EXTRA! EXTRA! Novo livro de Behe será lançado em 2007.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Por essa a Nomenklatura científica mundial não esperava – mais um livro de Michael Behe vai ser lançado. A julgar pelo comunicado à imprensa feito pela Free Press, de Nova Iorque – uma das editoras seculares respeitáveis dos Estados Unidosnovamente ela resolveu apostar alto na idéia controversa de Behe de que nós não precisamos mais da idéia ultrapassada de Darwin do século XIX para explicar a biologia da complexidade irredutível e da informação complexa especificada a partir do século XX.

Eu espero sinceramente que a Jorge Zahar Editor mais uma vez contribua para o avanço da ciência e a discussão livre de idéias nas universidades no Brasil traduzindo e publicando mais esta obra de Behe no selo "Ciência e Cultura".



Meninos da galera darwinista fundamentalista, vocês vão ter que engolir mais um livro do Behe.

Atenção KGB, é melhor convocar já a turma de 'reparos de danos' da casa de máquinas do 'HMS Darwinic' que este livro-torpedo de Behe vai afundá-lo de vez.

Alô, Nomenklatura científica mundial e tupiniquim, fiquem tranqüilas, mas não se esqueçam das lições paradigmáticas PKF [Popper, Kuhn e Feyerabend]: paradigma morto, paradigma posto...

Fui, feliz da vida por ajudar a desconstruir Darwin-ídolo!

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The Edge of Evolution [A fronteira da evolução]

Michael J. Behe
The Free Press, 2007

Continuando o trabalho importante e controverso que começou no best-seller "A Caixa Preta de Darwin", este livro explora o lado roto da idéia mais influente de nossa era—a evolução darwiniana. Em poucas palavras, o darwinismo não diluído afirma que a vida se desenvolveu estritamente através da ação recíproca do acaso e da seleção natural. As mutações aleatórias lançadas por erros genéticos se espalham se elas ajudaram um mutante sortudo a deixar mais descendência do que outros de sua espécie.
A repetição incessante deste processo simples ao longo das eras não modificou apenas as coisas simples da vida. Ela construiu as maravilhas da biologia debaixo para cima, desde a maquinaria molecular complexas das células até e inclusive a mente humana.

Bem, esta é a história oficial, que é apresentada freqüentemente como um pacote de oferta—aceite ou deixe. Apesar disso, a teoria multifacetada de Darwin precisa ser cuidadosamente peneirada porque, na verdade, ela contém um número de idéias não relacionadas, e completamente separadas. O raciocínio científico, como muitos outros empreendimentos intelectuais, é simplesmente uma corrente lógica construída sobre fatos e pressuposições. Este livro pressupõe que qualquer pessoa bem informada e racional—com Ph.D. ou não—pode criticar a corrente lógica, questionar os fatos supostos, e desafiar as pressuposições.

Para nos ajudar a ver o que a mutação aleatória e a seleção natural podem fazer realmente, este livro faz uma abordagem incomum. A fim de ganhar uma idéia realista do poder da evolução darwiniana, ele deixa para trás a maioria das imagens populares—dinossauros, mamutes peludos, tentilhões de Galápagos bonitos—para focalizar principalmente no alicerce invisível da biologia, o mundo molecular da célula. Há duas razões vitais para isso: Em primeiro lugar, as mutações—o combustível da evolução darwiniana—elas mesmas são mudanças moleculares, onde o DNA de um organismo é alterado acidentalmente em relação aos de seus progenitores. Em segundo lugar, a operação mais complexa da vida ocorre ao nível de moléculas e células. As moléculas imperceptíveis são o nível do alicerce fundamental da vida. Assim, para localizarmos a fronteira da evolução, nós temos de examinar o alicerce da vida.