No dia 12 de outubro
de 2014, Dia da Criança, li um artigo sobre o Primeiro Congresso Brasileiro do
Design Inteligente, de autoria de Leandro Russovski Tessler, professor de
Física da Unicamp, ateu e ferrenho inimigo e oponente da teoria do Design
Inteligente. Este blogger há muito destacou aqui a desonestidade acadêmica de
Tessler, que o ameaçou de processo por danos morais. Mantenho o que escrevi
antes – Tessler é um acadêmico desonesto! Explico em seguida o por que de sua
desonestidade acadêmica.
Li e reli o artigo
de Tessler cum grano salis. Fui aos links destacados no seu artigo. Quase todos
links de artigos publicados na Wikipedia. Gente, qualquer professor mais sério
e de respeito, recusa trabalhos de alunos que façam citação de artigos da
Wikipedia, porque ela não é fonte confiável, e é fortemente ideologizada.
Apesar de ser aberta para edições, determinados temas como o Design Inteligente,
apesar de os artigos serem editados, os editores da Wikipedia não acolhem as
edições corrigindo as distorções sobre a TDI ali apresentadas. Sei dessa luta
inglória há quase uma década! Só isso desqualifica o artigo de Tessler sobre a
TDI – total descompasso com a verdade dos fatos.
Tessler segue os
passos dos defensores da TDI como um agente secreto da NKVD de Béria. Seria
influência de seu segundo nome Russovski? Na sua precisão de espião exercendo o
patrulhamento ideológico da Nomenklatura científica, Tessler recorre às suas
anotações de espionagem e, sarcasticamente intitula e comenta que entre 14 e 16
de novembro próximo ocorrerá no sofisticado hotel Royal Palm Plaza em Campinas
o Segundo Primeiro Congresso Brasileiro de Design Inteligente.
Para salvaguardar sua
integridade intelectual como cientista e dos seus leitores, Tessler afirma que
não errou sobre a edição e nem o leitor leu errado. Mencionou o Primeiro
Congresso Brasileiro de Design Inteligente anunciado em 10 e 11 de dezembro
2010 no mesmo local.
Tivesse sido um
espião mais organizado e honesto, Tessler, você ficaria sabendo que tal evento
não ocorreu. E é professor de Física na Unicamp? Sem o cuidado devido em
verificar a verdade dos fatos que afirma? Isso é desonestidade acadêmica,
Tessler! É que existe uma agenda ideológica maior por detrás de suas
inquietações contra a TDI. Não são inquietações científicas...
Eu não entendo
porque Tessler se ocupa tanto, e de modo evangelista e missionário, com a TDI.
Afinal de contas Tessler é professor de universidade pública, precisa trabalhar
para honrar o salário que ganha e que nós contribuintes pagamos regiamente. Mas
vamos lá, nós da TDI defendemos a liberdade de expressão, não iríamos tolher o
direito de desse Torquemada pós-moderno, zelota, chique e perfumado a la
Dawkins de falar.
Para salvar a
integridade científica de seu blog, Tessler destaca dois motivos porque deu
espaço para o Congresso Brasileiro do Design Inteligente:
1.
Ele se apresenta à sociedade como um congresso científico, mas como vou
argumentar adiante ele é na verdade um evento pseudo-científico [SIC 1, Tessler
está perdoado, mas como professor da Unicamp precisa saber regras básicas do
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009: grafa-se pseudocientífico.
Desconto dado, pois somente será obrigatório escrever corretamente em 2016].
Tessler
parece que nunca leu um livro dos teóricos do Design Inteligente. Eu creio que
nunca leu. Tivesse lido não escreveria tanta bobagem sobre a TDI. Tessler, na
sua ignorância maior, não sabe que as críticas levantadas contra a TDI são
também direcionadas à teoria da evolução de Darwin, pois as duas teorias usam amesma metodologia: ciências de longo alcance histórico. A maioria dos
darwinistas não sabe disso...
2.
Mais grave, os organizadores pretendem divulgar o "Primeiro Manifesto
público TDI-BRASIL sobre o ensino da evolução e do Design Inteligente em nossas
escolas e universidades públicas". Ou seja, pretendem trazer ao Brasil o
ensino de pseudo-ciência [SIC 2, Tessler, grafa-se pseudociência] como se fosse
ciência, repetindo a tática que usaram e foi refutada nos Estados Unidos.
Tessler
é o novo Nostradamus da Unicamp – já viu o conteúdo do manifesto da SBDI sobre
o ensino da evolução e da TDI em nossas escolas e universidades públicas, e que
estamos repetindo a tática usada e refutada nos Estados Unidos. Bem, como eu
não sou Nostradamus a la Tessler, não sei o que vai ser decidido dia 16 de
novembro de 2014.
Contra
o conhecimento rasteiro de Tessler, baseado na Wikipedia, esclareço: a TDI não
é uma manifestação contemporânea do argumento teleológico, pois não supomos a
existência de uma entidade inteligente no universo, baseado na percepção de
supostas evidências para um projeto deliberado na natureza e no universo físico.
Apenas afirmamos que existem sinais de inteligência na natureza. Que são
empiricamente detectados. Tessler é um exemplo disso, mas...
A
percepção de sinais de inteligência na TDI realmente envolve a complexidade
irredutível e informação complexa especificada em sistemas biológicos. Os
teóricos da TDI têm questionado a capacidade do processo evolutivo ser
responsável por toda essa diversidade e complexidade biológica. Não poderia ter
ocorrido por acaso, muito menos pela necessidade.
A
literatura especializada, que eu saiba, revela que Darwin e discípulos, muito
menos Tessler, explicaram como que através de processos lentos e graduais
evolucionários surgiu a complexidade irredutível de sistemas biológicos, e a
informação complexa especificada como a encontrada no DNA.
Tessler,
o máximo da sapiência científica universal, demoniza os teóricos e proponentes
da TDI, ao afirmar que tudo isso resulta na compreensão limitada e enviesada da
Teoria da Evolução e da origem do universo, e de que escolhemos
intencionalmente a Charles Darwin como nosso inimigo maior. Não escreva bobagem
Tessler, foi a Wikipedia que lhe disse ser a evolução incompatível com a TDI?
De que evolução você fala? Se é que Tessler sabe ter a evolução vários
significados. De qual delas você fala? Qual delas é incompatível com a TDI?
Não é esta a primeira vez que eu demonstro Tessler estar em descompasso com a verdade sobre os teóricos da TDI, esta aqui é mais uma: não cansam de afirmar que a base da biologia contemporânea "é apenas uma teoria". Onde você viu isso na literatura da TDI? Mostre ou fica demonstrado que estar em descompasso com a verdade é useiro e vezeiro em Tessler!
Não é esta a primeira vez que eu demonstro Tessler estar em descompasso com a verdade sobre os teóricos da TDI, esta aqui é mais uma: não cansam de afirmar que a base da biologia contemporânea "é apenas uma teoria". Onde você viu isso na literatura da TDI? Mostre ou fica demonstrado que estar em descompasso com a verdade é useiro e vezeiro em Tessler!
Na
sua ânsia voluptuosa, Tessler faz uma afirmação infundada de que há muitos anos
o movimento TDI perdeu importância nos Estados Unidos, e que ganhamos muita
visibilidade nos anos 1980 e 90. Lá, como aqui, cresce o interesse pelo Design
Inteligente, e a grande preocupação com o avanço da TDI, não somente nos
Estados Unidos, mas no mundo. Coreia do Sul que o diga...
Tessler,
leia um pouco mais de História dos Estados Unidos antes de escrever bobagem
sobre o assunto. O ensino do criacionismo nas escolas públicas americanas não
se deu como uma alternativa ao modelo científico das origens do universo e da
vida: o criacionismo era ensinado nas escolas públicas americanas antes de
existir a teoria da evolução.
Quanto
à decisão da Suprema Corte Edward vs. Aguillard, pasmem, Tessler é encontrado
em compasso com a verdade. Mas logo em seguida, Tessler, contumaz que é em
estar em descompasso com a verdade, afirma que o criacionismo voltou aos bancos
escolares na forma de TDI. Nada mais falso! Tessler, onde está a sua lógica
como físico? Se criacionismo é proibido de ser ensinado em escolas públicas,
como voltou a ser ensinado sob a forma de TDI? Tessler, fica aqui o desafio:
diga qual escola pública americana ensina TDI? Ou então sofra as consequências
de ser processado por perjúrio e danos morais...
Adeptos
da TDI são cientistas e afirmam ser científica sua teoria. Mais uma vez,
Tessler se ancora na Wikipedia para a definição do que é e não é científico. A TDI
segue o método científico muito mais rigorosamente do que muitas ciências. O
método científico geralmente é descrito como um processo de quatro etapas
envolvendo: observações, hipóteses, experimentos,
e conclusão.
A
TDI começa com a observação de que agentes inteligentes produzem informação complexa
e especificada (ICE). Em seguida, os teóricos fazem hipóteses que, se um objeto
natural tem design intencional, ele conterá altos níveis de ICE. Os cientistas
então realizam testes experimentais sobre os objetos naturais para determinar
se eles contêm informação complexa e especificada. Uma forma de ICE fácil de
ser testável é a complexidade irredutível, que pode ser testada e descoberta
fazendo, experimentalmente, a engenharia reversa de estruturas biológicas
através de experiências de silenciamento genético. O propósito disso é determinar
se elas exigem que todas as suas partes funcionem. Quando os pesquisadores
experimentais descobrem a complexidade irredutível em biologia, eles concluem
que tais estruturas têm design intencional.
Tessler
talvez não saiba, talvez por causa dos antolhos impostos por sua agenda
filosófico-naturalista, não existe método científico. Existem métodos
científicos, pois são diversas as áreas científicas. Aprendeu, Tessler? Seu
método científico rigoroso em Física não se aplica em Biologia, especialmente
Biologia Evolucionária...
O
caso do Distrito de Dover, Pennsilvânia, Kitzmiller vs Dover Area District,
tinha a ver com a leitura de uma nota antes de começar as aulas de Biologia, de
que os alunos deveriam tomar conhecimento das lacunas e problemas na teoria da
evolução, e de outras teorias da evolução, mas não limitada ao design
inteligente. Ao saber disso, o Discovery Institute foi contra, e alertou aos
pais de que eles corriam risco de um processo judicial, mas essa verdade não
interessa Tessler divulgar.
Os
teóricos do DI foram chamados a testificar amicus curiae sobre a questão. Em 2005
foi o juiz Jones III que decidiu juridicamente, e não cientificamente, que a TDI
é uma forma disfarçada de religião e não deve ser ensinado como ciência nas
escolas públicas. A versão do Movimento do Design Inteligente sobre esse
episódio é muito bem contado neste artigo Intelligent Design will survive Kitzmiller vs Dover.
Tessler
continua com sua argumentação falaciosa sobre a TDI. Destaca aos seus leitores que
artigos usando argumentos de TDI nunca foram aceitos para publicação nos
periódicos científicos mais prestigiosos. Como publicar nesses periódicos mais
prestigiosos, Tessler, se há pareceristas como você, servindo de
guarda-cancelas, impedindo que ideias, hipóteses e teorias novas contrariando o
paradigma sejam publicadas???
Tessler
parece nunca ter lido A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Kuhn.
Se leu, nem se deu conta de que como os paradigmas colapsantes são defendidos
com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. Este blogger entende
Tessler assim... Um Rotweiller de Darwin!!!
Tessler
deveria saber mais sobre filosofia da ciência. Ele não sabe que a publicação
por revisão por pares é, num certo sentido, irrelevante como exigência para a
ciência. Fosse assim, Darwin não teria publicado sua opus magnum Origem das
Espécies, e nem Einstein o seu artigo sobre a teoria da relatividade. Stephen
Jay Gould e outros cientistas de mais peso científico que Tessler afirmaram:
“The quality of a
scientific approach or opinion depends on the strength of its factual premises
and on the depth and consistency of its reasoning, not on its appearance in a
particular journal or on its popularity among other scientists”.
“A
qualidade de uma abordagem ou opinião científica depende do poder de suas
premissas factíveis e na profundidade e consistência de seu raciocínio, não no
seu aparecimento de uma publicação científica em particular ou na sua
popularidade entre outros cientistas”.
Além
disso, Tessler, ignorante que é da TDI, não menciona aos seus leitores que existem vários artigos com revisão por pares sobre algum aspecto da TDI publicados em algumas publicações científicas.
Onde
então Tessler, as características da TDI são de pseudo-ciência [SIC]: ideias
não-científicas ou anti-científicas [SIC] apresentadas com roupagem científica?
Quais as características da TDI são pseudociência? Tessler não as menciona.
Quais ideias da TDI não são científicas ou anticientíficas? Tessler não as
arrola. Argumentar que se os nossos argumentos
fizessem sentido ou trouxessem uma explicação melhor para a evolução do que o
existente, a TDI seria atualmente aceita nos meios científicos, é demonstrar
mesmo que, se leu, não entendeu A Estrutura das Revoluções científicas. A TDI
não é aceita porque atinge o âmago do naturalismo filosófico que posa como se
fosse ciência, e na aceitação a priori de alguns paradigmas colapsantes no
contexto de justificação teórica.
O
Tessler cientista, dá lugar agora ao Tessler sociólogo de botequim, ao afirmar
que no Brasil o movimento de TDI se confunde com o relato de criação cristão e
por uma leitura literal do Novo Testamento, intimamente ligado ao crescimento das
religiões protestantes, e a uma forma particular de pregação religiosa, e
aterroriza seus leitores, pois vê nisso graves consequências na política, nos
meios de comunicação e obviamente na sociedade como um todo. Caracas,
Tessler, como a sua mente delirante é pródiga em criar factoides dignos do
Apocalipse???
Desconhecendo
a história do Movimento e da Teoria do Design Inteligente no Brasil, Tessler
demoniza entidades e pessoas que buscam legitimar a TDI no meio acadêmico
brasileiro. Que a Universidade Presbiteriana Mackenzie organizou eventos para
"discutir" o darwinismo hoje, é verdade.
Todavia,
dizer que esses eventos foram um palco para os adeptos do TDI mostrar suas
ideias em uma universidade e que nunca um especialista em evolução esteve entre
os palestrantes, Tessler mais uma vez é encontrado em descompasso com a verdade
histórica dos fatos e, pasmem, desqualificou academicamente os especialistas em
evolução de universidades públicas e privadas brasileiras que foram convidados, expuseram e defenderam a posição evolucionária: Prof. Dr. Aldo Mellender de
Araújo (UFRGS), Prof. Dr. Gustavo Caponi (UFSC), Prof. Dr. Diogo Meyer (USP) e
Prof. Dr. Henrique Paprocki (PUC-MG, Belo Horizonte). Que falta de colegialidade!!!
Tessler
enxerga nessa iniciativa do Mackenzie, como uma má estratégia para uma universidade
protestante privada brasileira buscar ganhar prestígio científico com a
promoção de eventos em que ideias são consideradas. Ué, mas a universidade não
é o lugar de se debater ideias? Se não for, é onde? No mercado? No
supermercado? No shopping center? E quem disse que o Mackenzie depende da TDI
para ser reconhecida como uma universidade de ponta? A preocupação do Tessler
com a iniciativa do Mackenzie é outra: ele, o Torquemada pós-moderno, não quer
que a TDI chegue a ser debatida academicamente. Chegou tarde, Tessler, ela já
foi debatida, não somente no Mackenzie, mas até em universidades públicas
brasileiras mais arejadas e abertas ao debate de ideias científicas.
Tessler,
o guardião maior da ortodoxia científica se orgulha de ter ajudado a cancelar
um evento sobre a TDI na Unicamp em 2013 que poderia trazer consequências
simbólicas para a universidade. Nada mais falso. Mais uma vez Tessler está em
descompasso com a verdade: o evento era sobre as filosofias da origem do
universo e da vida. Nada sobre a TDI, teoria que não aborda essas questões de
origem e evolução do universo e da vida.
Que
eu saiba, questões sobre a origem e evolução do universo e da vida são questões
científicas. Empenhar-se e impedir a realização de um evento que discuta isso,
demonstra, não a racionalidade esperada de um cientista, mas a irracionalidade
de um inquisidor e guarda-cancela rabioso.
Qual
é o status científico da origem e evolução do universo e da vida? Paradigmas
colapsantes que demandam uma profunda revisão ou simples descarte, pois o
contexto de justificação teórica os mostrou desnudos.
O
Congresso de TDI, em Campinas vai ser realizado fora da Unicamp. Ter sido
acolhido e anunciado no portal, e não na lista de emails oficial da Unicamp,
como "um evento histórico", causou furor e protestos. Tiraram rapidamente
o anúncio do site da Unicamp. O mesmo também se deu com a página da Sociedade
Brasileira de Química. Embora a Dra. Donna Blackmond seja uma das maiores autoridades
mundiais no assunto, sua palestra sobre "A Origem da Homoquiralidade
nos Seres Vivos", na 38ª Reunião Anual da SBQ, não respondeu ao enigma do
por que é assim. Explicou??? Não explicou!!!
Ai,
Tessler, o Torquemada da Unicamp, lista os sinais do Primeiro Congresso
Brasileiro do Design Inteligente ser um encontro pseudo-científico [SIC]. Não
satisfeito, Tessler, o Béria da Unicamp, sugere comparar através de busca na
web de qualquer encontro científico sério para notar as diferenças:
1.
Nosso Congresso só é noticiado em páginas religiosas, enquanto congressos
científicos são anunciados em páginas de sociedades científicas, financiadoras
da ciência e universidades sérias. Tessler, me ajude aqui, e explique se puder
– o pessoal da TDI no Brasil anunciou seu congresso no portal da Unicamp e na
Sociedade Brasileira de Química. Mediante pressão sua e de outros rotweillers
da Nomenklatura científica, nosso congresso só pode ser acolhido nessas
páginas. Tentar, nós tentamos, mas os Tesslers da vida não deixaram...
2.
Quanto ao “Comitê Científico”, ele até pode corresponder a um Comitê de Programa,
e como bem destacado por Tessler, formado por professores experientes e
exponentes da pesquisa na indústria ou institutos sérios, e que decidiram o
programa do evento. Qual a razão de apresentar seus currículos? É porque a
Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin dizem que
não há cientistas sérios e de peso acadêmico que defendam e proponham a TDI no
Brasil. Eles resolveram “sair do armário”, e isso incomoda ao Tessler et
caterva, pois tem gente lá que é membro da Academia Brasileira de Ciências. E
está aumentando cada vez mais. Quase 300, mas não há somente evangélicos, há
católicos, adventistas, e pelo menos um ateu e agnóstico (a confirmar).
Tessler,
você que é o cara que sabe de tudo, diz pra mim, como é que os membros do
comitê científico poderiam ter em seu currículo publicações científicas sérias
envolvendo a TDI quando pareceristas como você, são guarda-cancelas e impedem a
publicação de nossas ideias em periódicos científicos sérios. A TDI, Tessler,
não é pseudo-ciência [SIC].
3.
Realmente, congressos científicos têm como patrocinadores as agências de
fomento, universidades prestigiosas, fabricantes de equipamento relevante para
o meio. Quando essas fontes financiadoras nos são vedadas, e Tessler sabe disso, onde
arranjar apoio de patrocínio? Não nos envergonhamos desses fabricantes de
esquadrias, dessas concessionárias de veículos, das fábricas de colchões e das universidades
evangélicas pelo aporte financeiro dado. Pelo contrário, nos orgulhamos deles,
pois estão dando a cara a tapa e colocando seus negócios e reputação acadêmica em risco por esse
apoio a um grupo considerado como herege pela Nomenklatura científica.
Não entrarei na questão do documento
que discutirá o ensino da evolução e da TDI nas escolas e no ensino superior
público, pois esse documento será discutido no dia 16 de novembro de 2014.
Quanto ao “ouvir todos os lados” e que os alunos sejam levados pelas evidências
a fazer escolhas, faz parte dos métodos científicos, e não são somente argumentos
de pessoas de boas intenções, com espírito democrático mas que conhecem ciência
e o processo de pesquisa científica.
Concordamos 100% com Tessler – as teorias
científicas não se impõem porque escritas em livros sagrados (desconheço os
livros sagrados, pois Tessler, ateu, não mencionou), mas realmente porque são aquelas
que melhor trazem as evidências e dão conta dos fatos.
Concordamos 100% com Tessler que
ensinar religião como se fosse ciência nas escolas seria um enorme retrocesso
para nossa educação. Todavia, nenhum cientista submisso ao rigor dos métodos
científicos dirá, em sã consciência, que a ciência já tem todas as respostas
fechadas sobre a realidade, e que não precisamos mais ser céticos de
determinados paradigmas.
Realmente, é melhor deixar a ciência
na escola, a religião nos templos, e o proselitismo naturalista-filosófico dos
professores ateus como Tessler, fora das salas de aulas.
E aí Tessler, ainda vai me processar???