Crise na teoria da evolução? Não existe crise! Nada mais falso!!!

terça-feira, janeiro 25, 2011

Quando a questão é Darwin a Nomenklatura científica é tutti cosa nostra, capice? Porque quando se diz que a teoria da evolução é uma teoria científica em crise, eles negam de pés juntos e dizem que não existe crise epistêmica nenhuma. 

Uma busca no Google deve render uma montanha de resultados em que cientistas de renome, aui e lá fora, sempre negaram de pés juntos qualquer crise na teoria da evolução através da seleção natural de Darwin. Geralmente a resposta dada: Não existe crise nenhuma na Academia sobre o fato da evolução, o que existe de debates, saudáveis para o avanço da ciência, é COMO se deu este processo, qual foi o mecanismo responsável pela história evolutiva das formas biológicas. Nada mais falso!

Há mais de uma década este blogger vem instando jornalistas científicos das editoriais de ciência a investigarem esta questão fundamental da corroboração de uma teoria científica no contexto de justificação teórica. São editorias de ciência da Grande Mídia. Um ou outro jornalista científico teve esta coragem de abordar a questão como que pisando em ovos, e correndo o risco de desagradar os atuais mandarins da Nomenklatura científica.

Bem, negar eles podem, mas não podem impedir que o leigo e o estudante mais crítico e informado tomem conhecimento deste livro Origination of Organismal Form Beyond the Gene in Developmental and Evolutionary Biology, editado por Gerd B. Müller e Stuart A. Newman, evolucionistas, que demonstra claramente a quase total falência heurística da Síntese Evolutiva Moderna, e a necessidade urgente de uma nova teoria geral da evolução. O livro foi publicado pela MIT Press:



The field of evolutionary biology arose from the desire to understand the origin and diversity of biological forms. In recent years, however, evolutionary genetics, with its focus on the modification and inheritance of presumed genetic programs, has all but overwhelmed other aspects of evolutionary biology. This has led to the neglect of the study of the generative origins of biological form.

Drawing on work from developmental biology, paleontology, developmental and population genetics, cancer research, physics, and theoretical biology, this book explores the multiple factors responsible for the origination of biological form. It examines the essential problems of morphological evolution—why, for example, the basic body plans of nearly all metazoans arose within a relatively short time span, why similar morphological design motifs appear in phylogenetically independent lineages, and how new structural elements are added to the body plan of a given phylogenetic lineage. It also examines discordances between genetic and phenotypic change, the physical determinants of morphogenesis, and the role of epigenetic processes in evolution. The book discusses these and other topics within the framework of evolutionary developmental biology, a new research agenda that concerns the interaction of development and evolution in the generation of biological form. By placing epigenetic processes, rather than gene sequence and gene expression changes, at the center of morphological origination, this book points the way to a more comprehensive theory of evolution.

About the Editors

Gerd B. Müller is Professor of Theoretical Biology at the University of Vienna and Chairman of the Konrad Lorenz Institute for Evolution and Cognition Research. He is a coeditor of Origination of Organismal Form (MIT Press, 2003) and Modeling Biology (MIT Press, 2007).

Stuart A. Newman is Professor of Cell Biology and Anatomy at New York Medical College.

Endorsements

"This volume challenges the primacy of both neo-Darwinian evolutionary theory and developmental genetics as complete explanations for the phenomena of evolutionary developmental biology. The contributors take a refreshing variety of approaches to classic problems such as homology, developmental constraints, modules, and roles for environmental factors in development. This original and well-argued contribution is essential reading for anyone interested in the evolution-development synthesis."
—Rudolf A. Raff, Distinguished Professor of Biology, Indiana University

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Faça o download gratuito da introdução [50 KB]:

Gerd B. Müller and Stuart A. Newman

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NOTA DESTE BLOGGER:

Da próxima vez que alguém da Nomenklatura científica ou da Galera dos meninos e meninas de Darwin disser que não existe crise nenhuma em evolução tenha a ousadia de dizer que eles estão em descompasso com a verdade da literatura científica especializada, e que uma nova teoria geral da evolução se faz mais do que necessária porque Darwin disse que explicava e não explicou: a origem das espécies.

Descompasso com a verdade, traduzido em graúdos é: Mentirosos!!! Quem mentirosos? A Nomenklatura científica e a Grande Mídia Tupiniquim. Quem mais mentirosos? O MEC/SEMTEC/PNLEM que aprova livros didáticos de Biologia com uma abordagem da evolução sem nenhum rigor científico atualizado, mas ideológico. O nome disso é 171 epistêmico, mas ninguém em Pindorama vai preso por essa desonestidade acadêmica. Esta desonestidade sobre a robustez epistêmica do Darwinismo merece um estudo de caso histórico e ético, pois desde 1859 este comportamento desviante é visto na Academica. Ai de quem ousar dessacralizar a Darwin: é blasfêmia mortal na certa, ou ostracismo no Gulag das periferias acadêmicas.

Fui, nem sei por que, pensando que, de uma forma ou de outra, estou contribuindo para que a verdade sobre Darwin e sua teoria venha ser debatida de forma honesta, objetiva e publicamente.

Darwin kaput!!! Eu? Eu abandonei Darwin em 1998 sem medo de ser feliz epistemicamente.