Agentes secretos do movimento do Design Inteligente infiltrados na Nomenklatura científica obtiveram com exclusividade o desenho que irá ilustrar a capa da novo upgrade teórico Darwin 3.0, mais conhecida como Síntese Evolutiva Ampliada.
Por detrás dos bastidores da Nomenklatura científica há grandes e acaloradas discussões sobre a preservação da seleção natural como o mecanismo evolucionário mais importante (mas não o único, para ser fiel a Darwin), e a inclusão de Lamarck nesta nova teoria devido aos fenômenos aparentemente lamarckistas observados em várias pesquisas. Outra questão que divide a Akademia é a inclusão ou não da origem da informação genética e da gritante complexidade das formas bióticas.
Bem, Galera dos meninos e meninas de Darwin: aguenta firme que vai demorar uma década para se falar sobre o fato, Fato, FATO da evolução sob a ótica de Darwin 3.0, oops Síntese Evolutiva Ampliada.
Uma pergunta causticante deste blogger: a ciência abomina o vácuo teórico. Se a Síntese Evolutiva Moderna é uma teoria científica morta desde 1980 (Muito obrigado Stephen Jay Gould pela sua honestidade científica) que posa como ortodoxia somente nos livros didáticos desavergonhadamente aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM, como está sendo feita a ciência normal? Sob a ótica de um paradigma, de um paradogma ou o vácuo epistêmico funciona para explicar a origem e evolução das espécies?
Darwin 3.0 só em 2020. Caracas, mano, nem sei se estarei vivo...
