O mistério da extrema conservação não codificante em todos os genomas de metazoários

sábado, novembro 30, 2013

The mystery of extreme non-coding conservation

Nathan Harmston1,†, Anja Barešić1,† and Boris Lenhard1,2⇑

- Author Affiliations

1Institute of Clinical Sciences, Faculty of Medicine, Imperial College London and MRC Clinical Sciences Centre, Hammersmith Hospital Campus, Du Cane Road, London W12 0NN, UK

2Department of Informatics, University of Bergen, Thormøhlensgate 55, 5008 Bergen, Norway


e-mail: b.lenhard@imperial.ac.uk

↵† These two authors contributed equally to this article.

Abstract

Regions of several dozen to several hundred base pairs of extreme conservation have been found in non-coding regions in all metazoan genomes. The distribution of these elements within and across genomes has suggested that many have roles as transcriptional regulatory elements in multi-cellular organization, differentiation and development. Currently, there is no known mechanism or function that would account for this level of conservation at the observed evolutionary distances. Previous studies have found that, while these regions are under strong purifying selection, and not mutational coldspots, deletion of entire regions in mice does not necessarily lead to identifiable changes in phenotype during development. These opposing findings lead to several questions regarding their functional importance and why they are under strong selection in the first place. In this perspective, we discuss the methods and techniques used in identifying and dissecting these regions, their observed patterns of conservation, and review the current hypotheses on their functional significance.

vertebrate cis-regulation genome evolution conserved non-coding elements cis-regulatory evolution


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EXCERPT/EXCERTO

Examples of teleological language/Exemplos de linguagem teleológica:

 "Lowe et al. proposed that, within vertebrates, there have been three distinct periods of CNE [conserved non-coding element] recruitment around specific groups of genes. They suggest that this pattern is the result of regulatory innovations, which led to important phenotypic changes during vertebrate evolution. Prior to the divergence of mammals from reptiles and birds, it appears that CNEs were preferentially recruited near TFs and their developmental targets. This was followed by a gradual decline in recruitment near these genes, accompanied by [a recruitment] increase near proteins involved in extracellular signalling, and then [a recruitment] increase in placental mammals near genes responsible for post-translational modification and intracellular signalling. An analysis of CNE gain in the primate and rodent lineage has found that CNEs are either recruited near genes which have not previously been associated with CNEs, or are added near genes which are already flanked by CNEs. The interpretation was that the first set of genes is enriched in functions pertaining to nervous system development, whereas the latter contains genes involved in transcriptional regulation and anatomical development."

Problemas fundamentais na teoria da evolução que a Nomenklatura científica vem empurrando com a barriga de Darwin...

quarta-feira, novembro 27, 2013

É comum encontrarmos cientistas darwinistas ortodoxos, xiitas, fundamentalistas, pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, especialmente na blogosfera, afirmarem que o fato, Fato, FATO da evolução é tão bem estabelecido quanto a lei da gravidade. NADA MAIS FALSO!!! No contexto de justificação teórica, a atual teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai que um falha...) não é assim uma Brastemp epistemológica. Darwin é reprovado magna cum laude!

Uma leitura objetiva de artigos e pesquisas de cientistas evolucionistas ACADEMICAMENTE HONESTOS mostra nas publicações científicas que os principais fundamentos da teoria da evolução colapsaram e não foram corroborados naquele contexto importante de estabelecimento heurístico de qualquer teoria científica. A seguir alguns exemplos recentes:

Um artigo publicado em 2012 no Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society  destaca que "o conflito filogenético tem um problema mais agudo com o advento das séries de dados de escala genômica." Segundo o artigo, "o conflito filogenético é comum e, frequentemente, a norma em vez da exceção." Este problema diz respeito tanto aos dados moleculare e morphologicos: "A incongruência entre as filogenias derivadas de análises morfológicas versus moleculares, e entre as árvores baseadas em subconjuntos de sequências moleculares tem se tornado difusivo à medida em que os conjuntos de dados têm se expandido rapidamente tanto em características e espécies." 1

Outro artigo publicado na Trends in Ecology and Evolution concluiu que "a riqueza de sugestões morfológicas bem como moleculares de filogenias prevalentes da ordem dos mamíferos reduziria a [a árvore dos mamíferos] a um arbusto não resolvido, o único clade consistente provavelmente sendo o agrupamento de elefantes e peixes-boi." 2

Um importante artigo de revisão publicado na não menos importante revista científica Nature reportou que "as disparidades entre as árvores moleculares e morfológicas" resultam em "guerras evolucionárias" porque as árvores evolucionárias construídas estudando-se as moléculas biológicas frequentemente não se parecem com aquelas tiradas da morfologia." 3

Outro artigo de 2005, "Bushes in the Tree of Life", publicado na PLoS Biology, reconheceu que "uma grande fração de um único gene produzia filogenias de pobre qualidade," observando que uma pesquisa tinha "omitido 35% de um gene de sua matriz de dados, porque aqueles genes produziram filogenias em desacordo com o conhecimento convencional." O artigo sugere que "certas partes críticas da árvore da vida pode ser difícil de resolver, apesar da quantidade de dados convencionais disponíveis." O artigo afirma que "a descoberta recorrente de clades persistentemente não resolvidos (arbustos) deveria forçar a reavaliação de diversas pressuposições de sistemática molecular amplamente defendidas." 4

Em um artigo publicado no Annual Review of Ecology and Systematics, o grande sistematista Colin Patterson afirmou: "Como morfologistas com grandes esperanças da sistemática molecular, nós terminamos esta pesquisa com as nossas esperanças esmorecidas. A congruência entre as filogenias moleculares é tão elusiva quanto é em morfologia e como é entre moléculas e morfologia." 5

O cientista deve seguir as evidências aonde elas forem dar, certo? A evidência encontrada revela que as árvores baseadas na morfologia frequentemente entram em conflito com as árvores moleculares. Na verdade, até mesmo as árvores baseadas em moléculas frequentemente entram em conflito. Em artigo publicado em 2011 na Genome Biology and Evolution, Leigh et al afirmaram:

“À medida em que as sequências do Projeto Genoma acumulam, as séries de dados moleculares se tornam imensos e confusos, com a maioria dos alinhamentos gênicos apresentando distribuições taxonômicas estranhas (desiguais) e histórias evolucionárias conflitantes. 6

Pazza e Tessler, passem uma vista e repliquem, se puderem...
           
Notas

[1.] Dávalos et al., "Understanding phylogenetic incongruence: lessons from phyllostomid bats," Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society, Vol. 87: 991-1024 (2012).

[2.] De Jong, "Molecules remodel the mammalian tree," Trends in Ecology and Evolution, Vol. 13: 270-274 (July 7, 1998).

[3.] Gura, "Bones, Molecules or Both?," Nature, Vol. 406: 230-233 (July 20, 2000).

[4.] Rokas & Carroll, "Bushes in the Tree of Life," PLoS Biology, Vol. 4: 1899-1904 (November, 2006) (citações e figuras internas omitidas).

[5.] Patterson et al., "Congruence between Molecular and Morphological Phylogenies," Annual Review of Ecology and Systematics, Vol. 24: 179 (1993).

[6.] Leigh et al., "Evaluating Phylogenetic Congruence in the Post-Genomic Era," Genome Biology and Evolution, Vol. 3: 571-587 (2011).

O neodarwinismo, a Síntese Moderna e os genes egoístas: eles são úteis em fisiologia???

terça-feira, novembro 26, 2013

Neo-Darwinism, the Modern Synthesis and selfish genes: are they of use in physiology?

Denis Noble1

- Author Affiliations


1Department of Physiology, Anatomy and Genetics, Parks Road, Oxford OX1 3PT, UK

Corresponding author

D. Noble: Department of Physiology, Anatomy and Genetics, Parks Road, Oxford OX1 3PT, UK. Email: denis.noble@dpag.ox.ac.uk

A Grand Delusion/Uma grande ilusão!!!


Abstract


This article argues that the gene-centric interpretations of evolution, and more particularly the selfish gene expression of those interpretations, form barriers to the integration of physiological science with evolutionary theory. A gene-centred approach analyses the relationships between genotypes and phenotypes in terms of differences (change the genotype and observe changes in phenotype). We now know that, most frequently, this does not correctly reveal the relationships because of extensive buffering by robust networks of interactions. By contrast, understanding biological function through physiological analysis requires an integrative approach in which the activity of the proteins and RNAs formed from each DNA template is analysed in networks of interactions. These networks also include components that are not specified by nuclear DNA. Inheritance is not through DNA sequences alone. The selfish gene idea is not useful in the physiological sciences, since selfishness cannot be defined as an intrinsic property of nucleotide sequences independently of gene frequency, i.e. the ‘success' in the gene pool that is supposed to be attributable to the ‘selfish' property. It is not a physiologically testable hypothesis.


© 2011 The Author. Journal compilation © 2011 The Physiological Society


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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Sempre afirmei que a hipótese do gene egoísta de Richard Dawkins não era científica. Queria ver a cara de alguns cientistas na Nomenklatura científica que compraram gato por lebre. Queria ver ainda a cara da Galera dos meninos e meninas de Darwin vendo seus ídolos serem estraçalhados por cientistas que fazem ciência com C maiúsculo!

Darwin, kaput, desde 1859!!!

O experimento de evolução de longo termo de Lenski: 25 anos e ainda contando...

Michael Behe 21 de novembro de 2013 2:50 PM | Permalink



A edição atual da revista Science traz um panegírico de quarto páginas (Pennisi 2013) destacando a carreira de Richard Lenski por ocasião do 25o. aniversário do começo do seu experimento de evolução de longo termo. Em 1988 Lenski começou o que parecia ser um projeto levemente excêntrico – permitir que culturas da bactéria Eschericia coli crescesse continuamente sob seu olhar cuidadoso em seu laboratório na Universidade Estadual de Michigan. A cada dia ele ou um de grupo de estudantes de pós-graduação e pós-docs transferiam uma pequena porção de cultura em um meio fresco em um novo tubo de ensaio, permitindo que as bactérias crescessem de 6-7 gerações por dia. Vinte e cinco anos mais tarde a cultura – um total acumulado de trilhões de células – tinha ido de um espantoso número de 58.000 gerações e ainda contando. Como destacou o artigo, isso é equivalente a um milhão de anos na linhagem de animais grandes como os humanos. Combinado com uma capacidade de rastrear as identidades exatas das mutações bacterianas em nível do DNA, isso faz do projeto de Lenski o melhor e a mais detalhada fonte de informação de processos evolucionários disponível em qualquer lugar, diminuindo projetos de laboratórios rivais, e aumentando os estudos de campo. Isso é uma realização digna de ser celebrada.

Ainda assim, a pergunta importante a ser feita é, o que exatamente este venerável projeto nos revelou sobre a evolução? A pesquisa abordou alguns pontos estreitos de interesse peculiar para os geneticistas de populações evolucionárias, mas para os proponentes do design inteligente o resultado final é que a grande maioria de até mutações benéficas se mostrou ser devido à quebra, degradação, ou pequenos ajustes de genes preexistentes ou de regiões reguladoras (Behe 2010). Não houve mutações ou séries de mutações que parecem estar no seu caminho para construir novas e elegantes maquinarias moleculares do tipo que preenche cada célula. Por exemplo, os genes que constroem o flagelo bacteriano são consistentemente desligados por uma mutação benéfica (aparentemente ela economiza energia celular usada na construção dos flagelos). O conjunto de genes usado para fazer a ribose de açúcar é o alvo uniforme de uma mutação destrutiva que, de algum modo, ajuda a bactéria crescer mais rapidamente no laboratório. Degradar um conjunto de outros genes resulta também em efeitos benéficos.

A história publicada na Science reporta um novo artigo do laboratório de Lenski (Wiser et al. 2013) mostrando que a linhagem bacteriana continua a aumentar sua taxa de crescimento. O ponto principal mencionado no artigo é que a taxa de aumento segue uma curva que não se maximizará – os aumentos continuarão indefinidamente, ainda que numa taxa cada vez mais diminuindo. As naturezas das novíssimas mutações benéficas, contudo, não são relatadas – se elas, também, são mudanças degradativas, ou pequenas mudanças laterais, ou verdadeiramente construtivas. (Eu sei em qual irei apostar…)

Num cálculo suplementar, os autores mostram que a taxa crescente de crescimento é feita sobre algumas benéficas, mas degradadoras mutações previamente conhecidas. No começo deste ano, o laboratório de Lenski (Wielgoss et al. 2013) identificou uma mutação que também construiu sobre uma mutação prévia que pode prefigurar que tipo de mudanças as mutações não identificadas neste artigo serão. Ao longo do curso do projeto diversas dúzias de linhagens separadas desenvolveram o que é chamado de fenótipo "modificador". Em inglês, isso significa que a capacidade de a célula copiar fielmente seu DNA é degradada, e a sua taxa de mutação aumenta em 150 vezes. Como a pesquisa de Lenski demonstrou, isso é devido a uma mutação (chamada de mutT) que degrada uma enzima que livra a célula de nucleotídeos de guanina danificados, impedindo a incorporação errônea deles no DNA. A perda de função de uma segunda enzima (MutY), que remove do DNA bases erroneamente emparelhadas, também aumenta a taxa de mutação quando ocorre por si mesma. Todavia, quando as duas mutações, mutT e mutY, ocorrem simultaneamente, a taxa de mutação diminui pela metade do que é na presença somente de mutT – isto é, é 75 vezes maior do que o caso não mutada.

Lenski é um homem otimista, e sempre destaca o lado positivo. No artigo sobre mutT e mutY, a ênfase é em como a bactéria aumentou com a segunda mutação. Fortemente não enfatizado é o fato sinistro de que a perda de uma mutação funcional é "melhorada" por outra perda de mutação funcional – pela degradação de um segundo gene. Quem quer que esteja interessado em evolução de longo termo deve considerar isso como um presságio sinistro para qualquer teoria da evolução que se apoia exclusivamente em processos cegos e não guiados.

Referências:

Pennisi, E. 2013. The man who bottled evolution. Science 342:790-793.

Behe, M.J. 2010. Experimental Evolution, Loss-of-function Mutations, and "The First Rule of Adaptive Evolution". Q. Rev. Biol. 85:1-27.

Wiser, M.J., Ribeck, N., and Lenski, R.E. 2013. Long-Term Dynamics of Adaptation in Asexual Populations. Science, [Epub ahead of print].

Wielgoss, S., Barrick, J.E., Tenaillon, O., Wiser, M.J., Dittmar, W.J., Cruveiller, S., Chane-Woon-Ming, B., Medigue, C., Lenski, R.E., and Schneider, D. 2013. Mutation rate dynamics in a bacterial population reflect tension between adaptation and genetic load. Proc. Natl. Acad. Sci. U. S. A 110:222-227.

Fred Sanger, as sequências de proteínas e a evolução versus a ciência: as proteínas são aleatórias?

segunda-feira, novembro 25, 2013

Domingo, 24 de novembro de 2013

Fred Sanger, as sequências de proteínas e a evolução versus a ciência

As proteínas são aleatórias?

A morte do grande bioquímico Frederick Sanger esta semana nos lembra de mais um dos muitos fracassos da evolução, isto é, a visão de que as sequências de proteínas são aleatórias. Eis como um obituário de Sanger explica:

… Chibnall e Sanger acreditavam que deveria existir uma possibilidade real de se determinar a estrutura química das proteínas. Esta ideia era controversa naquele tempo pois, embora os 20 ou mais aminoácidos que podem entrar na formação de proteínas fossem conhecidos, a maioria dos cientistas acreditavam que a disposição dos aminoácidos diferentes numa proteína era aleatória. Um professor tinha até produzido uma fórmula matemática complexa que expressaria esta função aleatória. Assim, quando Chibnall tentou que Sanger obtivesse fundos de pesquisa do Medical Research Council [Conselho de Pesquisa Médica] para pesquisar a estrutura de proteína, o fundo de pesquisa foi recusado porque “todo mundo sabia” que o padrão dos aminoácidos em uma proteína era aleatório.

Apesar disso, Sanger conseguiu juntar dinheiro suficiente de várias fontes para começar a pesquisa. De 1944 a 1951 ele fez parte do Beit Memorial Fellowship for Medical Research; e em 1951, ocasião em que o Medical Research Council [Conselho de Pesquisa Médica] tinha reconhecido a importância de sua pesquisa, ele se tornou membro do staff externo do MRC.
A proteína que Sanger escolheu para sua pesquisa foi a insulina que, bem como sendo relativamente pequena em tamanho, tinha fortes implicações clínicas na compreensão de doenças tais como a diabetes. Ele desenvolveu um método de marcar o aminoácido final e separá-lo da insulina. O aminoácido final era então identificado e o processo repetido. Através deste laborioso método, Sanger demonstrou que uma molécula de insulina contém duas correntes de peptídeos feitas de dois ou mais aminoácidos que são ligados entre si por duas pontes de dissulfeto. Eles levaram mais oito anos para identificar finalmente os 51 aminoácidos que compõem a insulina.

A mitologia evolucionária da aleatoriedade em nível molecular persistiu por muitos anos vindouros. Eis como o famoso evolucionista francês, Jacques Monod, descreveu a descoberta pioneira de Sangar no seu clássico evolucionário Chance & Necessity [Acaso & Necessidade]:

“A primeira descrição da sequência completa de uma proteína globular foi dada por Sangar em 1952. Foi tanto uma revelação como um desapontamento. Esta sequência, que sabiam definir a estrutura, daí as propriedades eletivas de uma proteína funcional (insulina), foi demonstrada ser sem nenhuma regularidade, sem qualquer característica especial, ou qualquer característica restritiva. Mesmo assim, a esperança permaneceu que, com o acúmulo gradual de outras descobertas como esta, de algumas leis gerais de montagem, bem como de certas correlações funcionais, isso seria finalmente esclarecido. Hoje, a nossa informação se estende a centenas de sequências correspondendo a várias proteínas extraídas de todos os tipos de organismos. Das pesquisas dessas sequências, e depois de compará-las sistematicamente com a ajuda de meios modernos de análise e computação, nós agora estamos numa posição para deduzir a lei geral: é a lei do acaso. Para ser mais específico: essas estruturas são “aleatórias” no sentido exato que, fôssemos nós saber a ordem exata de 199 resíduos [i.e., os aminoácidos] em uma proteína contendo 200, seria impossível formular qualquer regra, teórica ou empírica, que nos capacitasse a predizer a predizer a natureza de um resíduo ainda não identificado na análise.

Dizer que em  um polipeptídeo a sequência de aminoácido é “aleatória” pode, talvez, soar como uma admissão de total ignorância.  Bem ao contrário, a declaração expressa a natureza dos fatos.” [Vintage Books Edition, 1972, p. 96]

Na verdade, as sequências de aminoácidos não são aleatórias não mais do que uma sentença em inglês é aleatória. Mas se você não conhece a linguagem, ela pode parecer aleatória, tal como nesta sequência letras: “modnartonsierutan”. Mas aparências podem enganar. Reversta a ordem e adicione alguns espaços, e a sequência se torna: “nature is not random” [a natureza não é aleatória].

Testes padrões de aleatoriedade demonstram que o texto em ingles, e as sequências de proteínas, não são aleatórios. Apesar disso, os evolucionistas continuaram a promover esta visão. Um artigo de 1986 descreveu as proteínas globulares como tendo “sequências aleatórias” e que os requisitos físicos de tais proteínas são comumente herdadas em sequências aleatórias.

Do mesmo modo bem mais tarde em 1990 os evolucionistas asseveraram que a distribuição de aminoácidos oleosos em sequências de proteínas não podiam “ser distinguidas daquelasesperadas de uma distribuição aleatória.” Assim, as proteínas poderiam ter “se originado de sequências aleatórias.”

Tudo isso foi demonstrado ser falso e é mais outra predição falsa do pensamento evolucionário metafisicamente orientado.

O mistério da extrema conservação não codificante

sexta-feira, novembro 22, 2013

Segunda-feira, 18 de novembro de 2013


Sem especulações plausíveis

A evolução é única em que, embora seja bem conhecida entre os evolucionistas como sendo um fato, as suas predições frequentemente se demonstram falsas. Considere este novo artigo de Royal Society sobre “The mystery of extreme non-coding conservation” [O mistério da extrema conservação não codificante] que tem sido encontrada através de muitos genomas. 

Anos atrás um professor de evolução me disse, defendendo a assertiva de que a evolução é falseável, que se sequências de DNA altamente semelhantes e funcionalmente livres fossem encontradas em espécies diferentes, então a evolução seria falsa. Há apenas alguns anos mais tarde foi exatamente isso que foi descoberto. 

Na verdade, as sequências de DNA eram extremamente similares e até idênticas em espécies diferentes, e quando elas foram removidas do rato, não houve diferença perceptível. Centenas de testes revelaram nenhuma diferença significante entre os ratos com e sem esses longos trechos de sequências de DNA. 

O professor concordou que a evolução é falsa? De jeito nenhum. Pois o fato da evolução vai muito mais fundo do que as descobertas científicas e predições fracassadas. Apesar disso, dez anos mais tarde, permanece o mistério da extrema conservação do DNA.

Como o artigo explica, no momento não existe “nenhum mecanismo ou função conhecidos que explicasse este nível de conservação nas distâncias evolucionárias observadas.” Este fracasso nos força recorrer aos típicos mecanismos explanatórios. A evolução dessas sequências extremamente conservadas devem ter sido abruptas e rápidas, ocorrendo em “pequenos surgimentos.”

E desde que algumas dessas sequências são encontradas em uma ampla gama de espécies diferentes, as sequências, e quaisquer forças seletivas as preservaram, devem ter estado presentes muito cedo na história evolucionária. Por outro lado, muito dessas sequências apontam para a nemesis da evolução, biologia linhagem específica.

Algumas dessas sequências são extremamente conservadas dentro das linhagens, mas não por entre as linhagens. Isso nos força concluir que a sequência ancestral, surgiu primeiro, de algum modo do ancestral comum, e mais tarde evoluiu independentemente em linhagens diferentes que surgiram, tornaram-se completamente diferentes naqueles linhagens diferentes, e depois finalmente em cada uma dessas sequências diferentes, nas respectivas linhagens, de algum modo se tornaram essencialmente imutáveis.

Como é típico do genre da evolução, tudo isso é expresso em termos teleológicos. Eis um parágrafo do artigo que é carregado com as tendências de evolução aristoteliana:

"Lowe et al. proposed that, within vertebrates, there have been three distinct periods of CNE [conserved non-coding element] recruitment around specific groups of genes. They suggest that this pattern is the result of regulatory innovations, which led to important phenotypic changes during vertebrate evolution. Prior to the divergence of mammals from reptiles and birds, it appears that CNEs were preferentially recruited near TFs and their developmental targets. This was followed by a gradual decline in recruitment near these genes, accompanied by [a recruitment] increase near proteins involved in extracellular signalling, and then [a recruitment] increase in placental mammals near genes responsible for post-translational modification and intracellular signalling. An analysis of CNE gain in the primate and rodent lineage has found that CNEs are either recruited near genes which have not previously been associated with CNEs, or are added near genes which are already flanked by CNEs. The interpretation was that the first set of genes is enriched in functions pertaining to nervous system development, whereas the latter contains genes involved in transcriptional regulation and anatomical development."

Este exemplo de linguagem teleológica ilustra também como que o compromisso com uma teoria pode resultar em uma perda de parcimônia. Isto é, a fim de acomodar novas e contraditórias descobertas, explicações adicionais devem ser adicionadas à teoria. Ela se torna mais complicada e menos parcimoniosa. Eis como o artigo resume essas descobertas de sequência de conservação extrema:

"… despite 10 years of research, there has been virtually no progress towards answering the question of the origin of these patterns of extreme conservation. A number of hypotheses have been proposed, but most rely on modes of DNA : protein interactions that have never been observed and seem dubious at best. As a consequence, not only do we still lack a plausible mechanism for the conservation of CNEs—we lack even plausible speculations."

Especulação razoável e até soluções para a sequência de conservação extrema pode vir no futuro. Mas para a ciência de 
hoje, destaca novamente o status único da evolução.

Postado por Cornelius Hunter 18 de novembro de 2013

Rubens Pazza: um evolucionista e suas notas promissórias epistêmicas a perder de vista

quinta-feira, novembro 14, 2013

Uma das estratégias utilizadas pelos evolucionistas fundamentalistas pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, para atacar os críticos da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai que um não funcione aqui e outro ali...), até mesmo os críticos científicos, é bradar insistentemente a mesma ladainha sobre o fato, Fato, FATO da evolução (aceita a priori) , emitindo notas promissórias epistêmicas que nunca são resgatadas no contexto de justificação teórica, e demonizar os críticos como sendo criacionistas ou atribuir a eles citações pinçadas fora de contexto. 

Vou chamar este de método de Notas Promissórias Epistêmicas a Perder de Vista... Por que a perder de vista? Porque no contexto de justificação teórica elas nunca são resgatadas. Darwin nunca pagou uma delas. Desde 1859...



Rubens Pazza é um sórdido exemplo disso...


O moço é muito bom de retórica ufanista. Ele iniciou sua réplica ao meu post que a minha abordagem demonstrando a falência heurística da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai que um deles falhe, não é mesmo?) não tem nada de novo, é apenas repetição e que, talvez o meu intuito seja o de “vencer pelo cansaço ou ainda repetir aos crédulos fanáticos seguidores que não pensam por si, de modo que isso de alguma forma dê a eles confiança”. 

Segundo Pazza, as evidências a favor do fato, Fato, FATO da evolução “estão aí, mas o chefe não abandonou o barco… deve ter algo de verdadeiro, não?”. Eu, chefe? De quem? E aí o Pazza passa a dar uma de psicoanalista: os leitores do meu blog agem assim “para autoafirmação, pois nem mesmo eles podem acreditar em tanta coisa mal escrita, errada ou deliberadamente manipulada”. Mais de 620.000 visitantes do meu blog nos cinco continentes merecem mais respeito, Pazza! 

Aí Pazza passa para o que seria um “exemplo quente”: ele tomou as dores do Prof. Dr. Leandro Russovsky Tessler, aqui neste blog nomeado de desonesto academicamente (mantenho o que escrevi e escrevo sobre a desonestidade acadêmica dele). E, pasmem, eu sou “conhecido criacionista”, “figura carimbada nas discussões sobre criacionismo”, que insisto na existência de “um complô contra as novas evidências que demonstram que a evolução é uma fraude”, que vivo “reclamando dos livros didáticos que falam sobre a mariposa salpicada e a revolução industrial (exemplo clássico de mimetismo e seleção natural), da fraude do Homem de Piltdown e por aí vai.”. 

Pazza, de cientista você passou agora a alguém em descompasso com a verdade dos fatos? Eu, conhecido criacionista? Figura carimbada nas discussões sobre criacionismo? Onde me anunciei criacionista? No meu blog? Nas minhas palestras? Onde? Aponte, Pazza. Onde que eu insisto num complô contra as evidências que demonstram a evolução ser uma fraude? Eu não falo em complô, nesta questão eu denuncio a desonestidade acadêmica dos evolucionistas como você, Tessler et caterva! Onde que eu sou tudo isso, e escrevi ou disse sobre a minha subjetividade? Você está em descompasso com a verdade, Pazza, se você não sabe o que significa descompasso com a verdade, passa agora a saber: você é um mentiroso! Contumaz, parece!

Quanto às mariposas de Biston betularia e sobre a fraude do Homem de Piltdown, Pazza disse que já tinha escrito sobre isso. Aqui, Pazza, remetemos nossos leitores para as postagens, mesmo que seus autores divirjam de nossos pontos de vista. Questão de colegialidade, sabe? Creio que você não aprendeu isso na universidade...

Um momento! Gente, o Pazza, como todo cientista darwinista fanático, fundamentalista, xiita pós-moderno, chique e perfumado a la Dawkins, está sendo desonesto academicamente sobre esses dois casos de fraudes perpetradas por evolucionistas de renome!

Sobre o mito da Biston betularia como sendo o melhor exemplo do fato, Fato, FATO da evolução em ação ocorrendo diante de nossos olhos eu já respondi ao Pazza com o artigo O tiro no pé do Enézio e o estrago devastador de Kavalco-Pazza contra a Nomenklatura científica. Kavalco e Pazza não é dupla caipira, não, gente. É uma dupla de cientistas que não é minimamente cética em relação à maior ideia que toda a humanidade já teve - a origem e evolução de toda a complexidade e diversidade de vida!

Quanto à fraude do Homem de Piltdown, Pazza também está em descompasso com a verdade dos fatos históricos, pois, apesar de ter sido perpetrado por “geólogos amadores” (SIC, eles eram evolucionistas querendo provar o fato, Fato, FATO da evolução...), e de a geologia ser uma ciência incipiente (Darwin era geólogo amador...), historiadores de ciência suspeitam que Teilhard de Chardin estava comprometido nesta história. Vide O MEC sabia dessas fraudes na abordagem da evolução nos livros aprovados pelo MEC!!!

Como pau mandado na defesa da desonestidade acadêmica de Tessler, Pazza desviou a atenção dos seus leitores do que era realmente importante no meu artigo A desonestidade acadêmica dos cientistas evolucionistas sobre o status heurístico da teoria da evolução no contexto de justificação teórica.

Ali, eu expus a fragorosa falência heurística da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários e como que cientistas academicamente honestos lidaram com a questão, especialmente na questão da hipótese da Árvore da Vida (descendência com modificação) e da capacidade da seleção natural explicar a origem das espécies.

Pazza nem abordou (por incompetência ou ignorância mesmo???) as declarações desses cientistas:

Em 2007, George Whitesides, declarou sobre a origem da vida (evolução química), que os evolucionistas a la Pazza dizem não ser importante para a teoria da evolução, mas não têm cojones para pedir ao MEC a retirada desta especulação dos livros didáticos de Biologia:

"A origem da vida. Este problema é um dos maiores problemas na ciência. Começa por colocar a vida, e nós, no universo. A maioria dos químicos crê, como eu creio, que a vida surgiu espontaneamente a partir de moléculas na Terra prebiótica. Como? Eu não tenho a menor ideia." 1

Pazza, você tem alguma ideia? Se tiver, publique! Calado!!!

Sobre a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai que um mecanismo falhe...) na sua versão atual - a Síntese Evolutiva Moderna, agindo sobre mutações aleatórias ser o mecanismo que explica a história evolutiva de toda a diversidade e complexidade de vida, entre mais de 3.000 cientistas de peso que duvidam desta posição dogmático-mitológica, citei apenas Lynn Margulis:

"Os neodarwinistas afirmam que novas espécies surgem quando ocorrem as mutações e modificam um organismo. Eu fui ensinada repetidas vezes que a acumulação de mutações aleatórias produzia mudança evolucionária [que] resultava em novas espécies. Eu acreditei nisso até que fui procurar pela evidência." 2 e que "as novas mutações não criam novas espécies; elas criam descendência debilitada." 3

Pazza, o neodarwinista, passou bem longe e nem quis refutar Margulis. Por que? Porque Margulis é muito mais competente cientificamente do que Pazza. Simples assim? Não, muito mais simples do que isso: é que Darwin, que só tinha dois exemplos imaginários de seleção natural no Origem das Espécies, está com esta Nota Promissória pendurada sem ser paga desde 1859. 

Pazza, apresente um exemplo, só um exemplo, em que as mutações filtradas (ação teleológica???) pela seleção natural (supostamente um mecanismo cego e aleatório), e acumuladas ao longo de milhões de anos tenham criado uma só nova espécie. Pazza vai passar batido aqui... Calado!!!

Sobre as razões por que dos 16 de Altenberg, terem se reunido na Austria em 2008, para discutir problemas fundamentais da Síntese Evolutiva Moderna, e da necessidade de uma nova teoria geral da evolução, Pazza nem sequer teve a hombridade e honestidade científicas de ponderar porque a Nature, carro-chefe das publicações científicas (fundada por Thomas Huxley e outros, para a divulgação e defesa do Darwinismo) destacou citando um dos prominentes cientistas evolucionistas: 

"A síntese moderna é extraordinariamente boa em modelar a sobrevivência do mais apto, mas não é boa em modelar a chegada do mais apto," e "a origem das asas e a invasão terrestre... são coisas que a teoria evolucionária disse pouco para nós." 4

Pazza, você vai ficar mudinho da silva aqui, pois se nem Darwin conseguiu explicar a origem das espécies, é esperar demais que você explique, não acha? Será que o Tessler sabe? Duvido. Sabe por que Pazza? Porque a atual teoria evolucionária disse pouco, mas muito pouco, eu diria que nada disse sobre COMO um Australopithecus afarensis evoluiu em antropólogo amazonense... Calado!!!

Pisando sobre ovos epistêmicos, Pazza passou por cima da pesquisa de Eugene Koonin, do National Center for Biotechnology Information, sobre as novas descobertas científicas devastando vários aspectos fundamentais do neodarwinismo, tais como "o conceito tradicional da árvore da vida" (Árvore da Vida – descendência com modificação) ou a visão de que "a seleção natural seja a principal força motriz da evolução" indicarem que "a síntese moderna ruiu, aparentemente, além da possibilidade de conserto." "Sem escolher palavras," Koonin concluiu, "a síntese moderna já era." 5

Koonin, um biólogo evolucionista de renome, convencido pelas evidências encontradas na natureza, concluiu que a Árvore da Vida de Darwin, um dos aspectos teóricos fundamentais do Darwinismo ruiu. RUIU!!! Ouça Pazza, o barulho estrepitante - Splop! ploc! ploct! plop! (onomatopéia queda de objeto oco). Pazza, acorda filho, a Síntese Evolutiva Moderna JÁ ERA! A menos que você seja um cientista usando tapa-olhos epistêmicos. Ou, pior, que seja um agnotólogo enrustido. Calado!!!

Pazza abordou unicamente a citação de Kevin Peterson, biólogo de Dartmouth, que encontrei num artigo de Elie Dolgin na Nature de junho de 2012, sobre pequenos trechos de RNA chamados de microRNAs que "estão detonando ideias tradicionais sobre a árvore da família animal... Eu tenho observado a milhares de genes de microRNAs, e eu não posso encontrar um só exemplo que pudesse apoiar a árvore tradicional... Os microRNAs são completamente inequívocos... eles dão uma árvore totalmente diferente da que todo mundo quer ver." 6.

Chamei a atenção de Tessler, de que a hipótese da descendência com modificação, a Árvore da Vida, o aspecto mais fundamental da teoria da evolução de Darwin, tinha ido para a lata de lixo da História da Ciência, não me baseando unicamente nas declarações de Stevenson naquela entrevista, mas nas conclusões de Koonin e Margulis, que Pazza, capciosa e inteligentemente evitou abordar.

Quanto às pesquisas de Stevenson sobre miRNAs citadas por Pazza, é bom considerá-las cum grano salis, pois em filogenética há modelos e modelos conceituais de pesquisas, nenhum deles isento de pressuposições sobre como os processos evolucionários produziram os dados observados. Vide Model use in phylogenetics: nine key questions, de Scot A Kelchner e Michael A. Thomas, Trends in Ecology and Evolution, Volume 22, Issue 2, February 2007, p. 87–94.

Pazza sabe, mas passa por cima – atualmente a sistemática filogenética se encontra em estado de muita confusão, e não existem conhecimentos seguros sobre as verdadeiras relações evolutivas entre os organismos. Não é questão de novas descobertas nesta área promover o avanço da ciência, mas dos atuais conhecimentos científicos demonstrarem a fragorosa falência da especulação transformista de Darwin de descendência com modificação.

Até Stevenson é prudente sobre suas descobertas dos miRNAs. No abstract de seu artigo The Identification of MicroRNAs in Calcisponges: Independent Evolution of MicroRNAs in Basal Metazoanslemos as palavras cuidadosamente escolhidas:

"The role(s) miRNAs play though in sponge biology and evolution remains an open question."

"Os papéis que as miRNAs desempenham ativamente em biologia e evolução de esponjas permanece uma questão aberta."

Pazza passou por cima destas palavras de um cientista honesto!

Nossos alunos do ensino médio estão tendo sua cidadania e formação educacional lesadas, pois este colapso epistêmico da Síntese Evolutiva Moderna não é mencionado em nenhum livro didático.

“A desonestidade intelectual faz parte da história da civilização — da parte ruim. Apontá-la é, entendo, uma premissa civilizatória.” 7

É o que eu faço aqui – denuncio a desonestidade acadêmica dos darwinistas fundamentalistas, pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, não como uma premissa fundamentalista, mas de civilização!

Pazza, você também vai me processar como o Prof. Dr. Leandro Russovski Tessler???

Pazza, passei a régua! E ele passa no meu blog para ver as novidades contra e a favor da teoria da evolução de Darwin...

Enézio Eugênio de Almeida Filho
Ms em História da Ciência – 2008
Pontifícia Universidade Católica - São Paulo

Notas de rodapé

1. George M. Whitesides, "Revolutions in Chemistry," Chemical and Engineering News 85 (26/3/07), p. 12–17.

2. Citado em "Lynn Margulis: Q + A," Discover Magazine (Abr. 2011), p. 68.

3. Darry Madden, "UMass Scientist to Lead Debate on Evolutionary Theory," Brattleboro Reformer (3/2/06).

4. Scott Gilbert, Stuart Newman, e Graham Budd, citados em John Whitfield, "Biological theory: Postmodern evolution?" Nature 455: 281–284 (17/9//08).

5. Eugene V. Koonin, "The Origin at 150: Is a new evolutionary synthesis in sight?" Trends in Genetics 25(11): 473–475 (2009).

6. Elie Dolgin, "Rewriting Evolution," Nature 486: 460–462 (28/6/12). 

7. Reinaldo Azevedo. "A incrível entrevista de um ministro".

Revistos os padrões para evidência estatística

quarta-feira, novembro 13, 2013

Revised standards for statistical evidence

Valen E. Johnson 1

Author Affiliations

Department of Statistics, Texas A&M University, College Station, TX 77843-3143

Edited by Adrian E. Raftery, University of Washington, Seattle, WA, and approved October 9, 2013 (received for review July 18, 2013)

Significance

The lack of reproducibility of scientific research undermines public confidence in science and leads to the misuse of resources when researchers attempt to replicate and extend fallacious research findings. Using recent developments in Bayesian hypothesis testing, a root cause of nonreproducibility is traced to the conduct of significance tests at inappropriately high levels of significance. Modifications of common standards of evidence are proposed to reduce the rate of nonreproducibility of scientific research by a factor of 5 or greater.

Abstract

Recent advances in Bayesian hypothesis testing have led to the development of uniformly most powerful Bayesian tests, which represent an objective, default class of Bayesian hypothesis tests that have the same rejection regions as classical significance tests. Based on the correspondence between these two classes of tests, it is possible to equate the size of classical hypothesis tests with evidence thresholds in Bayesian tests, and to equate P values with Bayes factors. An examination of these connections suggest that recent concerns over the lack of reproducibility of scientific studies can be attributed largely to the conduct of significance tests at unjustifiably high levels of significance. To correct this problem, evidence thresholds required for the declaration of a significant finding should be increased to 25–50:1, and to 100–200:1 for the declaration of a highly significant finding. In terms of classical hypothesis tests, these evidence standards mandate the conduct of tests at the 0.005 or 0.001 level of significance.

Footnotes

1E-mail: vjohnson@stat.tamu.edu.

Author contributions: V.E.J. designed research, performed research, contributed new reagents/analytic tools, analyzed data, and wrote the paper.

The author declares no conflict of interest.

This article is a PNAS Direct Submission.

FREE PDF GRATIS: PNAS

Arthur Benjamin: a mágica dos números de Fibonacci e a prevalência deles na natureza

A desonestidade acadêmica dos cientistas evolucionistas sobre o status heurístico da teoria da evolução no contexto de justificação teórica

terça-feira, novembro 12, 2013

Quando nomeio aqui cientistas evolucionistas de academicamente desonestos, eu me refiro, e em especial neste momento me refiro à desonestidade acadêmica do Prof. Dr. Leandro R. Tessler, da Unicamp, sobre o que eles sabem e discutem intramuros e através de publicações científicas, mas não têm a honestidade, muito menos a hombridade de discutir publica e civilmente, o status heurístico colapsante da Síntese Evolutiva Moderna no contexto de justificação teórica. Este comportamento é 171 epistemológico!

Consideremos aqui a honestidade científica de alguns cientistas, sim, para o bem da Ciência, ainda existem cientistas honestos, a respeito da robustez dos atuais paradigmas científicos da origem e evolução da diversidade e complexidade das formas biológicas.

Em 2007, George Whitesides, químico proeminente, da não menos famosa Universidade Harvard, foi agraciado com a Medalha Priestley, o prêmio mais alto concedido pela American Chemical Society. No seu discurso recebendo a honraria, Whitesides declarou:

"A origem da vida. Este problema é um dos maiores problemas na ciência. Começa por colocar a vida, e nós, no universo. A maioria dos químicos crê, como eu creio, que a vida surgiu espontaneamente a partir de moléculas na Terra prebiótica. Como? Eu não tenho a menor ideia." 1

A teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai que um mecanismo falhe...) na sua versão atual - a Síntese Evolutiva Moderna, afirma que a seleção natural agindo sobre mutações aleatórias foi o mecanismo motriz que explica a história evolutiva de toda a diversidade e complexidade de vida. Todavia, um número crescente de cientistas de peso duvida desta posição. Poderia citar aqui uns 3.000...

Mas vou citar apenas Lynn Margulis, uma cientista de renome, foi membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, que em uma de suas últimas entrevistas, afirmou:

"Os neodarwinistas afirmam que novas espécies surgem quando ocorrem as mutações e modificam um organismo. Eu fui ensinada repetidas vezes que a acumulação de mutações aleatórias produzia mudança evolucionária [que] resultava em novas espécies. Eu acreditei nisso até que fui procurar pela evidência." 2

Segundo Margulis, "as novas mutações não criam novas espécies; elas criam descendência debilitada." 3

Tessler sabe, se não souber fica sabendo e aprende aqui, que em 2008, um grupo de 16 biólogos internacionais se reuniu em Altenberg, Austria, para discutir problemas fundamentais da Síntese Evolutiva Moderna. A Nature, carro-chefe das publicações científicas (fundada por Thomas Huxley e outros, para a divulgação e defesa do Darwinismo), deu destaque à Conferência dos 15 de Altenberg, citando um dos prominentes cientistas evolucionistas: 

"A síntese moderna é extraordinariamente boa em modelar a sobrevivência do mais apto, mas não é boa em modelar a chegada do mais apto," e "a origem das asas e a invasão terrestre... são coisas que a teoria evolucionária disse pouco para nós." 4

Essa desonestidade acadêmica, Tessler, é visível também na abordagem do fato, Fato, FATO da evolução nos livros didáticos de Biologia do ensino médio acolhidos e recomendados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM. Isso, apesar de termos enviado e entregue ao MEC uma análise crítica de sete livros didáticos em 2003 e 2005. Duas fraudes e várias distorções de evidências científicas a favor da evolução foram destacadas naqueles documentos. 

O MEC, em flagrante desrespeito para com a verdade científica, fez ouvido de mercador. Nossos alunos do ensino médio precisam saber o que Tessler e os 16 de Altenberg sabem – a teoria evolucionária disse pouco sobre o COMO um Australopithecus afarensis evoluiu em antropólogo amazonense...

Em 2009, Eugene Koonin, do National Center for Biotechnology Information afirmou em trabalho com revisão por pares publicado na não menos confiável Trends in Genetics que novas descobertas científicas em vários aspectos fundamentais do neodarwinismo, tais como "o conceito tradicional da árvore da vida" ou a visão de que "a seleção natural seja a principal força motriz da evolução" indicam que "a síntese moderna ruiu, aparentemente, além da possibilidade de conserto." "Sem escolher palavras," Koonin concluiu, "a síntese moderna já era." 5

Koonin, um biólogo evolucionista respeitado pela comunidade científica, destacou que a Árvore da Vida de Darwin é um aspecto fundamental teórico que já ruiu. RUIU!!! Ouçam o barulho estrepitante - Splop! ploc! ploct! plop! (onomatopéia queda de objeto oco).

Tessler sabe, se não sabe fica sabendo por aqui, que existem inúmeros exemplos na literatura científica a respeito deste problema no contexto de justificação teórica. Só para dar um exemplo mais recente, em junho de 2012 um artigo publicado na Nature reportou que pequenos trechos de RNA chamados de microRNAs "estão detonando ideias tradicionais sobre a árvore da família animal." 

Kevin Peterson, biólogo da Dartmouth, que pesquisa microRNAs, lamentou: "Eu tenho observado a milhares de genes de microRNAs, e eu não posso encontrar um só exemplo que pudesse apoiar a árvore tradicional." Peterson foi direto no assunto: "Os microRNAs são completamente inequívocos... eles dão uma árvore totalmente diferente da que todo mundo quer ver." 6

Traduzindo em miúdos, Tessler, a hipótese da descendência com modificação, o aspecto mais fundamental da teoria da evolução de Darwin, foi para a lata de lixo da História da Ciência...

Nossos alunos do ensino médio estão sendo engabelados com essa desonestidade acadêmica que proíbe a discussão, não de assuntos periféricos, mas de assuntos fundamentais para quaisquer teorias cientificas que se prezem e ousem passar pelo crivo rigoroso do contexto de justificação teórica. Estão sendo lesados na sua formação acadêmica, pois este colapso epistêmico da Síntese Evolutiva Moderna não é mencionada em nenhum livro didático.

O nome disso é o que? DESONESTIDADE ACADÊMICA, mas “A desonestidade intelectual faz parte da história da civilização — da parte ruim. Apontá-la é, entendo, uma premissa civilizatória.” 7

É o que este blogger faz aqui – denunciar desonestidade acadêmica dos darwinistas fundamentalistas, pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, é uma premissa, não de fundamentalismo, mas de civilização!

Vai me processar por isso, Prof. Dr. Leandro Russovski Tessler???

Pobre ciência!!!

P.S.: Quando comecei este blog, ele era aberto a comentários, mas a falta de educação da Galera dos meninos e meninas de Darwin - um deles comentou que era mal educado desde o berço! me levou a seguir o exemplo do paleoantropólogo americano, John Hawks, cientista evolucionista de renome, cujo blog não é aberto para comentários. 

Estou em boa companhia, Tessler! 

Enézio Eugênio de Almeida Filho
Ms em História da Ciência - 2008
Pontifícia Universidade Católica - São Paulo

Notas de rodapé

1. George M. Whitesides, "Revolutions in Chemistry," Chemical and Engineering News 85 (26/3/07), p. 12–17.

2. Citado em "Lynn Margulis: Q + A," Discover Magazine (Abr. 2011), p. 68.

3. Darry Madden, "UMass Scientist to Lead Debate on Evolutionary Theory," Brattleboro Reformer (3/2/06).

4. Scott Gilbert, Stuart Newman, e Graham Budd, citados em John Whitfield, "Biological theory: Postmodern evolution?" Nature 455: 281–284 (17/9//08).

5. Eugene V. Koonin, "The Origin at 150: Is a new evolutionary synthesis in sight?" Trends in Genetics 25(11): 473–475 (2009).

6. Elie Dolgin, "Rewriting Evolution," Nature 486: 460–462 (28/6/12). 

Preservação excepcional de esteróides do Paleozóico (380 milhões de anos) em um contínuo diagenético

segunda-feira, novembro 11, 2013

Exceptional preservation of Palaeozoic steroids in a diagenetic continuum

Ines Melendez, Kliti Grice & Lorenz Schwark

Scientific Reports 3, Article number: 2768 doi:10.1038/srep02768

Received 10 April 2013 Accepted 06 September 2013 Published 26 September 2013

Abstract

The occurrence of intact sterols has been restricted to immature Cretaceous (~125 Ma) sediments with one report from the Late Jurassic (~165 Ma). Here we report the oldest occurrence of intact sterols in a Crustacean fossil preserved for ca. 380 Ma within a Devonian concretion. The exceptional preservation of the biomass is attributed to microbially induced carbonate encapsulation, preventing full decomposition and transformation thus extending sterol occurrences in the geosphere by 250 Ma. A suite of diagenetic transformation products of sterols was also identified in the concretion, demonstrating the remarkable coexistence of biomolecules and geomolecules in the same sample. Most importantly the original biolipids were found to be the most abundant steroids in the sample. We attribute the coexistence of steroids in a diagenetic continuum -ranging from stenols to triaromatic steroids - to microbially mediated eogenetic processes.

Subject terms: Biogeochemistry Sterols Palaeoclimate Geochemistry

FREE PDF GRATIS: Nature 

Erwin 'falou e disse': cada aspecto teórico da teoria da evolução vem sendo atacada - por cientistas evolucionistas honestos!

domingo, novembro 10, 2013

Erwin 'falou e disse': cada elemento teórico fundamental da atual teoria da evolução vem sendo atacada, pasme, por cientistas evolucionistas honestos!

(Douglas H. Erwin, "Darwin Still Rules, but Some Biologists Dream of a Paradigm Shift," New York Times (June 26, 2007).)

"Nós últimos anos cada elemento deste paradigma tem sido atacado. Preocupações sobre as fontes de inovação evolucionária e descobertas sobre como evolui o DNA tem levado alguns cientistas a propor que as mutações, e não a seleção, é que conduzem o grosso da evolução, ou pelo menos os principais episódios da inovação, como a origem dos principais grupos de animais, inclusive os vertebrados."

"As transições entre as espécies documentadas pelo registro fóssil pareciam ser abruptas, talvez abruptas demais para serem explicadas pela Síntese Moderna. Se sido fosse geralmente verdade, isso poderia tornar irrelevante muito da seleção natural ocorrendo dentro das espécies, porque assim como as mutações são produzidas aleatoriamente no que diz respeito às necessidades de uma espécie, com a seleção moldando isso em novas adaptações, novas espécies podem evoluir aleatoriamente com a seleção de espécies moldando-as em tendências evolutivas. Este desafio foi saudado com menos do que louvor  pelos biólogos evolucionistas estudando mudanças dentro de uma espécie. A confusão resultante ainda está por desaparecer. Mas, o trabalho mais recente corta bem próximo do fundamento da Síntese Moderna, e é mais potencialmente revolucionário, porque aborda a questão fundamental de como realmente novas coisas acontecem na história da vida. O que provocou a origem dos animais, ou a invasão terrestre."

Douglas H. Erwin, cientista sênior no Museu Nacional de História Natural no Smithsonian Institution, e professor pesquisador no Santa Fe Institute

Read more here/Leia mais aqui: The New York Times

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NOTA DESTE BLOGGER:

Muito antes de Douglas H. Erwin, outro cientista evolucionista academicamente honesto, Stephen Jay Gould, 'falou e disse': a Síntese Evolutiva Moderna é uma teoria científica morta que posa como ortodoxia somente nos livros didáticos de Biologia.

Sabe quando Gould escreveu isso? Em 1980! E numa publicação com revisão por pares - a Palaeobiology. E não querem debater publicamente a falência heurística de uma teoria científica tida como a mais científica de todas as teorias? Teoria tão cientificamente confirmada como a lei da Gravidade? Tão cientificamente certa quanto a Terra gira em torno do Sol? O que cientistas evolucionistas honestos percebem, é que a teoria da evolução de Darwin não é assim uma Brastemp no contexto de justificação teórica. E estão engabelando nossos alunos dos ensinos fundamental e médio.

Se cientistas evolucionistas honestos dizem o que a Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin não querem ver discutido publicamente nas universidades, uma coisa é certa: há algo de podre nas universidades e Darwin está nu!!!

Se isso não for desonestidade acadêmica, 171 epistêmico, eu não sei dizer outra coisa. Ouvi dizer que o Prof. Leandro Tessler, da Unicamp, irá me processar pelo que postei aqui sobre ele. Processe, Prof. Dr. Tessler, Darwin irá junto comigo para o banco dos réus...