“Como qualquer outro empreendimento coletivo, a ciência só se materializa se houver comunicação entre as pessoas que dela se ocupam. Mas, mais do que a maioria dos empreendimentos coletivos, a ciência depende da crítica para avançar. O momento chave da descoberta científica, como apontava Popper, é o erro. Um experimento que refuta uma teoria é muito mais informativo e, assim, decisivo do que um que a corrobora.
Nesse contexto, é importante não só que cientistas possam criticar colegas e superiores como também que tenham liberdade para desafiar os cânones estabelecidos. Até podemos conceber que a ciência seja produzida num cenário de censura a ideias, mas ela provavelmente caminharia de modo hesitante, preocupada em não desagradar aos poderosos.”
Hélio Schwartsman in Ciência e liberdade, Folha de São Paulo, 8 de outubro de 2014.
Leia o texto completo aqui: Folha de São Paulo
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NOTA DESTE BLOGGER:
Neddy trocou e-mails com Hélio Schwartsman há algum tempo. Convidei-o para almoçar em São Paulo junto com outro jornalista amigo, Maurício Tuffani, mas nunca deu certo. O Tuffani é cético no sentido pirrônico (mantém sistematicamente a dúvida e não fecha a questão sobre a verdade) e o Schwartsman é judeu ateu.
Pelos e-mails que trocamos, ele não simpatiza com a teoria do Design Inteligente, mas o que escreveu sobre ciência e liberdade na Folha de São Paulo, reflete o que fazemos aqui - desafiar a Nomenklatura científica apontando seus erros e apresentando uma teoria que pode explicar a origem da informação genética: a teoria do Design Inteligente.