Eu sempre li a revista Nature com um pé atrás. Mesmo quando eu era evolucionista. Há muito exagero nos editoriais, e precebe-se nas entrelinhas a ideologia materialista governando uma publicação científica.
Quando fiz o mestrado em História da Ciência na PUC-SP, eu tive o privilégio de acessar fontes primárias e secundárias e aprender muito sobre Darwin e seus discípulos, especialmente Thomas Huxley: ele foi um dos fundadores da revista Nature. Vide o que Peter Bowler conseguiu dizer sobre a agenda original da Nature:
"Ao explorarem sua posição neste rede, Huxley e seus amigos assseguraram que o darwinismo tinha vindo para ficar. (Ruse, 1979a). Eles controlavam as publicações científicas — a revista Nature foi fundada em parte para promover a campanha — e manipulavam as indicações acadêmicas. Hull (1978) enfatizou quão importantes essas habilidades retóricas e políticas foram na criação de uma revolução científica. Os darwinistas adotaram uma abordagem flexível que dobrava a oposição, minimizava a luta entre si, e tornava fácil a entrada de outros a se juntar na sua campanha. Muitos, como o próprio Huxley, não eram rigidamente comprometidos com a teoria da seleção natural; eles estavam simplesmente ansiosos para promoverem o caso a favor da evolução." 1
O objetivo dos darwinistas não foi científico, mas ideológico: materialismo filosófico posando como se fosse ciência!
Nada mudou no quartel de Abrantes, ooops, no quartel de Down!!!
Imagem: The Situationist Files
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1. BOWLER, Peter J., Evolution: The History of an Idea, p. 185, University of California Press, 3a. ed., 2003. By exploiting their position in this network, Huxley and his friends ensured that Darwinism had come to stay. (Ruse, 1979a). They controlled the scientific journals — the journal Nature was founded in part to promote the campaign — and manipulated academic appointments. Hull (1978) has stressed how important these rhetoricaland political skills were in creating a scientific revolution. The Darwinists adopted a flexible approach which deflected opposition, minimized infighting among themselves, and made it easy for others to join their campaign. Many, like Huxley himself, were not rigidly committed to the theory of natural selection; they were simply anxious to promote the case for evolution."
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1. BOWLER, Peter J., Evolution: The History of an Idea, p. 185, University of California Press, 3a. ed., 2003. By exploiting their position in this network, Huxley and his friends ensured that Darwinism had come to stay. (Ruse, 1979a). They controlled the scientific journals — the journal Nature was founded in part to promote the campaign — and manipulated academic appointments. Hull (1978) has stressed how important these rhetoricaland political skills were in creating a scientific revolution. The Darwinists adopted a flexible approach which deflected opposition, minimized infighting among themselves, and made it easy for others to join their campaign. Many, like Huxley himself, were not rigidly committed to the theory of natural selection; they were simply anxious to promote the case for evolution."
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