Qual é a ciência por detrás do Design Inteligente?

segunda-feira, outubro 13, 2014

Qual é a ciência por detrás do Design Inteligente?



Equipe

Discovery Institute

1◦ de maio de 2009

O Design Inteligente (DI) é uma teoria científica que emprega os métodos comumente usados por outras ciências históricas para concluir que certas características do universo e das coisas vivas são mais comumente explicadas por uma causa inteligente, não por um processo não guiado como a seleção natural. Os teóricos do DI argumentam que o design pode ser inferido estudando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais para determinar se eles portam o tipo de informação que em nossa experiência surgem de uma causa inteligente. A forma de informação que nós observamos é produzida por uma ação inteligente, e assim indicar seguramente o design, que é geralmente chamado de “complexidade especificada” ou “informação complexa e especificada” (ICE). Um objeto ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se corresponder a algum padrão independente. 
Ao contrário do que muita gente supões, o debate sobre o design inteligente é muito maior do que o debate sobre a teoria da evolução de Darwin. Isso porque muito da evidência científica a favor do design inteligente vem de áreas científicas que a teoria de Darwin sequer aborda. Na verdade, a evidência a favor do design inteligente vem de três áreas científicas importantes: Física e Cosmologia, a Origem da Vida, e o Desenvolvimento de Complexidade Biológica.
Evidência a favor do Design em Física e Cosmologia
O ajuste fino das leis da Física e Química que permitem a existência de vida avançada é um exemplo de níveis extremamente altos de Informação Complexa Especificada na natureza. As leis do universo são complexas porque elas são altamente improváveis. Os cosmólogos têm calculado as probabilidades de um universo favorável à vida surgindo ao acaso é menos do que uma parte em 1010^123. Isso é dez elevado à potência de 10 com 123 zeros a seguir! As leis do universo são especificadas em que elas correspondem à banda estreita de parâmetros requeridos para a existência de vida avançada. Como o cosmólogo ateu, Fred Hoyle, observou, “uma interpretação de senso comum dos fatos sugere que um super intelecto brincou com a Física, bem como a Química e a Biologia.” O universo mesmo demonstra forte evidência de ter sido planejado intencionalmente. Saiba mais, leia o artigo de Jay Richards, “Is There Merit for ID in Cosmology, Physics, and Astronomy? Maybe, but Most Likely Not.” e do Stephen Meyer, “Evidence of Design in Physics and Biology.” 

Evidência a favor do Design na Origem da Vida

Bernd-Olaf Kuppers destacou no seu livro Information and the Origin of Life [Informação e a Origem da Vida] que “o problema da origem da vida é claramente basicamente equivalente ao problema da origem da informação biológica.”  Como previamente destacado, o design inteligente começa com a observação de que agentes inteligentes geram grandes quantidades de informação complexa e especificada (ICE).  Pesquisas sobre as células revelam grandes quantidades de informação bioquímica armazenadas em nosso DNA na sequência dos nucleotídeos.  Nenhuma lei física ou química dita a ordem das bases de nucleotídeos em nosso DNA, e as sequências são altamente improváveis e complexas. Além disso, as regiões codificadoras do DNA exibem disposições sequenciais das bases que são necessárias para produzir proteínas funcionais. Em outras palavras, elas são altamente especificadas no que diz respeito às exigências independentes da função e síntese de proteínas. Assim, quase todos os biólogos moleculares agora reconhecem que as regiões codificadoras do DNA possuem um “conteúdo de informação” — onde o “conteúdo de informação” em um contexto biológico quer dizer exatamente “complexidade e especificidade.” Até o zoólogo ateu Richard Dawkins admite que “a biologia é o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido planejadas intencionalmente para um propósito.” Ateus como Dawkins creem que processos naturais não guiados fizeram todo “planejamento intencional”, mas o teórico do design inteligente Stephen C. Meyer destaca, “em todos os casos onde nós sabemos que a origem causal do ‘conteúdo de alta informação’, a experiência tem demonstrado que o design inteligente desempenhou um papel causal.” Saiba mais, leia os artigos de Stephen Meyer, “DNA and Other Designs” ou “DNA and the Origin of Life.”

A evidência a favor do Design no Desenvolvimento de Complexidade Biológica

O método científico é comumente descrito como sendo um processo de quatro etapas envolvendo observações, hipóteses, experimentos, e conclusão. Neste sentido, o DI usa o método científico para afirmar que muitas características da vida são intencionalmente planejadas — não apenas a informação no DNA.  Após iniciar com a observação de os agentes inteligentes produzem informação complexa e especificada (ICE), os teóricos do design inteligente hipotetizam que, se um objeto natural foi intencionalmente planejado, ele conterá altos níveis de ICE. Então os cientistas realizam testes experimentais sobre os objetos naturais para determinar se eles contêm informação complexa e especificada. Uma forma de ICE facilmente testável é a complexidade irredutível, que pode ser testada e descoberta experimentalmente pela engenharia reversa de estruturas biológicas através de experimentos de silenciamento genético para determinar se eles requerem o funcionamento de todas as suas partes.  Quando o trabalho experimental descobre complexidade irredutível em Biologia, eles concluem que tais estruturas foram planejadas intencionalmente.

Este método tem sido usado para detector complexidade irredutível em diversos sistemas bioquímicos tais como o flagelo bacteriano. Além disso, quanto mais nós descobrimos sobre a célula, mais nós estamos aprendendo que ela funciona como uma fábrica em miniatura, repleta de motores, usinas elétricas, trituradores de lixo, pontos de identificação, corredores de transporte e, mais importante de tudo, CPUs. A maquinaria de processamento de informação central da célula opera em um código baseado em linguagem composto de circuitos e máquinas irredutivelmente complexas: a quantidade inumerável de enzimas usadas no processo que converte a informação genética em proteínas no DNA, elas mesmas são criadas pelo processo que converte o DNA em proteínas. Muitos sistemas bioquímicos fundamentais não funcionarão, a menos que sua maquinaria básica esteja intacta, assim, como que tal complexidade evoluiu através de um processo darwinista “cego” e “não dirigido” através numerosas, sucessivas, e pequeníssimas modificações? Desde que a linguagem celular exige um autor, e as máquinas micro biológicas requerem um maquinista, e os programas geneticamente codificados requerem um programador, um número crescente de cientistas pensa que a explicação Mais Extraordinária é de design inteligente. Saiba mais, leia o artigo de Michael Behe, “Molecular Machines:Experimental Support for the Design Inference,” ou de Stephen Meyer, “The Cambrian Explosion: Biology’s Big Bang.”