A evolução darwiniana à luz da genômica: uma nova teoria da evolução se faz necessária

domingo, junho 12, 2011

Darwinian evolution in the light of genomics

Eugene V. Koonin*

National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National Institutes of Health,

Bethesda, MD, USA

Received January 9, 2009; Revised January 30, 2009; Accepted February 4, 2009

ABSTRACT

Comparative genomics and systems biology offer unprecedented opportunities for testing central tenets of evolutionary biology formulated by Darwin in the Origin of Species in 1859 and expanded in the Modern Synthesis 100 years later.

Evolutionary-genomic studies show that natural selection is only one of the forces that shape genome evolution and is not quantitatively dominant, whereas non-adaptive processes are much more prominent than previously suspected.

Major contributions of horizontal gene transfer and diverse selfish genetic elements to genome evolution undermine the Tree of Life concept. An adequate depiction of evolution requires the more complex concept of a network or ‘forest’ of life.

There is no consistent tendency of evolution towards increased genomic complexity, and when complexity increases, this appears to be a nonadaptive consequence of evolution under weak purifying selection rather than an adaptation. Several universals of genome evolution were discovered including the invariant distributions of evolutionary rates among orthologous genes from diverse genomes and of paralogous gene family sizes, and the negative correlation between gene expression level and sequence evolution rate. Simple, non-adaptive models of evolution explain some of these universals, suggesting that a new synthesis of evolutionary biology might become feasible in a not so remote future.

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NOTA DESTE BLOGGER:

Darwin, o homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve, afirmou que a história evolucionária da diversidade e complexidade da vida se dava através, mas não exclusivamente, da seleção natural: Darwin 1.0 (1859)

Depois os evolucionistas se depararam com anomalias que Darwin não explicava, e para livrar a cara do homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve, foi elaborada uma teoria ad hoc: a SÍNTESE EVOLUTIVA MODERNA ou Darwin 2.0 (1930-1940).

Bem, com o avanço da ciência e o acúmulo de evidências contrárias à corroboração do fato, Fato, FATO da evolução no contexto de justificação teórica virá uma nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA que, pasmem, não será selecionista e deve englobar alguns aspectos lamarckistas (argh, isso é como cometer um assassinato epistêmico!!!), mas Darwin 3.0 somente será apresentada em 2020.

Enquanto isso como fazemos ciência normal em Biologia evolucionária se não temos um paradigma a nos guiar nas pesquisas? Ué, eu aprendi na universidade que a ciência abomina o vazio epistêmico. Mas quando a questão é Darwin é tutti cosa nostra, capice???