Algumas razões por que a Síntese Evolutiva Ampliada não pode e nem deve ser selecionista

quarta-feira, novembro 10, 2010



"Como John Endler argumentou eloquentemente em Natural Selection in The Wild (1968), a seleção natural não é um mecanismo. A seleção natural não age sobre nada, nem seleciona (a favor ou contra), força, maximiza, cria, modifica, molda, opera, conduz, favorece, mantém, empurra ou ajusta. A seleção natural não faz nada. A seleção natural como uma força natural pertence à categoria insubstancial já habitada pelo flogiston de Becker/Stahl (Endler 1986) ou o "éter" de Newton".


A seleção natural é o resultado necessário de causas discerníveis e frequentemente quantificáveis. [*]

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Traduzindo em graúdos: a seleção natural não é assim uma Brastemp de mecanismo evolutivo como os cientistas evolucionistas descreveram, e a sua robustez como mecanismo macroevolutivo não é corroborada no contexto de justificação teórica. 

Traduzindo em miúdos: a seleção natural já era. Kaput!


From page 199 (see above link):


As John Endler has argued eloquently in Natural Selection in The Wild (1968), natural selection is not a mechanism. Natural selection does not act on anything, nor does it select (for or against), force, maximize, create, modify, shape, operate, drive, favor, maintain, push or adjust. Natural selection does nothing. Natural selection as a natural force belongs in the insubstantial category already populated by the Becker/Stahl phlogiston (Endler 1986) or Newton's "ether".


Natural selection is the necessary outcome of discernible and often quantifiable causes.

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NOTA BENE:

As críticas ao poder da seleção natural não é questionado apenas pelos criacionistas e pelos teóricos e proponentes do Design Inteligente, mas até por evolucionistas do calibre de Provine.

Fui, que a seleção natural, pobrecita, está pra lá de Marrakesh no contexto de justificação teórica. Argh, isso é como cometer um assassinato em todos os multiversos...