Há uma década eu denuncio a abordagem enviesada da evolução nos livros didáticos de Biologia do ensino médio onde os autores, INTENCIONALMENTE, usam de duas fraudes (as mariposas de Manchester e os embriões de vertebrados) e de várias evidências científicas distorcidas a favor do fato, Fato, FATO da evolução (leia-se um Australopithecus afarensis se transmutar em antropólogo).
O pior de tudo é que o MEC/SEMTEC/PNLEM sabe disso, pois em 2003 (ainda não tinha a comissão do PNLEM) e 2005 (já tinha a douta comissão do PNLEM), eu entreguei uma análise crítica de nossos melhores autores e nada foi feito pelo MEC/SEMTEC/PNLEM. Daqueles autores, apenas AMABIS & MARTHO tiraram essas duas fraudes, mas nas edições posteriores não disseram aos alunos porque usaram antes e porque não estão usando mais.
Agora do Texas vem a grata notícia de que os alunos vão poder criticar a teoria da evolução em sala de aula avaliando as explicações científicas para o súbito surgimento de fósseis e por que eles permaneceram inalterados ao longo da história evolutiva. Além disso, os novos parâmetros curriculares exigem explicações científicas para a complexidade da célula e a origem da vida. Para onde vai o Texas, o resto dos Estados Unidos acompanha.
Don't mess with Texas! Nós ainda veremos isso acontecer no Brasil: livros didáticos de Biologia do ensino médio que não sejam cientificamente desonestos. O autor de livros-texto que se sentir ofendido que me processe por danos morais e materiais.
Um lembrete: Darwin vai junto comigo para o banco dos réus!