SCIENCE & EDUCATION
DOI: 10.1007/s11191-011-9414-8
Darwin’s Other Bulldog: Charles Kingsley and the Popularisation of Evolution in Victorian England
Rev. Charles Kingsley 1819-1875
Piers J. Hale
Abstract
The nineteenth-century Anglican Priest Charles Kingsley (1819–1875) was a significant populariser of Darwin’s theory of evolution by natural selection. Kingsley was successful in this regard because he developed such diverse connections throughout his career. In the 1840s he associated with Chartists and radical journalists; in the 1850s and 1860s he moved freely in scientific circles and was elected Fellow of the Linnean Society of London in 1856 and Fellow of the Geological Society of London in 1863. In 1859 he was appointed Chaplain in Ordinary to the Queen. In 1860 the Prince Consort was willing and able to secure Kingsley appointment as the Regius Professor of Modern History at Cambridge University and he subsequently became tutor to the Prince of Wales. Thereafter he was frequently invited into high Victorian Society. A friend of ‘Darwin’s Bulldog’ Thomas Huxley, of the eminent geologist Charles Lyell and a correspondent of Darwin, at every turn he sought to promote Darwin’s ideas as theologically orthodox, a life-long campaign in which he was eminently successful.
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Leia um pouco mais sobre o teísmo evolucionista de Kingsley neste artigo Darwin's First Theist: Charles Kingsley and the Problem of Coherence, de Michael Flannery.
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Leia um pouco mais sobre o teísmo evolucionista de Kingsley neste artigo Darwin's First Theist: Charles Kingsley and the Problem of Coherence, de Michael Flannery.
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NOTA CÁUSTICA DESTE BLOGGER:
Darwin foi incisivo em afirmar que se a sua teoria da evolução através da seleção natural precisasse de ajuda externa [leia-se Deus] a sua teoria seria bulshit.
Darwin foi incisivo em afirmar que se a sua teoria da evolução através da seleção natural precisasse de ajuda externa [leia-se Deus] a sua teoria seria bulshit.
Kingsley foi um dos primeiros a receber uma cópia do Origem das Espécies. Numa carta datada 18 de novembro de 1859 (quatro dias antes de o livro ser vendido) ele afirmou que
"long since, from watching the crossing of domesticated animals and plants, learnt to disbelieve the dogma of the permanence of species."
[há muito tempo, ao observar o cruzamento de animais domésticos e de plantas, aprendi a desacreditar no dogma da permanência das espécies]
Darwin foi esperto e pragmático demais com esta afirmação de Kingsley, pois na segunda edição do Origem das Espécies ele adicionou uma versão editada declarando que
"A celebrated author and divine has written to me that 'he has gradually learnt to see that it is just as noble a conception of the Deity to believe that He created a few original forms capable of self-development into other and needful forms, as to believe that He required a fresh act of creation to supply the voids caused by the action of His laws'."
[Um autor e teólogo celebrado escreveu para mim que 'ele gradualmente aprendeu a ver que é nobre a concepção da Divindade acreditar que Ele criou algumas formas originais capazes de auto-desenvolvimento em outras formas necessárias, como crer que Ele precisou de um ato recente de criação para suprir as lacunas provocadas pela ação de Suas leis]
A retórica de Darwin é mais lisa do que quiabo, e ele sempre procurou astutamente utilizar religiosos para avançar as suas especulações transformistas e ter o apoio da religião. Ora, não faz sentido afirmar que sua teoria seria bulshit se tivesse uma ajuda externa [Deus], e em seguida afirmar que há crentes inteligentes como o Rev. Kingsley que não enxergam problema nenhuma com a teoria da evolução através da seleção natural.
Fui, nem sei por que, pensando que Darwin criou uma situação Catch-22 para si e seus discípulos: a evolução não precisa de Deus e a evolução precisa de Deus! Samba epistêmico do crioulo doido que tomou todas... Queria ver o que Richard Dawkins tem a dizer sobre seu antípoda compatibilista.
"long since, from watching the crossing of domesticated animals and plants, learnt to disbelieve the dogma of the permanence of species."
[há muito tempo, ao observar o cruzamento de animais domésticos e de plantas, aprendi a desacreditar no dogma da permanência das espécies]
Darwin foi esperto e pragmático demais com esta afirmação de Kingsley, pois na segunda edição do Origem das Espécies ele adicionou uma versão editada declarando que
"A celebrated author and divine has written to me that 'he has gradually learnt to see that it is just as noble a conception of the Deity to believe that He created a few original forms capable of self-development into other and needful forms, as to believe that He required a fresh act of creation to supply the voids caused by the action of His laws'."
[Um autor e teólogo celebrado escreveu para mim que 'ele gradualmente aprendeu a ver que é nobre a concepção da Divindade acreditar que Ele criou algumas formas originais capazes de auto-desenvolvimento em outras formas necessárias, como crer que Ele precisou de um ato recente de criação para suprir as lacunas provocadas pela ação de Suas leis]
A retórica de Darwin é mais lisa do que quiabo, e ele sempre procurou astutamente utilizar religiosos para avançar as suas especulações transformistas e ter o apoio da religião. Ora, não faz sentido afirmar que sua teoria seria bulshit se tivesse uma ajuda externa [Deus], e em seguida afirmar que há crentes inteligentes como o Rev. Kingsley que não enxergam problema nenhuma com a teoria da evolução através da seleção natural.
Fui, nem sei por que, pensando que Darwin criou uma situação Catch-22 para si e seus discípulos: a evolução não precisa de Deus e a evolução precisa de Deus! Samba epistêmico do crioulo doido que tomou todas... Queria ver o que Richard Dawkins tem a dizer sobre seu antípoda compatibilista.