nomenklatura científica se recusa veementemente enterrar. Vão deixar para anunciar a nova teoria geral da evolução -- a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA para daqui a uma década.

3. Aprendi na universidade que a ciência abomina o vácuo epistemológico. Traduzindo em graúdos: sem um referencial teórico não se pratica ciência normal. O que os biólogos evolucionistas vão fazer de ciência normal nesta década, eu não sei dizer, pois estarão operando, fazendo ciência no vazio... Cruz, credo! Agora eu cometi um genocídio epistêmico!!!

Fui, nem sei por que, perguntando: Por que a teimosa resistência em permanecer ignorante desses fatos e impor este discurso único no ensino superior e médio? O nome disso não é educação. É outra coisa que me recuso citar aqui...