O MEC sabia dessas fraudes na abordagem da evolução nos livros aprovados pelo MEC!!!

quarta-feira, junho 08, 2011

Em 2003 e 2005 entregamos no MEC uma análise crítica de alguns livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM por conterem duas fraudes e algumas evidências científicas distorcidas a favor do fato, Fato, FATO da evolução.

NOTA BENE: O MEC não tem como negar isso, pois tenho o protocolo da entrega desse documento. 

Nada foi feito oficialmente. Do conhecimento deste blogger, somente Amabis e Martho tiraram as duas fraudes, mas não disseram porque usaram em edições anteriores de seu livro-texto (uma centenária -- os embriões de Haeckel para comprovar o fato da descendência comum, e uma mais recente -- as famosas mariposas de Manchester, Biston betularia, que não repousam em troncos, mas em copas de árvores, usadas como a seleção natural em ação). Nada mais falso em termos de evidências a favor do fato, Fato, FATO da evolução!!!




Bem, agora quero ver com que cara o Ministro Fernando Haddad vai ficar, pois uma publicação de divulgação científica popular -- da revista Aventuras da História revela duas dessas mesmas fraudes já apontadas e desmascaradas aqui e lá no MEC por este blogger:

O homem de Piltdown. Em 18 de dezembro de 1912, o arqueólogo Charles Dawson e o geólogo Arthur Smith apresentaram a suposta maior descoberta arqueológica da história: o crânio de Piltdown, o “elo perdido” entre o Homo sapiens e nossos ancestrais primatas. Ele fora encontrado em 1908 por um operário no lugarejo de Piltdown, perto de Sussex, na Inglaterra. Faziam parte dos achados: um crânio parcial, um dente solto e uma mandíbula com dentes. Em 1953, om dentista T. A. Marston provou que o crânio era uma fraude. Testes de flúor mostraram que os dentes pertenciam a um orangotango e o crânio a um ser humano. Até hoje não se sabe quem foi o autor da fraude. Muitos apostam em Dawson. Um candidato forte na lista de suspeitos era o teólogo e filósofo jesuíta Teilhard de Chardin. Também paleontólogo e conhecido por seu senso de humor, ele estava em Piltdown entre 1908 e 1909.

As mariposas salpicadas. Entre 1850 e 1950, na Inglaterra, as mariposas salpicadas, da espécie Biston betularia, tornaram-se mais escuras. No início do século 19, eram clarinhas. Com o tempo, foram ficando negras, com manchas brancas. A explicação foi dada pelo biólogo Bernard Kettlewell: um expediente evolucionário de proteção por mimetismo. Na Inglaterra poluída do século 19, os troncos das árvores ficavam enegrecidos pela fuligem do carvão das chaminés. As mariposas, escurecidas, ficavam camufladas e não eram vistas pelas aves, seu predador. Provou a tese em 1955, soltando mariposas brancas e negras junto a troncos de árvores em florestas. Como previsto, os pássaros se alimentaram mais dos insetos brancos nas regiões poluídas e dos negros nas regiões de natureza. As mariposas que se deram mal eram as que se destacavam mais no ambiente. Em 1980, porém, um detalhe que passou despercebido finalmente saltou aos olhos dos pesquisadores: mariposas não vivem em troncos de árvores. A pesquisa era fajuta desde o ponto de partida. 

Embriões falsos. O engodo torna-se mais difícil de detectar quando o perpetrador é um figurão. Parece ser o caso do alemão Ernst von Haeckel. Naturalista renomado e criador do termo “ecologia”, Haeckel foi autor, em 1874, de uma série de desenhos de embriões de vertebrados – peixes, galinhas, seres humanos – que mostravam similaridades marcantes em seus primeiros estágios. Segundo ele, seria a prova de um ancestral comum, ponto essencial à teoria da evolução das espécies de Darwin. Os desenhos estavam errados. Não havia esse estágio inicial. No entanto, a descoberta – feita em 1997 pelo embriologista inglês Michael Richardson – foi tardia: por um século os desenhos serviram de base aos manuais de biologia.

Injustiça. Em 1953, na Universidade de Cambridge, o britânico Francis Crick e o americano James Watson ganharam notoriedade mundial ao descobrir a estrutura do DNA, em forma de dupla hélice. Quando publicaram a descoberta na revista Nature, não deram crédito à colega de departamento Rosalind Franklin. Sem as fotografias do DNA, feitas por Rosalind por difração de raios x, não teriam feito a descoberta. É o que conta o autor Robert Wright na matéria “Molecular Biologists Watson & Crick”, publicada na revista Time em 1999. Rosalind não teve a quem recorrer.


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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Alô Exmo. Sr. Fernando Haddad, Ministro da Educação: CIÊNCIA E MENTIRA NÃO PODEM ANDAR DE MÃOS DADAS. De quem é a culpa? Ué, e a douta comissão de especialistas do MEC, constituída por professores universitários especialistas em evolução, nada sabia disso? Me engana que eu gosto! Mas, quando a questão é Darwin, é tutti cosa nostra, capice?

Engraçado, nenhum desses especialistas e autores de livros didáticos de Biologia do Ensino Médio me processa por danos morais. Por que, hein??? É que eles sabem que Darwin vai junto comigo para os bancos dos réus!!!