Relógio molecular? Não forcem a barra que as evidências não corroboram a hipótese!

sexta-feira, setembro 28, 2007

É amplamente reconhecido pelos cientistas [Ué, por que a cara de espanto??? Eles sabem, mas não dizem...] que há um descompasso entre a datação molecular e o registro fóssil. É o que parece graficamente descrito neste estudo significante lidando com as seqüências de DNA antigos. Ele detona os princípios de datação molecular: os dados que nós temos sobre as taxas de substituição “são elevadas acima dos níveis filogenéticos de longos períodos”.

Esta descoberta é um achado sensato para os pesquisadores que trabalham minuciosamente para o fornecimento de pontos de calibração em suas filogenias moleculares.

Relógio molecular? Tá na hora de acertar os ponteiros com as evidências...

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Elevated substitution rates estimated from ancient DNA sequences Simon Y.W. Ho, Sergios-Orestis Kolokotronis, Robin G. Allaby Biology Letters, FirstCite, 4 September 2007 | doi 10.1098/rsbl.2007.0377

Abstract: Ancient DNA sequences are able to offer valuable insights into molecular evolutionary processes, which are not directly accessible via modern DNA. They are particularly suitable for the estimation of substitution rates because their ages provide calibrating information in phylogenetic analyses, circumventing the difficult task of choosing independent calibration points. The substitution rates obtained from such datasets have typically been high, falling between the rates estimated from pedigrees and species phylogenies. Many of these estimates have been made using a Bayesian phylogenetic method that explicitly accommodates heterochronous data. Stimulated by recent criticism of this method, we present a comprehensive simulation study that validates its performance.

For datasets of moderate size, it produces accurate estimates of rates, while appearing robust to assumptions about demographic history. We then analyse a large collection of 749 ancient and 727 modern DNA sequences from 19 species of animals, plants and bacteria. Our new estimates confirm that the substitution rates estimated from ancient DNA sequences are elevated above long-term phylogenetic level