Exposição DARWIN – MASP: Uma “vergonhosa” distorção historiográfica – Parte 3 de 4

segunda-feira, julho 30, 2007

Quando a questão é Darwin, por que os darwinistas são sempre encontrados em descompasso com a verdade histórica e epistêmica desde 1859? Esse descompasso com a verdade histórico-epistêmica foi visto na hágio-exposição “DARWIN” no MASP, em São Paulo, e denunciado aqui neste blog.

Até agora não provocou indignação pública de ninguém do alto escalão da Nomenklatura científica, muito menos da Grande Mídia tupiniquins. Eles vão continuar em silêncio obsequioso ricuperiano: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde.” É muita inocência de minha parte esperar que esta turma diga: “Nós fomos apanhados com a mão na cumbuca, epa [obrigado, Diogo Mainardi, VEJA], em falta. Pedimos a todos os nossos leitores as nossas mais sinceras desculpas pelo apoio, indução e manutenção do erro histórico vistos na exposição “DARWIN” no MASP em São Paulo.” E dar o devido destaque desses erros e distorções históricas.

Minha mãe dizia: a mentira tem perna curta. Quem apoiou educacionalmente sabia disso? Se não sabia, agora sabe por meio deste blog de um “simples professorzinho do ensino médio” [será???], “tradutor científico”, “auto-intitulado coordenador do NBDI” [“a ONG de um homem só”, será???], “o cavaleiro andante do DI”, e otras cositas mais. E por que ainda não se manifestaram? É porque é preciso muita hombridade e coragem para reconhecer o erro. Isso anda em falta entre muitos secularistas pós-modernos.

Neste blog aqui e ali eu uso a frase “os darwinistas são useiros e vezeiros em mentir em nome de Darwin”. Recentemente na Folha de São Paulo, o jurista Walter Ceneviva chamou elegantemente este comportamento aético de “descompasso permanente com a verdade”. Clóvis Rossi, mais incisivo, chamou de “o costume de mentir.” Os dois são articulistas da FSP. Ainda há esperança para o jornal que se diz a favor do Brasil, menos quando a questão é Darwin.

III. A “idéia” que revolucionou não somente o mundo vitoriano, mas também o nosso.

NADA MAIS ESCANCARADAMENTE FALSO!

As especulações transformistas expostas no livro Origem das Espécies não “revolucionou” a opinião pública vitoriana. Naquela época, já mencionei aqui, a Bíblia já não era mais uma Brastemp nos “corações e mentes” dos ingleses. Uma leitura histórica objetiva da época mostra que os leitores consideraram as idéias de Darwin muito parecidas com as de Herbert Spencer — teses hoje conhecidas como “Darwinismo Social” — a hágio-exposição tentou desvencilhar Darwin dessa ignominiosa proposição. Ao afirmar que outros [leia-se todos os regimes secularistas que mataram mais de 100 MILHÕES de pessoas — Adolf Hitler, Lenin, Stalin, Pol Pot e quejandos] fizeram mau uso da teoria científica, os que elaboraram a exposição se esqueceram de mencionar que no outro livro “Descent of Man”, o próprio Darwin descreveu a destruição da “raças inferiores” pelas “raças superiores”. Parece que alguém seguiu Darwin ao pé da letra. Você se lembra o nome desse sujeito que fez “mau uso” da “melhor idéia que a humanidade já teve”? [Êta, Dennett, você é um menino cara de pau de mentiroso]. Eu vou dizer apenas duas letras do nome dele: Adolf Hitler. Vide WEIKART, Richard. From Darwin to Hitler: Evolutionary Ethics, Eugenics, and Racism in Germany [De Darwin a Hitler: ética evolutiva, eugenia, e racismo na Alemanha] (Palgrave Macmillan, 2004).

Bem que o Schwarcz, da Companhia das Letras, poderia brindar os leitores interessados nesta controvérsia com a publicação deste livro controverso e polêmico. Mas o Schwarcz está comprometido com Darwin e o materialismo filosófico até o pescoço, e não ousa desafiar a Nomenklatura científica.

A hágio-exposição encantou os visitantes com as réplicas de fósseis e a fauna que tanto encantaram a curiosidade de Darwin. Ora, isso não foi nenhuma novidade para os ingleses que já tinham conhecimento da flora e da fauna do Novo Mundo graças, em parte, à viagem pouco conhecida do público leigo e até de muitos historiadores da ciência de Joseph Banks no HMS Endeavor (1768-1771).

Ao retornar, Banks trouxe umas 2500 novas espécies, e usou da sua influência como presidente da Royal Society para encorajar o interesse do público em história natural. Gravuras e desenhos da flora, fauna, e dos nativos, mais o envolvimento de pessoas que tinham a botânica, a zoologia, os fósseis e a geologia como passatempo [Darwin foi uma dessas pessoas] tornou esse interesse pelo exótico algo comum entre as pessoas da classe média inglesa. A expansão da mídia tornou isso possível entre os proletários. [1]

Este interesse público pelas viagens de descoberta e da história natural era um aspecto da profunda reorientação que a Europa sofreu em decorrência da descoberta do Novo Mundo e do crescimento do comércio. A expectativa de grandes e dramáticas mudanças na sociedade humana atingiu o seu ápice com a Revolução Francesa e os seus princípios de liberdade, igualdade, e fraternidade: escravos foram libertos e as mulheres emancipadas [em parte].

NOTA DE LOUVOR:

A hágio-exposição deu destaque ao fato de que o próprio Darwin revelou que o seu conceito de seleção natural foi inspirado na ilustração matemática da necessidade da luta pela existência de Thomas Malthus [há quem diga que o nosso Grande Timoneiro epistêmico não precisaria de Malthus para chegar à teoria geral da evolução pela seleção natural]. Mas antes de Darwin, Patrick Matthew e Alfred R.
Wallace reconheceram esta conexão malthusiana.

Pergunta impertinente deste blogger: a tese de Malthus se demonstrou falsa? Só pra contrariar: se foi demonstrada falsa, uma teoria científica que se baseou em Malthus, seria porventura falsa também?

Posição semelhante também foi desenvolvida uma década antes no livro Vestiges, e por Herbert Spencer no seu panfleto Social Statics (1850): individualismo radical e uma defesa contundente da igualdade das mulheres, muito antes da defesa clássica de J.S. Mill no seu The Subjection of Women (1869), e muito antes do endosso qualificado de Darwin no Descent of Man (1871).

IV. As hipóteses transformistas de Darwin foram amplamente aceitas pelos cientistas e rejeitada apenas pelos religiosos.

NADA MAIS ESCANCARADAMENTE FALSO:

Uma leitura objetiva (sem as lentes do materialismo filosófico) do Origem das Espécies e daquela época vai demonstrar que as hipóteses transformistas de Darwin não eram assim uma Brastemp heurística. Muitos naturalistas e biólogos eminentes fizeram críticas significativas e incômodas da obra de Darwin: Gregor Mendel que acreditava que as suas descobertas refutavam as premissas de Darwin da herança dos caracteres.

Como é que está o seu coração? Está de bem com a vida? Não tem inimigos intelectuais como este blogger? E a família? Você está sentado? Então agüenta firme que lá vem bomba: Thomas Huxley não acreditava nos super-poderes da seleção natural. NOTA BENE: este insignificante personagem darwinista não acreditava nos super-poderes “mágicos” criativos da seleção natural.

A hágio-exposição descarada e impunemente promoveu uma versão extrema de uma lenda de Darwin triunfalista. Os visitantes foram engabelados com a seguinte afirmação: “O Origem das Espécies causou uma sensação, não somente na Inglaterra, mas ao redor do mundo… O livro se esgotou no primeiro dia; a biblioteca de maior circulação do país escolheu o livro Origem das Espécies... e num espaço de tempo surpreendentemente pequeno, a tempestade passou [i.e., a rejeição das hipóteses transformistas de Darwin pelos religiosos] pelo menos para os cientistas. A evolução por seleção natural se tornou parte de sua linguagem, integral para o trabalho científico”.

O que salta aos olhos de um cético localizado de Darwin (este blogger, por exemplo) é que a afirmação dá a entender que havia uma aceitação ampla da seleção natural entre os cientistas, e que rapidamente o darwinismo desfrutou de um consenso social. NADA MAIS FALSO.

Razões? O livro Origem das Espécies veio 15 anos depois para causar “sensação” na sociedade inglesa e mundial: Vestiges já tinha causado isso. Quanto ao livro ter sido um best-seller, isso é uma mentira deslavada que alguns darwinistas não se cansam de contar, mesmo que apontados fazendo o papel de Pinóquios. John Murray, o editor de Darwin antecipou uma modesta demanda e imprimiu tão-somente 1200 cópias. A afirmação de que esgotou no “primeiro dia” é uma baita mentira de envergonhar o mais mentiroso dos mentirosos darwinistas [deve ser um meme “cultural” haeckeliano de adaptação resistindo ao ambiente de luz da verdade cristalina].

Corrijamos aqui esses mentirosos incorrigíveis: o livro se esgotou porque foi comprado por atacado por outros livreiros no primeiro dia de sua pré-publicação. O freqüente e desabrido descompasso com a verdade por alguns darwinistas é tão grave que eles não fazem uma comparação. Naquela ocasião o Origem das Espécies foi a menor de todas as vendas de pré-publicação de cinco livros que ele oferecia. A maior venda de pré-publicação atingiu o número de 7600 cópias; o segundo menor foi uma biografia do abolicionista Sir Fowell Buxton que vendeu 2.500 cópias (vide Peckham, 1959). Como dizia minha mãe, a mentira tem pernas curtas...

Bem, mentiras cabeludas à parte, e numa exposição no MASP [Sr. Curador do MASP, engabelaram sua confiança quanto à integridade historiográfica da exposição], vamos abordar a parte substantiva. É um fato historiograficamente estabelecido que, enquanto a hipótese de evolução era amplamente aceita já na década de 1870, a seleção natural como mecanismo evolutivo não era aceita entre os cientistas. NOTA BENE: A SELEÇÃO NATURAL NÃO ERA ACEITA PELOS CIENTISTAS! E o povão com essa distinção apurada? Nem se importava em distinguir entre as teorias de Darwin, Spencer e quejandos.

Quanto está a sua pressão? E o coração, vai bem? Os maiores apologetas [epa, obrigado Diogo Mainardi, VEJA] os maiores defensores de Darwin, inclusive o seu “buldogue” Thomas Huxley fizeram sérias críticas a alguns aspectos de sua teoria. Por exemplo, George Romanes pensava que Darwin não tinha explicado a origem das espécies [eu estou com Romanes, e não abro], mas tão-somente a origem da variação.

Curioso, Romanes propôs um mecanismo evolutivo que chamou de “seleção fisiológica” (vide Forsdyke, 2001), mas nós não vimos isso na hágio-exposição. Se, e eu penso que sim, o Origem das Espécies falhou em explicar a origem das espécies, isso deveria ter sido destacado na exposição embasada em dados históricos e que denunciou outros exemplos de afirmações que não se substanciaram no contexto de justificação teórica.

Darwin e antes dele Patrick Matthew, aceitavam a seleção artificial como um caso especial de seleção natural. Alfred Wallace negou essa conexão. Ele negou a seleção lamarckiana e a seleção sexual, apesar de um grande estudo feito por Darwin. Wallace negou também que a mente humana pudesse ter sido derivada de primatas. Ele era espírita e acreditava que somente o espiritualismo poderia explicar isso (vide Fichman, 2004).

Vamos agora ao “buldogue” de Darwin. Thomas Huxley rejeitou a seleção natural porque ela negava os eventos saltacionais (“macromutações” hoje) e era inconsistente [NOTA BENE: ERA INCONSISTENTE] com o registro fóssil de longas eras sem nenhuma mudança evolutiva (descendência comum dos semelhantes). ESTASE em alguns casos por mais de 500 MILHÕES DE ANOS. Huxley rejeitou também a proposta de Darwin de que a classificação das espécies fosse feita baseada na descendência. Para Huxley, isso somente poderia ser feito pelas características anatômico-morfológicas, bem ao estilo do Bauplan de Karl von Baer (vide Desmond, 1997).

Qual é o problema com a posição “ortodoxa” de Huxley? É que ela se aproxima muito da idéia do arquétipo de Richard Owen, um cientista que Huxley sentia o maior prazer em demonstrar o seu “ódio”. Cara equilibrado e cientificamente objetivo este Huxley. O que você pode esperar de um “buldogue”??? Existem muitos Huxleys por aí na Akademia internacional e tupiniquim. É um “meme cultural” que se propagou sem predadores no nicho intelectual.

Ernst Haeckel, o principal propagandista das hipóteses transformistas de Darwin na Alemanha e também na Inglaterra nos anos 1880s, mais conhecido pela sua hipótese de “a ontogenia recapitula a filogenia” e por ter fraudado os desenhos dos embriões de vertebrados [Alô MEC/SEMTEC/PNLEM: até hoje esta fraude conhecida pela Nomenklatura científica permanece em alguns livros didáticos de Biologia do ensino médio], acreditava que a seleção natural era APENAS um princípio conservador [NOTA BENE: SELEÇÃO NATURAL APENAS UM MECANISMO EVOLUTIVO CONSERVADOR, hoje seleção estabilizadora]. E a novidade orgânica? Pasmem, Haeckel atribuía à herança lamarckiana dos caracteres. Ele não estava sozinho, pois um bom número de naturalistas do século 19aceitava esta idéia (vide Jepson, 1949).

Coitado do Haeckel. Ele estava simplesmente tentando implementar o conceito de classificação de Darwin baseado na filogenia, através de observações da embriologia comparativa. A sua famosa “lei biogênica” — a ontogenia recapitula a filogenia. Lei essa resistida resolutamente por outros cientistas. A lei de Haeckel perdeu credibilidade por volta de 1920 (vide Gould, um darwinista honesto, 1977).

O que dizer então de outros nomes pouco conhecidos como Fleeming Jenkin [Ele era engenheiro. Engraçado, hoje há mais engenheiros aceitando o Design Inteligente do que biólogos], Francis Galton, Carl Wilhelm Naegeli, e St. George Jackson Mivart [sujeito de minha dissertação, e que mandou Darwin hibernar para sempre em revisão do Origem das Espécies] que fizeram críticas substanciais da teoria de Darwin?

Naegeli argumentou que as numerosas características e funções não tinham função adaptativa, e por isso não podiam ser explicadas pela seleção natural.

Jenkin e Galton rejeitaram a teoria da herança de Darwin porque ela reduz a variação pela metade em cada geração. Razão? Em poucas gerações as comunidades reprodutivas consistiriam de organismos quase que idênticos sem a variabilidade genética necessária para a evolução ocorrer.

Mivart argumentou que somente as macromutações poderiam explicar a evolução das estruturas ou das funções, como asas, que não tinham função até que estivessem plenamente desenvolvidas. Eu pretendo demonstrar em minha dissertação que algumas críticas de Mivart prevalecem até hoje, e sem respostas da Nomenklatura científica.

Darwin respondeu aos seus críticos na 5ª. e 6ª. edições do Origem das Espécies. Diferentemente dos seus atuais discípulos, Darwin admitiu que subestimou “a variabilidade inútil”, e tinha acreditado que as variações adaptativas “podem ser preservadas mais freqüentemente do que eu agora vejo ser possível ou provável”. Ironia do destino ou lapso da mente que teve a idéia mais brilhante da humanidade [Dennett, você está de castigo, menino loroteiro]: Darwin teve uma recaída lamarckiana nessas duas últimas edições revistas, pois atribuiu um grande valor à herança dos caracteres lamarckianos [NOTA BENE: Este historiador da ciência em formação sabe que esta idéia não é de Lamarck, mas de uma época] de “uso e desuso”.

Se você deixa uma brecha epistêmica, os críticos vêm logo em seguida. Baseado nisso, Samuel Butler, in Luck or Cunning as the Main Means of Organic Evolution (1887), argumentou que a teoria de Darwin era lamarckismo, uma opinião compartilhada pelo mentor de Darwin: Charles Lyell.

Embora pareça excêntrico, esta opinião é um dado histórico importante devido à sua proeminência na resposta dos franceses a Darwin (vide Persell 1999).

Parafraseando Marco Túlio Cícero: “Nomenklatura científica e Grande Mídia tupiniquins: Quousque tandem abutere scientia nostra?”

NOTAS:

1. JARDINE, N., SECORD, J.A., e SPARY, E. C., (Eds.) (1996). Cultures of Natural History. New York, Cambridge University Press.


BIBLIOGRAFIA

CLARK, R. W. (1984). The Survival of Charles Darwin: a Biography of a Man and an Idea. New York, Random House.
DESMOND, A. (1997). Huxley: From the Devil’s Disciple to Evolution’s High Priest.
London, Perseus Books.
FICHMAN, M. (2004). An Elusive Victorian: The Evolution of Alfred Russel Wallace.
Chicago, University of Chicago Press.
FORSDYKE, D. R. (2001). The Origin of Species Revisited: A Victorian Who Anticipated Modern Developments in Darwin’s Theory. Kingston, Ontário, Queen’s University Press.
GOULD, S. J. (1977). Ontogeny and Phylogeny. Cambridge, Harvard University Press.
JARDINE, N., SECORD, J.A., e SPARY, E. C., (Eds.) (1996). Cultures of Natural History. New York, Cambridge University Press.
JEPSON, G. (1949). Selection, ‘Orthogenesis’, and the fossil record. Proceedings of theAmerican Philosophical Society, 93, 479-500.
PECKHAM, Morse. (1959). The Origin of Species by Charles Darwin: A Variorum Text. Philadelphia, University of Pennsylvania Press.
PERSELL, Stuart M. (1999). Neo-Lamarckism and the Evolution Controversy in France, 1870-1920. Lewiston, NY, Edward Mellon Press.

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Sobre os ombros de um gigante darwinista honesto que faz parte da Nomenklatura científica, desiludido e envergonhado com esse OBA-OBA internacional e do culto secularizado à personalidade de Darwin, mas que apesar disso continua evolucionista.

COMENTÁRIO IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Eu não queria estar na pele dessa turma nem por um nanosegundo: foram desnudados e encontrados em falta histórica. Desde 1998 eu aponto isso junto às editorias de ciência:

“Men han har jo ikke Noget paa!” sagde et lille Barn. “Herre Gud, hør den Uskyldiges Røst!” sagde Faderen; og den Ene hviskede til den Anden, hvad Barnet sagde. “Han har ikke Noget paa, er der et lille Barn, der siger, han har ikke Noget paa!” raabte tilsidst hele Folket.”

De uma estória infantil de Hans Christian Andersen, para que os adultos vejam:
Darwin está nu e há algo de podre na Nomenklatura científica e na Grande Mídia de Pindorama: descompasso permanente com a verdade histórica em relação a Darwin e ao contexto de justificação epistêmica de sua teoria geral da evolução.