Os objetivos educacionais do programa “Advanced Placement Biology”: é proibido questionar Darwin

quinta-feira, setembro 24, 2009

Os objetivos educacionais do programa “Advanced Placement Biology”

David Tyler 08:45:49 am

Os objetivos educacionais do programa Advanced Placement Biology

Muitas escolas nos Estados Unidos estão introduzindo o programa Advanced Placement (AP) que se propõe retratar “um curso de introdução de faculdade.” As escolas consideram estes cursos como “um sinalizador de educação de qualidade.” Inevitavelmente, problemas iniciais surgiram e destacaram questões de natureza pedagógica.

“Relatórios têm mostrado uma abordagem defeituosa no ensino da ciência: muita ênfase nos fatos e memorização, e muito pouca atenção para os conceitos subjacentes e como que a ciência é praticada de verdade.”


Com alguns tópicos, o pensamento crítico é combinado com o saber das respostas corretas! (fonte aqui)

Problemas particulares surgiram porque os sucessos com o exame AP dão isenção de cursar outros cursos de introdução. As faculdades queriam tudo coberto por esses cursos fossem incorporados ao curso AP relevante. Um dos organizadores disse: “Os professores do AP tinham que lançar mão da memorização e da recordação factual como um modo de cobrir tudo que pudesse cair no exame”. Isto não é, pela maioria dos relatos, a maneira de se planejar cursos. Felizmente, a situação está mudando.
A abordagem revisada da ciência é construída sobre os conceitos de compreensão, experiência direta de experimentação através de trabalho em laboratório, e o desenvolvimento da apreciação de como os cientistas realizam pesquisas.

“Os novos cursos irá enfatizar o conhecimento conceitual, atualizado regularmente e aprendido pelo fazer, junto com o ensino de como os cientistas perguntam e respondem perguntas importantes.”

Um professor de química é citado para mostrar as diferenças entre a aprendizagem pela repetição e a abordagem revista:

Em vez de instruir os alunos pela repetição de como aplicar um algoritmo particular, disse ele “eu preferiria que os alunos fossem capazes de explicar para mim o conceito por detrás, em inglês, e me mostrar que eles entenderam algo sobre como que a natureza constroi o que está em nosso redor.”

Deve ser dito que tais comentários ecoam as discussões que vêm ocorrendo por muitos anos nas faculdades de educação. Estes aperfeiçoamentos nos Estados Unidos são um reflexo da burocratização da educação e da necessidade de se marcar os quadrinhos corretos quando se desenvolve e se dá os cursos. Outro fator pode ser o modo como a mídia apresenta a proeza intelectual: competições para se encontrar a melhor 'mente' ou a pessoa com o máximo de especialização invariavelmente investiga o conhecimento que é memorizado. Conceitos, a aplicação de conceitos, não servem para as respostas verdadeiro/falso necessárias para sustentar o interesse de espectadores ou ouvintes.

Relata-se que a biologia será a primeira das fontes de cursos de ciência AP a ser revisado de acordo com a nova ênfase. As grandes ideias para esta disciplina têm sido identificadas e elas estabelecem a agenda para a estruturação das experiências dos alunos.

“[as] grandes ideias [...] inclusive a evolução, o armazenamento e a transmissão de informação, e o uso de energia para o desempenho de funções essenciais. Isto é seguido por uma série de princípios fundamentais. Uma nova sugestão útil conecta o conhecimento com a prática real da ciência. A camada final é uma série de expectativas de desempenho: o que os alunos devem saber, entender, e serem capazes de fazer e demonstrar o domínio de conhecimento da matéria.”

Das três grandes ideias relacionadas, a conexão entre o conceito e aplicação é simples para duas delas. O armazenamento e transmissão de informação fornecem uma base sólida para genética, biologia do desenvolvimento e biologia de sistemas. Do mesmo modo, a produção de energia e o seu uso fornecem o arcabouço conceitual para o funcionamento de máquinas celulares, a fisiologia e o metabolismo. Todavia, há um problema, com a evolução sendo “uma grande ideia”. Isto porque, parcialmente, a palavra tem um significado indistinto e é entendida de maneiras diferentes por pessoas diferentes. Isto também se deve, parcialmente, ao fato de a evolução pertencer à área da história enquanto que as outras duas grandes ideias estão enraizadas no empirismo. A ciência histórica e a ciência empírica não têm metodologias idênticas, e os alunos lidando com estas ideias precisam ser capazes de reconhecer as diferenças quando eles conectarem “conhecimento de conteúdo com a prática real da ciência”. Há questões sérias aqui: por que muitos biólogos pensam que as observações das mariposas salpicadas ou dos ratos do campo e tenha uma relação com a origem das mariposas salpicadas e dos ratos do campo? A resposta para esta pergunta é: eles não aprenderam a capacidade de conectar a “prática real da ciência” com os conceitos teóricos relevantes.

O debate para a nossa consideração não ‘a evolução deve ser ensinada?’, mas ‘como deve ser ensinada a evolução?’ Não é que a teoria da evolução deva ser abandonada (como controversa), mas que teoria da evolução deva ser ensinada criticamente – de um modo que faça o mesmo uso das faculdades críticas como é normal para as ciências empíricas. Alguns consideram o Design como um ‘grande ideia’ em biologia. Nada em biologia faz sentido a não ser à luz do design. Nós achamos estranho que enquanto o design é mencionado frequentemente por defensores da evolução, isso só é feito para rejeitá-lo sumariamente. Estes evolucionistas não têm nenhuma intenção de descobrir a melhor expressão de pensamento sobre o design e sujeitá-lo ao escrutínio crítico – geralmente eles ficam contentes em falar do Rev. William Paley ou das obras de Charles Darwin. Os expoentes modernos do pensamento sobre o design raramente são mencionados e suas análises de evidência são tipicamente consideradas indignas de consideração. Nós consideramos esta situação insalubre para a ciência. Os evolucionistas (geralmente com uma inclinação darwiniana) estão afirmando um papel central para conceitos evolucionários, mas estão resistindo todas as tentativas para se escrutinizar rigorosamente suas afirmações.

Os novos padrões para os cursos AP devem, em princípio, serem bem-vindos. A ênfase sobre os conceitos e a sua aplicação para o mundo real é o rumo certo de ir. Todavia, os padrões para biologia têm dado muito terreno para o darwinismo doutrinário. Para detalhes, vide aqui. Os padrões de biologia AP têm afirmações do tipo:

• A seleção natural é o principal mecanismo responsável pela evolução porque as características essenciais do mecanismo contribuem para a mudança da constituição genética de uma população ao longo do tempo.

• Embora a seleção natural seja frequentemente o principal mecanismo de evolução, a variação genética nas populações podem ocorrer através de outros processos, inclusive a mutação, a deriva genética, a seleção sexual e a seleção artificial.

• A evidência científica – inclusive as doenças emergentes, a resistência química e os dados genômicos – apóiam a ideia de que a evolução ocorre para todos os organismos e que a evolução explica a diversidade de vida no planeta.

• Novas espécies surgem quando duas populações divergem de um ancestral comum e se tornam isoladas reprodutivamente.

Todas essas afirmações podem ser desafiadas cientificamente – mesmo assim, o documento do AP os apresenta nas seções intituladas “entendimento permanente”. É aqui onde a intenção de se desenvolver as capacidades críticas dos alunos não se iguala com o texto dos padrões. Alunos que fizerem os cursos de Biologia AP receberão um pacote inegociável de teoria evolutiva neodarwinista. Tenhamos esperança que os alunos estejam alertas para estas questões: após serem encorajados a desenvolverem as capacidades críticas nas ciências empíricas, eles aprendem que estas capacidades não devem ser usadas para questionar o arcabouço teórico darwiniano para compreenderem a diversidade e a unidade da vida!

Revisions to AP Courses Expected to Have Domino Effect

Jeffrey Mervis

Science, 325, 18 September 2009: 1488-1489.

First para: Last month, Jeffrey Lamb began teaching Advanced Placement (AP) chemistry for the first time at Woodmont International Baccalaureate High School in Piedmont, South Carolina. The public school's decision to offer the course reflects the explosive growth of the AP program, a suite of 38 courses intended to mirror an introductory college course.

Source/Fonte

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NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Não parece com os nossos atuais PCNs de Biologia aprovados pelo MEC/SEMTEC? E com as grades curriculares de licenciaturas de Biologia?