Imperdível este artigo de Richard Lewontin (em inglês):
Four Complications in Understanding the Evolutionary Process
[Quatro complicações no entendimento do processo evolucionário]
Richard Lewontin
“A fim de discutir as complicações que surgem no entendimento dos processos evolucionários, é primeiro necessário fazer claro o que a explanação evolucionária deve realizar. Para este propósito, o conceito de ‘espaço taxonômico’... O verdadeiro problema para o evolucionista não é explicar os tipos de organismos que já existiram realmente. O verdadeiro problema para o evolucionista é como que a maioria dos tipos de organismos potenciais e aparentemente razoáveis nunca existiu... é fácil descrever organismos que nunca existiram...”
NOTA:
“In order to discuss complications that arise in the understanding of evolutionary processes, it is first necessary to make clear what the evolutionary explanation is to accomplish. For this purpose the concept of ‘taxonomic space’... The real problem for the evolutionist is not to explain the kinds of organisms that have actually ever existed. The real problem for the evolutionist is how it is that most kinds of potential and seemingly reasonable organisms have never existed... It is easy to describe organisms that have never existed.”
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Fui, pensando que nós precisamos cada vez mais de cientistas assim como o Lewontin.
Depois desse artigo, eu fico cada vez mais convencido de que no contexto da justificação teórica, a teoria da evolução pela seleção natural de Darwin, contrariando a Dennett, é a idéia mais pífia que a humanidade já teve, pois como bem disse Hugo DeVries:
“A seleção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, mas não pode explicar a chegada do mais apto” (1904).
A seleção natural morreu! Viva a seleção natural! Que venha logo a Síntese Moderna Ampliada, que não será selecionista.
Alô, galera dos meninos e meninas de Darwin: como é bom ser vindicado pelas evidências encontradas na natureza...