É comum
encontrarmos cientistas darwinistas ortodoxos, xiitas, fundamentalistas,
pós-modernos, chiques e perfumados a la Dawkins, especialmente na blogosfera,
afirmarem que o fato, Fato, FATO da evolução é tão bem estabelecido quanto a
lei da gravidade. NADA MAIS FALSO!!! No contexto de justificação teórica, a atual
teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários
(de A a Z, vai que um falha...) não é assim uma Brastemp epistemológica. Darwin
é reprovado magna cum laude!
Uma leitura
objetiva de artigos e pesquisas de cientistas evolucionistas ACADEMICAMENTE HONESTOS
mostra nas publicações científicas que os principais fundamentos da teoria da
evolução colapsaram e não foram corroborados naquele contexto importante de
estabelecimento heurístico de qualquer teoria científica. A seguir alguns exemplos recentes:
Um artigo publicado
em 2012 no Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society destaca que "o conflito filogenético tem
um problema mais agudo com o advento das séries de dados de escala genômica."
Segundo o artigo, "o conflito filogenético é comum e, frequentemente, a
norma em vez da exceção." Este problema diz respeito tanto aos dados moleculare
e morphologicos: "A incongruência entre as filogenias derivadas de
análises morfológicas versus moleculares, e entre as árvores baseadas em
subconjuntos de sequências moleculares tem se tornado difusivo à medida em que
os conjuntos de dados têm se expandido rapidamente tanto em características e
espécies." 1
Outro artigo
publicado na Trends in Ecology and Evolution concluiu que "a riqueza de
sugestões morfológicas bem como moleculares de filogenias prevalentes da ordem dos
mamíferos reduziria a [a árvore dos mamíferos] a um arbusto não resolvido, o
único clade consistente provavelmente sendo o agrupamento de elefantes e
peixes-boi." 2
Um importante artigo
de revisão publicado na não menos importante revista científica Nature reportou
que "as disparidades entre as árvores moleculares e morfológicas" resultam
em "guerras evolucionárias" porque as árvores evolucionárias
construídas estudando-se as moléculas biológicas frequentemente não se parecem
com aquelas tiradas da morfologia." 3
Outro artigo de 2005,
"Bushes in the Tree of Life", publicado na PLoS Biology, reconheceu
que "uma grande fração de um único gene produzia filogenias de pobre qualidade,"
observando que uma pesquisa tinha "omitido 35% de um gene de sua matriz de
dados, porque aqueles genes produziram filogenias em desacordo com o
conhecimento convencional." O artigo sugere que "certas partes
críticas da árvore da vida pode ser difícil de resolver, apesar da quantidade
de dados convencionais disponíveis." O artigo afirma que "a descoberta
recorrente de clades persistentemente não resolvidos (arbustos) deveria forçar
a reavaliação de diversas pressuposições de sistemática molecular amplamente
defendidas." 4
Em um artigo
publicado no Annual Review of Ecology and Systematics, o grande sistematista Colin
Patterson afirmou: "Como morfologistas com grandes esperanças da sistemática
molecular, nós terminamos esta pesquisa com as nossas esperanças esmorecidas. A
congruência entre as filogenias moleculares é tão elusiva quanto é em
morfologia e como é entre moléculas e morfologia." 5
O cientista deve
seguir as evidências aonde elas forem dar, certo? A evidência encontrada revela
que as árvores baseadas na morfologia frequentemente entram em conflito com as
árvores moleculares. Na verdade, até mesmo as árvores baseadas em moléculas
frequentemente entram em conflito. Em artigo publicado em 2011 na Genome
Biology and Evolution, Leigh et al afirmaram:
“À medida em que as
sequências do Projeto Genoma acumulam, as séries de dados moleculares se tornam
imensos e confusos, com a maioria dos alinhamentos gênicos apresentando distribuições
taxonômicas estranhas (desiguais) e histórias evolucionárias conflitantes. 6
Notas
[1.] Dávalos et al., "Understanding phylogenetic
incongruence: lessons from phyllostomid bats," Biological Reviews of the
Cambridge Philosophical Society, Vol. 87: 991-1024 (2012).
[2.] De Jong, "Molecules remodel the mammalian
tree," Trends in Ecology and Evolution, Vol. 13: 270-274 (July 7, 1998).
[3.] Gura, "Bones, Molecules or Both?,"
Nature, Vol. 406: 230-233 (July 20, 2000).
[4.] Rokas & Carroll, "Bushes in the Tree of
Life," PLoS Biology, Vol. 4: 1899-1904 (November, 2006) (citações e
figuras internas omitidas).
[5.] Patterson et al., "Congruence between
Molecular and Morphological Phylogenies," Annual Review of Ecology and
Systematics, Vol. 24: 179 (1993).
[6.] Leigh et al., "Evaluating Phylogenetic
Congruence in the Post-Genomic Era," Genome Biology and Evolution, Vol. 3:
571-587 (2011).