Atenção Grande Mídia Tupiniquim e Nomenklatura científica, vocês vêm sendo alertados por este blogger desde 1998 [especialmente a editoria de ciência da Folha de São Paulo] sobre as muitas dificuldades fundamentais do neodarwinismo encontradas nas principais publicações científicas e literatura revisada por pares.
Uma ciência objetiva e honesta, e um jornalismo objetivo e honesto demandam que essas discussões venham à tona para o grande público leitor. Do jeito que está é sonegação escancarada de informações, uma despudorada violentação da cidadania ter acesso a informações. Da próxima vez que vocês forem cobrir Darwin, comecem lendo e dialogando com esses autores:
CARROLL, Robert L. “Towards a New Evolutionary Synthesis.” Trends in Ecology and Evolution 15 (2000): 27-32.
ERWIN, Douglas. “Macroevolution is More Than Repeated Rounds of Microevolution,” Evolution & Development 2 (2000): 78-84.
MARTIN W., e M. Muller. "The Hydrogen Hypothesis for the First Eukaryote." Nature 392 (1998): 37-41.
PENNISI, E. “Direct descendants from an RNA world.” Science 280 (1998): 673.
PHILLIPE, Herve, e Patrick Forterre. “The Rooting of the Universal Tree of Life is Not Reliable.” Journal of Molecular Evolution 49 (1999): 509-523.
Caso isso não seja suficiente, posso mencionar mais de 40 publicações. Aquelas do meu pôster "Uma Iminente Mudança Paradigmática em Biologia Evolutiva?" na V São Paulo Research Conference [Faculdade de Medicina da USP – 18-20 de maio de 2006].
Todos são cientistas evolucionistas de carteirinha, mas correndo hoje o risco de passarem por uma inquisição sem fogueiras – ou simplesmente o ostracismo acadêmico que já vem sendo aplicado à Lynn Margulis e outros cientistas. Huxley, lembra-se do que você fez academicamente com o Mivart? Seus atuais discípulos aprenderam muito bem sua lição maquiavélica, oops huxleyélica. Destruidora de carreiras acadêmicas. Cara, você e outros tipos chifrins envergonham a ciência!
Qual é a reação esperada? Silencio pétreo e comprometedor da Grande Mídia Tupiniquim e da Nomenklatura científica – tática useira e vezeira dos ultradarwinistas porque sabem terem muito a perder. Especialmente status acadêmico – estão operando sob um paradigma que não é apoiado pelas evidências. Há mais de um quarto de século, não é mesmo Gould?
"Em última análise, não é nenhuma evidência científica específica que me convence ser o darwinismo uma pseudociência que cairá assim que for possível que os seus críticos sejam ouvidos decentemente. É a maneira como os darwinistas defendem seu caso que torna aparente que eles estão com medo de encontrar os melhores argumentos contra sua teoria. Uma ciência verdadeira não emprega propaganda nem barreiras legais para evitar [SIC – lá nos Estados Unidos] que perguntas relevantes sejam feitas, nem tampouco depende da imposição de regras de raciocínio que não permitam nenhuma alternativa à história oficial. Se os darwinistas tivessem um bom caso a defender, eles dariam as boas-vindas aos críticos a um fórum acadêmico para um debate público, e eles confrontariam os melhores argumentos críticos em vez de caracterizá-los como sendo espantalhos. Em vez disso, eles escolheram se valer de métodos desonráveis da política do poder". [1]
Chamam isso de liberdade acadêmica, chamam isso de jornalismo objetivo, apartidário e moderno, chamam isso de ciência...
NOTA:
[1] JOHNSON, P.E., The Wedge of Truth : Splitting the Foundations of Naturalism, Downers Grove, Intervarsity Press, 2000, p.141.