Eu pouco tenho postado neste blog porque estou ocupado escrevendo uma dissertação sobre um crítico de Darwin indicado por ninguém menos do que Huxley para o “círculo íntimo de Darwin”, e como Huxley, Hooker e Lyell, achava que a seleção natural não era assim uma Brastemp como vera causa dos processos evolutivos. NOTA BENE: Os principais céticos do mecanismo evolutivo de Darwin, a seleção natural, foram os seus amigos mais próximos, e por razões estritamente científicas e não religiosas. Darwin assinou a indicação dele para se tornar um FRS [Fellow of Royal Society]. Um crítico científico com tonalidades religiosas, mais tarde expulso da “confraria darwiniana” por criticar as teses transformistas de Darwin-ídolo.
Na muita leitura que devo fazer, eu encontrei esta pérola de uma biógrafa de Darwin:
“No entanto, foi para os amigos de Darwin que a primeira onda de reações positivas deve ser atribuída. Pois foi óbvio que as teorias de Darwin foram úteis para eles assim como eles foram para as suas teorias. Ao longo das décadas seguintes, os defensores de Darwin vieram a ocupar os nichos influentes na vida intelectual britânica e americana. Juntos, esses controlariam também a mídia científica da época, especialmente as importantes publicações científicas especializadas... Os oponentes de Darwin falharam em atingir qualquer coisa como o comando da mídia ou a penetração de instituições significantes” (Janet Browne, Charles Darwin: The Power of Place [Princeton, 2002], p. 129).
Quem tem QI é outra coisa!
Ué, e eu pensei que o QI [Quem Indica] fosse uma coisa exclusivamente tupiniquim...
NOTA
1. “Nevertheless, it was to Darwin’s friends that the first wave of positive responses must be attributed. For it was obvious that Darwin’s theories were as useful to them as they were to his theories. Over the following decades, Darwin’s defenders came to occupy influential niches in British and American intellectual life. Together, these men would also control the scientific media of the day, especially the important journals.... Darwin’s opponents failed to achieve anything like the same command of the media or penetration of significant institutions” (Janet Browne, Charles Darwin: The Power of Place [Princeton, 2002], p. 129).