Por essa a Nomenklatura científica mundial não esperava – mais um livro de Michael Behe vai ser lançado. A julgar pelo comunicado à imprensa feito pela Free Press, de Nova Iorque – uma das editoras seculares respeitáveis dos Estados Unidos – novamente ela resolveu apostar alto na idéia controversa de Behe de que nós não precisamos mais da idéia ultrapassada de Darwin do século XIX para explicar a biologia da complexidade irredutível e da informação complexa especificada a partir do século XX.
Eu espero sinceramente que a Jorge Zahar Editor mais uma vez contribua para o avanço da ciência e a discussão livre de idéias nas universidades no Brasil traduzindo e publicando mais esta obra de Behe no selo "Ciência e Cultura".
Meninos da galera darwinista fundamentalista, vocês vão ter que engolir mais um livro do Behe.
Atenção KGB, é melhor convocar já a turma de 'reparos de danos' da casa de máquinas do 'HMS Darwinic' que este livro-torpedo de Behe vai afundá-lo de vez.
Alô, Nomenklatura científica mundial e tupiniquim, fiquem tranqüilas, mas não se esqueçam das lições paradigmáticas PKF [Popper, Kuhn e Feyerabend]: paradigma morto, paradigma posto...
Fui, feliz da vida por ajudar a desconstruir Darwin-ídolo!
+++++
The Edge of Evolution [A fronteira da evolução]
Michael J. Behe
The Free Press, 2007
Continuando o trabalho importante e controverso que começou no best-seller "A Caixa Preta de Darwin", este livro explora o lado roto da idéia mais influente de nossa era—a evolução darwiniana. Em poucas palavras, o darwinismo não diluído afirma que a vida se desenvolveu estritamente através da ação recíproca do acaso e da seleção natural. As mutações aleatórias lançadas por erros genéticos se espalham se elas ajudaram um mutante sortudo a deixar mais descendência do que outros de sua espécie.
A repetição incessante deste processo simples ao longo das eras não modificou apenas as coisas simples da vida. Ela construiu as maravilhas da biologia debaixo para cima, desde a maquinaria molecular complexas das células até e inclusive a mente humana.
Bem, esta é a história oficial, que é apresentada freqüentemente como um pacote de oferta—aceite ou deixe. Apesar disso, a teoria multifacetada de Darwin precisa ser cuidadosamente peneirada porque, na verdade, ela contém um número de idéias não relacionadas, e completamente separadas. O raciocínio científico, como muitos outros empreendimentos intelectuais, é simplesmente uma corrente lógica construída sobre fatos e pressuposições. Este livro pressupõe que qualquer pessoa bem informada e racional—com Ph.D. ou não—pode criticar a corrente lógica, questionar os fatos supostos, e desafiar as pressuposições.
Para nos ajudar a ver o que a mutação aleatória e a seleção natural podem fazer realmente, este livro faz uma abordagem incomum. A fim de ganhar uma idéia realista do poder da evolução darwiniana, ele deixa para trás a maioria das imagens populares—dinossauros, mamutes peludos, tentilhões de Galápagos bonitos—para focalizar principalmente no alicerce invisível da biologia, o mundo molecular da célula. Há duas razões vitais para isso: Em primeiro lugar, as mutações—o combustível da evolução darwiniana—elas mesmas são mudanças moleculares, onde o DNA de um organismo é alterado acidentalmente em relação aos de seus progenitores. Em segundo lugar, a operação mais complexa da vida ocorre ao nível de moléculas e células. As moléculas imperceptíveis são o nível do alicerce fundamental da vida. Assim, para localizarmos a fronteira da evolução, nós temos de examinar o alicerce da vida.