"Para mim, o cérebro não é um supercomputador no qual os neurônios são transistores; em vez disso é como se cada neurônio individual fosse um computador, e o cérebro uma vasta comunidade de microscópicos computadores. Mas até mesmo este modelo é, provavelmente, por demais simplista uma vez que o neurônio processa dados flexivelmente e em níveis desiguais, e é, portanto, muito superior do que qualquer sistema digital. Se eu estiver certo, o cérebro humano pode ser um trilhão de vezes mais capaz do que nós imaginamos, e a “inteligência artificial” um grandioso termo impróprio.
Eu acho que é hora de se reconhecer plenamente que as células vivas nos fazem ser o que somos, e abandonar o pensamento reducionista em favor do estudo global das células. O reducionismo nos faz perscrutar até bem próximo das fibras na folha de papel de uma partitura musical, e analisar a tinta da impressora. Eu quero que nós experimentemos a sinfonia.
For me, the brain is not a supercomputer in which the neurons are transistors; rather it is as if each individual neuron is itself a computer, and the brain a vast community of microscopic computers. But even this model is probably too simplistic since the neuron processes data flexibly and on disparate levels, and is therefore far superior to any digital system. If I am right, the human brain may be a trillion times more capable than we imagine, and “artificial intelligence” a grandiose misnomer.
I think it is time to acknowledge fully that living cells make us what we are, and to abandon reductionist thinking in favour of the study of whole cells. Reductionism has us peering ever closer at the fibres in the paper of a musical score, and analysing the printer's ink. I want us to experience the symphony.
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in New Scientist
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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:
No paradigma reducionista evolutivo, o design detectado na natureza é ILUSÃO. O Design Inteligente propõe que este design é intencional (daí teleológico) através de processos guiados, e empiricamente detectados.
Eu, sem medo de ser feliz, abandonei este paradigma reducionista em 1998 após ler o livro "A caixa preta de Darwin" de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997).
NOTA PROTETORA DESTE BLOGGER:
Para que os agentes da KGB da Nomenklatura científica não persigam a Brian J. Ford por artigos assim, declaramos para todos os fins que se façam necessários para impedir uma inquisição sem fogueiras contra este cientista, que ele não faz parte do movimento do Design Inteligente.