Eu tive uma professora em renomada universidade privada brasileira que ensinava ser o riso uma forma de desconstruir a “verdade” dos poderosos de plantão, e mostrar que o rei está nu. Coisa que nós pensamos ser original em Hans Christian Andersen, mas não é. Dra. Vera Machline, por onde anda você?
Os meninos e meninas da galera de Darwin são useiros e vezeiros em dizer bobagens na internet. A bobagem maior que estão propalando por aí no webespaço é que todos os exemplos de complexidade irredutível de Behe foram “falsificados”, especialmente a complexidade irredutível de sistemas biológicos que pode ser explicada por etapas gradualistas darwinianas. Nada mais falso!
NOTA BENE: NADA MAIS FALSO! Se a tese de complexidade irredutível de Behe tivesse sido falsificada, nós da turma do Design Inteligente já tínhamos picado a mula faz tempo, e ido para Quixeramobim comer carne de sol com rapadura!
Uma das coisas boas que a internet proporcionou é a velocidade da comunicação. Democrática, diga-se de passagem. Hoje, quem quiser tapar o Sol das evidências contrárias a uma teoria científica com uma peneira furada de teorias ad hoc ou notas promissórias epistemológicas corre o risco de ser apanhado com as calças nas mãos, ou simplesmente em falta com a verdade das evidências.
Aqui neste blog, a gente mata a cobra e mostra o pau (bateu saudades do Macaco Simão, da minha querida Folha de São Paulo). Meninos e meninas da galera de Darwin, eu tenho más notícias para vocês: o flagelo bacteriano, a tese da complexidade irredutível de Behe, está mais forte do que nunca. Razão? Recente artigo publicado na Nature, uma publicação científica darwinista insuspeita, que meu amigo Tom Magnuson abordou em 28/09/2007:
O flagelo bacteriano ainda mais complexo do que antes imaginado
A revista Nature inclui uma nova pesquisa sobre sistemas de flagelos bacterianos que aborda a partir de uma perspectiva de rede de proteína. A primeira coisa que o artigo faz é demonstrar (novamente) que existem proteínas essenciais que são absolutamente necessárias para a mobilidade flagelar. Mas também diz algo bem impressionante: “Na verdade, permanece difícil dizer se todas os componentes de proteínas do aparato flagelar foram identificados.”
O artigo também afirma que os genes de mobilidade preditos usando seqüências de genomas precisam ser checados novamente em comparação a um background funcional (i.e. “relevância biológica”). Estes cientistas se deram ao trabalho de descobrir quais genes são necessários para mobilidade flagelar (mediante muitas pesquisas). Eles descobriram inúmeras novas proteínas de mobilidade que parecem ser específicas das espécies.
PDF do artigo gratuito aqui [607 KB] >>>
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Comentário impertinente deste blogger:
O que a galera dos meninos e meninas de Darwin propalava impunemente por aí era mais ou menos assim:
“Cadê o flagelo bacteriano que estava aqui?” “Darwin mus comeu!”.
Mas o artigo da revista Nature revela que a tese da complexidade irredutível de Behe está mais robusta do que antes. Eu queria ver a cara desses aborrecentes, oops, infantes, e perguntar:
“Cadê o Darwin mus?” “A ratoeira do Behe comeu!”
Traduzido em graúdos: Han har ikke Noget paa!!!