Darwin predisse que a vida se tornaria mais diversificada ao longo do tempo do mesmo modo como os galhos de uma árvore. O que não faz uma imaginação fértil de um mero naturalista. Acontece que o padrão dos trilobitas no registro fóssil vai de encontro às especulações transformistas de Darwin: nós notamos mais diversidade nos depósitos mais inferiores, e menos diversidade nos depósitos superiores.
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O que fazer quando as evidências não apóiam a teoria? As evidências, ora, as evidências que se danem, pois o que vale é a teoria [Theodosius Dobzhansky no Brasil]. Mas é justamente esta máxima dobzhanskyana — as evidências estão erradas e devem se ajustar e se render à teoria, é que deve ter levado a um grupo de paleontólogos evolucionistas a transformar uma evidência contrária a favor do homem que teve a maior idéia da humanidade [Dennet, você é um menino incorrigível mesmo].
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Ao invés disso, a nota citou Mark Webster (Universidade de Chicago) explicando a evidência a favor do fato, Fato, FATO da evolução: “De uma perspectiva evolutiva, quanto mais variável for uma espécie, tanto mais matéria bruta a seleção natural tem de operar.” Lembre-se, se não for X, então é Y; se não for Y, então é Z, se não for Z, então é todo o ABC de “estórias da carochinha” para justificar uma teoria, mesmo que sacrificando o intelecto e jogando as evidências na lata do lixo. Dobzhansky, nunca você foi tão contemporâneo!
A idéia que estão tentando transparecer aqui é que os trilobitas começaram num estado mais plástico, i.e., mais variáveis, e mais tarde se tornaram mais “canalizados” em padrões corporais específicos. Como isso seria possível? Talvez os nichos ecológicos forçaram os trilobitas mais tarde em habitats particulares que inibiram a variação. Ou quem sabe os processos de desenvolvimento dentro dos primeiros trilobitas provocaram muito menos impedimentos para o surgimento do organismo. Ou nenhuma das duas sugestões. Webster disse, “Nós precisamos separar cuidadosamente o que está controlando este padrão de alta variação dentro das espécies. Há muito trabalho a fazer.”
Perceberam? Não importa o que as evidências estejam dizendo, especialmente se contradizem o nosso Grande Timoneiro epistêmico que teve “a maior idéia que a humanidade já teve” [Dennett, você vai ficar de castigo por contar lorotas]: a teoria em si não foi apresentada como sofrendo dificuldades fundamentais no contexto de justificação teórica. NOTA BENE: a nota sequer explicou como que os corpos complexos surgiram QUASE QUE INSTANTANEAMENTE por um mecanismo evolutivo. Antes, a macro Ctrl + Alt + evolução foi usada: eles “surgiram” rapidamente: “durante o período cambriano, criaturas mais complexas com esqueletos, olhos e membros surgiram de repente de forma surpreendente.”
Gente, o darwinês é muito mais fácil do que o inglês [obrigado Macaco Simão, FSP], especialmente quando vem revestido de certa áurea explanatória para todos nós mortais: a evolução é mais inteligente do que você, idiota. Razão? A nota parafraseou poeticamente a Webster dizendo que parece que os organismos exibiram uma variação “descontrolada” dentro das espécies “na excitada irradiação” da explosão cambriana.”
O que as evidências encontradas nos fósseis de trilobitas nos dizem? Os trilobitas tinham simetria bilateral, segmentos corporais especializados, membros articulados para mobilização, e alguns dos olhos mais complexos conhecidos entre os invertebrados marinhos.
A pergunta que a KGB da Nomenklatura não quer que seja feita [e nem apareça nos livros didáticos de Biologia do ensino médio e superior]: havia precursores de trilobitas em estratos mais antigos? A resposta é: NÃO! Nossos primeiros trilobitas já surgiram plenamente funcionais com todos os seus órgãos e estruturas complexos. Há mais de 560 MILHÕES DE ANOS ATRÁS - ESTASE!
É esta a minha indignação com a Nomenklatura científica e a Grande Mídia tupiniquins — na maior cara de pau eles promovem essas estórias da carochinha a favor do fato, Fato, FATO da evolução, sem nenhum escrutínio e ceticismo críticos, enquanto que visões extremas da evolução como o design inteligente são vilipendiadas por esses pitbulls huxleyanos. Isso não é ciência, é prestidigitação.
A evidência está a 180 graus contra a predição de Darwin, mas esses Davids Copperfields da vida transformam isso em “ilusão de ótica epistêmica”, e trazem a favor do fato, Fato, FATO da evolução. Ninguém pensa. Ninguém faz pergunta difíceis para os discípulos de Darwin. Ninguém, menos este blogger abusado e outros, ousa chamar isso pelo nome: indecência epistêmica! É um crime intelectual sendo cometido à luz do dia, e quase ninguém dentro da Akademia protesta.
Os senhores perderam a razão?