Qual é a ciência por detrás do Design Inteligente?
Equipe
Discovery
Institute
1◦
de maio de 2009
O Design Inteligente (DI) é uma teoria científica que
emprega os métodos comumente usados por outras ciências históricas para
concluir que certas características do universo e das coisas vivas são mais
comumente explicadas por uma causa inteligente, não por um processo não guiado
como a seleção natural. Os teóricos do DI argumentam que o design pode ser
inferido estudando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais para
determinar se eles portam o tipo de informação que em nossa experiência surgem
de uma causa inteligente. A forma de informação que nós observamos é produzida
por uma ação inteligente, e assim indicar seguramente o design, que é
geralmente chamado de “complexidade especificada” ou “informação complexa e especificada”
(ICE). Um objeto ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se corresponder
a algum padrão independente.
Ao contrário do que muita gente supões, o debate sobre o
design inteligente é muito maior do que o debate sobre a teoria da evolução de Darwin.
Isso porque muito da evidência científica a favor do design inteligente vem de
áreas científicas que a teoria de Darwin sequer aborda. Na verdade, a evidência
a favor do design inteligente vem de três áreas científicas importantes: Física
e Cosmologia, a Origem da Vida, e o Desenvolvimento de Complexidade Biológica.
Evidência a favor do Design em Física e Cosmologia
O ajuste
fino das leis da Física e Química que permitem a existência de vida avançada é
um exemplo de níveis extremamente altos de Informação Complexa Especificada na natureza.
As leis do universo são complexas porque elas são altamente improváveis.
Os cosmólogos têm calculado as probabilidades de um universo favorável à vida
surgindo ao acaso é menos do que uma parte em 1010^123. Isso é dez
elevado à potência de 10 com 123 zeros a seguir! As leis do universo são especificadas em que elas correspondem à banda
estreita de parâmetros requeridos para a existência de vida avançada. Como
o cosmólogo ateu, Fred Hoyle, observou, “uma interpretação de senso comum dos
fatos sugere que um super intelecto brincou com a Física, bem como a Química e
a Biologia.” O universo mesmo demonstra forte evidência de ter sido planejado
intencionalmente. Saiba mais, leia o
artigo de Jay Richards, “Is There Merit for ID
in Cosmology, Physics, and Astronomy? Maybe, but Most Likely Not.” e do Stephen Meyer,
“Evidence of Design in Physics and Biology.”
Bernd-Olaf
Kuppers destacou no seu livro Information and the Origin of Life [Informação e a Origem da Vida] que “o
problema da origem da vida é claramente basicamente equivalente ao problema da
origem da informação biológica.” Como previamente destacado, o design
inteligente começa com a observação de que agentes inteligentes geram grandes
quantidades de informação complexa e especificada (ICE). Pesquisas sobre
as células revelam grandes quantidades de informação bioquímica armazenadas em
nosso DNA na sequência dos nucleotídeos. Nenhuma lei física ou química
dita a ordem das bases de nucleotídeos em nosso DNA, e as sequências são
altamente improváveis e complexas. Além disso, as regiões codificadoras do DNA
exibem disposições sequenciais das bases que são necessárias para produzir
proteínas funcionais. Em outras palavras, elas são altamente especificadas no
que diz respeito às exigências independentes da função e síntese de proteínas. Assim,
quase todos os biólogos moleculares agora reconhecem que as regiões
codificadoras do DNA possuem um “conteúdo de informação” — onde o “conteúdo de informação”
em um contexto biológico quer dizer exatamente “complexidade e especificidade.”
Até o zoólogo ateu Richard Dawkins admite que “a biologia é o estudo de coisas complicadas
que dão a aparência de terem sido planejadas intencionalmente para um propósito.”
Ateus como Dawkins creem que processos naturais não guiados fizeram todo “planejamento
intencional”, mas o teórico do design inteligente Stephen C. Meyer destaca, “em
todos os casos onde nós sabemos que a origem causal do ‘conteúdo de alta informação’,
a experiência tem demonstrado que o design inteligente desempenhou um papel causal.” Saiba mais, leia os artigos de Stephen
Meyer, “DNA and Other Designs” ou “DNA and the Origin of Life.”
A
evidência a favor do Design no Desenvolvimento de Complexidade Biológica
O método
científico é comumente descrito como sendo um processo de quatro etapas
envolvendo observações, hipóteses, experimentos, e conclusão. Neste sentido, o DI
usa o método científico para afirmar que muitas características da vida são
intencionalmente planejadas — não apenas a informação no DNA. Após iniciar
com a observação de os agentes inteligentes produzem informação complexa e especificada
(ICE), os teóricos do design inteligente hipotetizam que, se um objeto natural
foi intencionalmente planejado, ele conterá altos níveis de ICE. Então os cientistas
realizam testes experimentais sobre os objetos naturais para determinar se eles
contêm informação complexa e especificada. Uma forma de ICE facilmente testável
é a complexidade
irredutível, que pode ser testada e
descoberta experimentalmente pela engenharia reversa de estruturas biológicas
através de experimentos de silenciamento genético para determinar se eles requerem
o funcionamento de todas as suas partes. Quando o trabalho experimental
descobre complexidade irredutível em Biologia, eles concluem que tais
estruturas foram planejadas intencionalmente.
Este método
tem sido usado para detector complexidade irredutível em diversos sistemas
bioquímicos tais como o flagelo bacteriano. Além disso, quanto mais nós
descobrimos sobre a célula, mais nós estamos aprendendo que ela funciona como uma
fábrica em miniatura, repleta de motores, usinas elétricas, trituradores de
lixo, pontos de identificação, corredores de transporte e, mais importante de
tudo, CPUs. A maquinaria de processamento de informação central da célula opera
em um código baseado em linguagem composto de circuitos e máquinas irredutivelmente
complexas: a quantidade inumerável de enzimas usadas no processo que converte a
informação genética em proteínas no DNA, elas mesmas são criadas pelo processo
que converte o DNA em proteínas. Muitos sistemas bioquímicos fundamentais não
funcionarão, a menos que sua maquinaria básica esteja intacta, assim, como que
tal complexidade evoluiu através de um processo darwinista “cego” e “não
dirigido” através numerosas, sucessivas, e pequeníssimas modificações? Desde
que a linguagem celular exige um autor, e as máquinas micro biológicas requerem
um maquinista, e os programas geneticamente codificados requerem um programador,
um número crescente de cientistas pensa que a explicação Mais Extraordinária é
de design inteligente. Saiba mais, leia o
artigo de Michael Behe, “Molecular
Machines:Experimental Support for the Design Inference,” ou de Stephen
Meyer, “The Cambrian
Explosion: Biology’s Big Bang.”