O conhecimento rasteiro e enviesado de Leandro Russovski Tessler (Unicamp) sobre a TDI: é todo baseado na Wikipedia!

segunda-feira, outubro 27, 2014

No dia 12 de outubro de 2014, Dia da Criança, li um artigo sobre o Primeiro Congresso Brasileiro do Design Inteligente, de autoria de Leandro Russovski Tessler, professor de Física da Unicamp, ateu e ferrenho inimigo e oponente da teoria do Design Inteligente. Este blogger há muito destacou aqui a desonestidade acadêmica de Tessler, que o ameaçou de processo por danos morais. Mantenho o que escrevi antes – Tessler é um acadêmico desonesto! Explico em seguida o por que de sua desonestidade acadêmica.

Li e reli o artigo de Tessler cum grano salis. Fui aos links destacados no seu artigo. Quase todos links de artigos publicados na Wikipedia. Gente, qualquer professor mais sério e de respeito, recusa trabalhos de alunos que façam citação de artigos da Wikipedia, porque ela não é fonte confiável, e é fortemente ideologizada. Apesar de ser aberta para edições, determinados temas como o Design Inteligente, apesar de os artigos serem editados, os editores da Wikipedia não acolhem as edições corrigindo as distorções sobre a TDI ali apresentadas. Sei dessa luta inglória há quase uma década! Só isso desqualifica o artigo de Tessler sobre a TDI – total descompasso com a verdade dos fatos.

Tessler segue os passos dos defensores da TDI como um agente secreto da NKVD de Béria. Seria influência de seu segundo nome Russovski? Na sua precisão de espião exercendo o patrulhamento ideológico da Nomenklatura científica, Tessler recorre às suas anotações de espionagem e, sarcasticamente intitula e comenta que entre 14 e 16 de novembro próximo ocorrerá no sofisticado hotel Royal Palm Plaza em Campinas o Segundo Primeiro Congresso Brasileiro de Design Inteligente.

Para salvaguardar sua integridade intelectual como cientista e dos seus leitores, Tessler afirma que não errou sobre a edição e nem o leitor leu errado. Mencionou o Primeiro Congresso Brasileiro de Design Inteligente anunciado em 10 e 11 de dezembro 2010 no mesmo local.

Tivesse sido um espião mais organizado e honesto, Tessler, você ficaria sabendo que tal evento não ocorreu. E é professor de Física na Unicamp? Sem o cuidado devido em verificar a verdade dos fatos que afirma? Isso é desonestidade acadêmica, Tessler! É que existe uma agenda ideológica maior por detrás de suas inquietações contra a TDI. Não são inquietações científicas...

Eu não entendo porque Tessler se ocupa tanto, e de modo evangelista e missionário, com a TDI. Afinal de contas Tessler é professor de universidade pública, precisa trabalhar para honrar o salário que ganha e que nós contribuintes pagamos regiamente. Mas vamos lá, nós da TDI defendemos a liberdade de expressão, não iríamos tolher o direito de desse Torquemada pós-moderno, zelota, chique e perfumado a la Dawkins de falar.

Para salvar a integridade científica de seu blog, Tessler destaca dois motivos porque deu espaço para o Congresso Brasileiro do Design Inteligente:

1. Ele se apresenta à sociedade como um congresso científico, mas como vou argumentar adiante ele é na verdade um evento pseudo-científico [SIC 1, Tessler está perdoado, mas como professor da Unicamp precisa saber regras básicas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009: grafa-se pseudocientífico. Desconto dado, pois somente será obrigatório escrever corretamente em 2016].

Tessler parece que nunca leu um livro dos teóricos do Design Inteligente. Eu creio que nunca leu. Tivesse lido não escreveria tanta bobagem sobre a TDI. Tessler, na sua ignorância maior, não sabe que as críticas levantadas contra a TDI são também direcionadas à teoria da evolução de Darwin, pois as duas teorias usam amesma metodologia: ciências de longo alcance histórico. A maioria dos darwinistas não sabe disso...

2. Mais grave, os organizadores pretendem divulgar o "Primeiro Manifesto público TDI-BRASIL sobre o ensino da evolução e do Design Inteligente em nossas escolas e universidades públicas". Ou seja, pretendem trazer ao Brasil o ensino de pseudo-ciência [SIC 2, Tessler, grafa-se pseudociência] como se fosse ciência, repetindo a tática que usaram e foi refutada nos Estados Unidos.

Tessler é o novo Nostradamus da Unicamp – já viu o conteúdo do manifesto da SBDI sobre o ensino da evolução e da TDI em nossas escolas e universidades públicas, e que estamos repetindo a tática usada e refutada nos Estados Unidos. Bem, como eu não sou Nostradamus a la Tessler, não sei o que vai ser decidido dia 16 de novembro de 2014. 

Contra o conhecimento rasteiro de Tessler, baseado na Wikipedia, esclareço: a TDI não é uma manifestação contemporânea do argumento teleológico, pois não supomos a existência de uma entidade inteligente no universo, baseado na percepção de supostas evidências para um projeto deliberado na natureza e no universo físico. Apenas afirmamos que existem sinais de inteligência na natureza. Que são empiricamente detectados. Tessler é um exemplo disso, mas...

A percepção de sinais de inteligência na TDI realmente envolve a complexidade irredutível e informação complexa especificada em sistemas biológicos. Os teóricos da TDI têm questionado a capacidade do processo evolutivo ser responsável por toda essa diversidade e complexidade biológica. Não poderia ter ocorrido por acaso, muito menos pela necessidade.

A literatura especializada, que eu saiba, revela que Darwin e discípulos, muito menos Tessler, explicaram como que através de processos lentos e graduais evolucionários surgiu a complexidade irredutível de sistemas biológicos, e a informação complexa especificada como a encontrada no DNA.

Tessler, o máximo da sapiência científica universal, demoniza os teóricos e proponentes da TDI, ao afirmar que tudo isso resulta na compreensão limitada e enviesada da Teoria da Evolução e da origem do universo, e de que escolhemos intencionalmente a Charles Darwin como nosso inimigo maior. Não escreva bobagem Tessler, foi a Wikipedia que lhe disse ser a evolução incompatível com a TDI? De que evolução você fala? Se é que Tessler sabe ter a evolução vários significados. De qual delas você fala? Qual delas é incompatível com a TDI?

Não é esta a primeira vez que eu demonstro Tessler estar em descompasso com a verdade sobre os teóricos da TDI, esta aqui é mais uma: não cansam de afirmar que a base da biologia contemporânea "é apenas uma teoria". Onde você viu isso na literatura da TDI? Mostre ou fica demonstrado que estar em descompasso com a verdade é useiro e vezeiro em Tessler!

Na sua ânsia voluptuosa, Tessler faz uma afirmação infundada de que há muitos anos o movimento TDI perdeu importância nos Estados Unidos, e que ganhamos muita visibilidade nos anos 1980 e 90. Lá, como aqui, cresce o interesse pelo Design Inteligente, e a grande preocupação com o avanço da TDI, não somente nos Estados Unidos, mas no mundo. Coreia do Sul que o diga...

Tessler, leia um pouco mais de História dos Estados Unidos antes de escrever bobagem sobre o assunto. O ensino do criacionismo nas escolas públicas americanas não se deu como uma alternativa ao modelo científico das origens do universo e da vida: o criacionismo era ensinado nas escolas públicas americanas antes de existir a teoria da evolução. 

Quanto à decisão da Suprema Corte Edward vs. Aguillard, pasmem, Tessler é encontrado em compasso com a verdade. Mas logo em seguida, Tessler, contumaz que é em estar em descompasso com a verdade, afirma que o criacionismo voltou aos bancos escolares na forma de TDI. Nada mais falso! Tessler, onde está a sua lógica como físico? Se criacionismo é proibido de ser ensinado em escolas públicas, como voltou a ser ensinado sob a forma de TDI? Tessler, fica aqui o desafio: diga qual escola pública americana ensina TDI? Ou então sofra as consequências de ser processado por perjúrio e danos morais...

Adeptos da TDI são cientistas e afirmam ser científica sua teoria. Mais uma vez, Tessler se ancora na Wikipedia para a definição do que é e não é científico. A TDI segue o método científico muito mais rigorosamente do que muitas ciências. O método científico geralmente é descrito como um processo de quatro etapas envolvendo:  observações, hipóteses, experimentos, e conclusão.

A TDI começa com a observação de que agentes inteligentes produzem informação complexa e especificada (ICE). Em seguida, os teóricos fazem hipóteses que, se um objeto natural tem design intencional, ele conterá altos níveis de ICE. Os cientistas então realizam testes experimentais sobre os objetos naturais para determinar se eles contêm informação complexa e especificada. Uma forma de ICE fácil de ser testável é a complexidade irredutível, que pode ser testada e descoberta fazendo, experimentalmente, a engenharia reversa de estruturas biológicas através de experiências de silenciamento genético. O propósito disso é determinar se elas exigem que todas as suas partes funcionem. Quando os pesquisadores experimentais descobrem a complexidade irredutível em biologia, eles concluem que tais estruturas têm design intencional.

Tessler talvez não saiba, talvez por causa dos antolhos impostos por sua agenda filosófico-naturalista, não existe método científico. Existem métodos científicos, pois são diversas as áreas científicas. Aprendeu, Tessler? Seu método científico rigoroso em Física não se aplica em Biologia, especialmente Biologia Evolucionária...

O caso do Distrito de Dover, Pennsilvânia, Kitzmiller vs Dover Area District, tinha a ver com a leitura de uma nota antes de começar as aulas de Biologia, de que os alunos deveriam tomar conhecimento das lacunas e problemas na teoria da evolução, e de outras teorias da evolução, mas não limitada ao design inteligente. Ao saber disso, o Discovery Institute foi contra, e alertou aos pais de que eles corriam risco de um processo judicial, mas essa verdade não interessa Tessler divulgar.

Os teóricos do DI foram chamados a testificar amicus curiae sobre a questão. Em 2005 foi o juiz Jones III que decidiu juridicamente, e não cientificamente, que a TDI é uma forma disfarçada de religião e não deve ser ensinado como ciência nas escolas públicas. A versão do Movimento do Design Inteligente sobre esse episódio é muito bem contado neste artigo Intelligent Design will survive Kitzmiller vs Dover.

Tessler continua com sua argumentação falaciosa sobre a TDI. Destaca aos seus leitores que artigos usando argumentos de TDI nunca foram aceitos para publicação nos periódicos científicos mais prestigiosos. Como publicar nesses periódicos mais prestigiosos, Tessler, se há pareceristas como você, servindo de guarda-cancelas, impedindo que ideias, hipóteses e teorias novas contrariando o paradigma sejam publicadas???

Tessler parece nunca ter lido A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn. Se leu, nem se deu conta de que como os paradigmas colapsantes são defendidos com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. Este blogger entende Tessler assim... Um Rotweiller de Darwin!!!

Tessler deveria saber mais sobre filosofia da ciência. Ele não sabe que a publicação por revisão por pares é, num certo sentido, irrelevante como exigência para a ciência. Fosse assim, Darwin não teria publicado sua opus magnum Origem das Espécies, e nem Einstein o seu artigo sobre a teoria da relatividade. Stephen Jay Gould e outros cientistas de mais peso científico que Tessler afirmaram:

“The quality of a scientific approach or opinion depends on the strength of its factual premises and on the depth and consistency of its reasoning, not on its appearance in a particular journal or on its popularity among other scientists”.

“A qualidade de uma abordagem ou opinião científica depende do poder de suas premissas factíveis e na profundidade e consistência de seu raciocínio, não no seu aparecimento de uma publicação científica em particular ou na sua popularidade entre outros cientistas”.


Além disso, Tessler, ignorante que é da TDI, não menciona aos seus leitores que existem vários artigos com revisão por pares sobre algum aspecto da TDI publicados em algumas publicações científicas.

Onde então Tessler, as características da TDI são de pseudo-ciência [SIC]: ideias não-científicas ou anti-científicas [SIC] apresentadas com roupagem científica? Quais as características da TDI são pseudociência? Tessler não as menciona. Quais ideias da TDI não são científicas ou anticientíficas? Tessler não as arrola.  Argumentar que se os nossos argumentos fizessem sentido ou trouxessem uma explicação melhor para a evolução do que o existente, a TDI seria atualmente aceita nos meios científicos, é demonstrar mesmo que, se leu, não entendeu A Estrutura das Revoluções científicas. A TDI não é aceita porque atinge o âmago do naturalismo filosófico que posa como se fosse ciência, e na aceitação a priori de alguns paradigmas colapsantes no contexto de justificação teórica.

O Tessler cientista, dá lugar agora ao Tessler sociólogo de botequim, ao afirmar que no Brasil o movimento de TDI se confunde com o relato de criação cristão e por uma leitura literal do Novo Testamento, intimamente ligado ao crescimento das religiões protestantes, e a uma forma particular de pregação religiosa, e aterroriza seus leitores, pois vê nisso graves consequências na política, nos meios de comunicação e obviamente na sociedade como um todo. Caracas, Tessler, como a sua mente delirante é pródiga em criar factoides dignos do Apocalipse???

Desconhecendo a história do Movimento e da Teoria do Design Inteligente no Brasil, Tessler demoniza entidades e pessoas que buscam legitimar a TDI no meio acadêmico brasileiro. Que a Universidade Presbiteriana Mackenzie organizou eventos para "discutir" o darwinismo hoje, é verdade.

Todavia, dizer que esses eventos foram um palco para os adeptos do TDI mostrar suas ideias em uma universidade e que nunca um especialista em evolução esteve entre os palestrantes, Tessler mais uma vez é encontrado em descompasso com a verdade histórica dos fatos e, pasmem, desqualificou academicamente os especialistas em evolução de universidades públicas e privadas brasileiras que foram convidados, expuseram e defenderam a posição evolucionária: Prof. Dr. Aldo Mellender de Araújo (UFRGS), Prof. Dr. Gustavo Caponi (UFSC), Prof. Dr. Diogo Meyer (USP) e Prof. Dr. Henrique Paprocki (PUC-MG, Belo Horizonte). Que falta de colegialidade!!!

Tessler enxerga nessa iniciativa do Mackenzie, como uma má estratégia para uma universidade protestante privada brasileira buscar ganhar prestígio científico com a promoção de eventos em que ideias são consideradas. Ué, mas a universidade não é o lugar de se debater ideias? Se não for, é onde? No mercado? No supermercado? No shopping center? E quem disse que o Mackenzie depende da TDI para ser reconhecida como uma universidade de ponta? A preocupação do Tessler com a iniciativa do Mackenzie é outra: ele, o Torquemada pós-moderno, não quer que a TDI chegue a ser debatida academicamente. Chegou tarde, Tessler, ela já foi debatida, não somente no Mackenzie, mas até em universidades públicas brasileiras mais arejadas e abertas ao debate de ideias científicas.

Tessler, o guardião maior da ortodoxia científica se orgulha de ter ajudado a cancelar um evento sobre a TDI na Unicamp em 2013 que poderia trazer consequências simbólicas para a universidade. Nada mais falso. Mais uma vez Tessler está em descompasso com a verdade: o evento era sobre as filosofias da origem do universo e da vida. Nada sobre a TDI, teoria que não aborda essas questões de origem e evolução do universo e da vida.

Que eu saiba, questões sobre a origem e evolução do universo e da vida são questões científicas. Empenhar-se e impedir a realização de um evento que discuta isso, demonstra, não a racionalidade esperada de um cientista, mas a irracionalidade de um inquisidor e guarda-cancela rabioso.

Qual é o status científico da origem e evolução do universo e da vida? Paradigmas colapsantes que demandam uma profunda revisão ou simples descarte, pois o contexto de justificação teórica os mostrou desnudos.

O Congresso de TDI, em Campinas vai ser realizado fora da Unicamp. Ter sido acolhido e anunciado no portal, e não na lista de emails oficial da Unicamp, como "um evento histórico", causou furor e protestos. Tiraram rapidamente o anúncio do site da Unicamp. O mesmo também se deu com a página da Sociedade Brasileira de Química. Embora a Dra. Donna Blackmond seja uma das maiores autoridades mundiais no assunto, sua palestra sobre "A Origem da Homoquiralidade nos Seres Vivos", na 38ª Reunião Anual da SBQ, não respondeu ao enigma do por que é assim. Explicou??? Não explicou!!!

Ai, Tessler, o Torquemada da Unicamp, lista os sinais do Primeiro Congresso Brasileiro do Design Inteligente ser um encontro pseudo-científico [SIC]. Não satisfeito, Tessler, o Béria da Unicamp, sugere comparar através de busca na web de qualquer encontro científico sério para notar as diferenças:

1. Nosso Congresso só é noticiado em páginas religiosas, enquanto congressos científicos são anunciados em páginas de sociedades científicas, financiadoras da ciência e universidades sérias. Tessler, me ajude aqui, e explique se puder – o pessoal da TDI no Brasil anunciou seu congresso no portal da Unicamp e na Sociedade Brasileira de Química. Mediante pressão sua e de outros rotweillers da Nomenklatura científica, nosso congresso só pode ser acolhido nessas páginas. Tentar, nós tentamos, mas os Tesslers da vida não deixaram...

2. Quanto ao “Comitê Científico”, ele até pode corresponder a um Comitê de Programa, e como bem destacado por Tessler, formado por professores experientes e exponentes da pesquisa na indústria ou institutos sérios, e que decidiram o programa do evento. Qual a razão de apresentar seus currículos? É porque a Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin dizem que não há cientistas sérios e de peso acadêmico que defendam e proponham a TDI no Brasil. Eles resolveram “sair do armário”, e isso incomoda ao Tessler et caterva, pois tem gente lá que é membro da Academia Brasileira de Ciências. E está aumentando cada vez mais. Quase 300, mas não há somente evangélicos, há católicos, adventistas, e pelo menos um ateu e agnóstico (a confirmar).

Tessler, você que é o cara que sabe de tudo, diz pra mim, como é que os membros do comitê científico poderiam ter em seu currículo publicações científicas sérias envolvendo a TDI quando pareceristas como você, são guarda-cancelas e impedem a publicação de nossas ideias em periódicos científicos sérios. A TDI, Tessler, não é pseudo-ciência [SIC].

3. Realmente, congressos científicos têm como patrocinadores as agências de fomento, universidades prestigiosas, fabricantes de equipamento relevante para o meio. Quando essas fontes financiadoras nos são vedadas, e Tessler sabe disso, onde arranjar apoio de patrocínio? Não nos envergonhamos desses fabricantes de esquadrias, dessas concessionárias de veículos, das fábricas de colchões e das universidades evangélicas pelo aporte financeiro dado. Pelo contrário, nos orgulhamos deles, pois estão dando a cara a tapa e colocando seus negócios e reputação acadêmica em risco por esse apoio a um grupo considerado como herege pela Nomenklatura científica.

Não entrarei na questão do documento que discutirá o ensino da evolução e da TDI nas escolas e no ensino superior público, pois esse documento será discutido no dia 16 de novembro de 2014. Quanto ao “ouvir todos os lados” e que os alunos sejam levados pelas evidências a fazer escolhas, faz parte dos métodos científicos, e não são somente argumentos de pessoas de boas intenções, com espírito democrático mas que conhecem ciência e o processo de pesquisa científica.

Concordamos 100% com Tessler – as teorias científicas não se impõem porque escritas em livros sagrados (desconheço os livros sagrados, pois Tessler, ateu, não mencionou), mas realmente porque são aquelas que melhor trazem as evidências e dão conta dos fatos.

Concordamos 100% com Tessler que ensinar religião como se fosse ciência nas escolas seria um enorme retrocesso para nossa educação. Todavia, nenhum cientista submisso ao rigor dos métodos científicos dirá, em sã consciência, que a ciência já tem todas as respostas fechadas sobre a realidade, e que não precisamos mais ser céticos de determinados paradigmas.

Realmente, é melhor deixar a ciência na escola, a religião nos templos, e o proselitismo naturalista-filosófico dos professores ateus como Tessler, fora das salas de aulas.

E aí Tessler, ainda vai me processar???