Pierre-Paul Grassé foi um renomado cientista evolucionista francês que ocupou por trinta anos a cadeira de evolução na famosa Universidade de Sorbonne, na França, mas não perdera o seu humor gálico. Certa vez ele comentou:
"Onde está o apostador, mesmo obstinado com a sua paixão, que seria bastante louco em apostar na roleta da evolução randômica? A criação, por grãos de poeira levados pelo vento no quadro Melancolia de Dürer tem uma probabilidade menos infinitesimal do que a construção de um olho através dos acidentes que podem acontecer com a molécula do DNA – acidentes que não têm nenhuma conexão sequer com as funções futuras do olho. Sonhar acordado é permitido, mas a ciência não deve sucumbir a isso". [1]
Como vimos Grassé não era assim pouca 'merreca' acadêmica não. Sobre ele, ninguém nada menos famoso do que Dobzhansky [aquele do 'mantra darwinista' – nada em biologia faz sentido a não ser à luz da evolução], assim se expressou na sua resenha sobre o livro Evolution of Living Organisms :
"O livro de Pierre-Paul Grassé é um ataque frontal a todos os tipos de 'darwinismo'. O seu propósito é "destruir o mito da evolução como um fenômeno simples, entendido e explicado" e mostrar que a evolução é um mistério sobre o qual pouco é, ou talvez possa ser conhecido. Bem, alguém pode discordar de Grassé, mas não ignorá-lo. Ele é o mais distinguido dos zoólogos franceses, o editor dos 28 volumes do Traité de Zoologie, autor de numerosas investigações originais, e ex-presidente da Academie de Sciences. O seu conhecimento do mundo vivo é enciclopédico".
Mito da evolução??? Mas Grassé não era um evolucionista que ninguém poderia ignorar? Dobzhansky mencionou que Grassé terminou o livro com uma sentença 'perturbadora':
"É possível que neste domínio [teoria geral da evolução], a biologia, impotente, dê lugar à metafísica".
Metafísica??? Grassé, e as 'evidências esmagadoras'sobre o FATO da evolução? Puf, escafederam-se!
Fui, mas volto em seguida para aterrorizar novamente o arraial dos darwinistas metafísicos na Nomenklatura científica e na Grande Mídia tupiniquim.
[1] GRASSÉ, Pierre-Paul, Evolution of Living Organism, New York, Academic Press, 1977, p.104. [Ênfase no original].