Como toda teoria científica que se preza, a teoria do Design Inteligente também tem os seus ‘bemoles’, oops, dificuldades. A teoria geral da evolução de Darwin também tem seus ‘bemoles’, oops, suas dificuldades. Uma delas é, como nós podemos falsificar a teoria geral da evolução vez que ela é uma teoria de longo alcance histórico???
A Nomenklatura científica internacional e tupiniquim afirma, falsamente, que a Teoria do Design Inteligente não apresenta uma hipótese científica que possa ser falsificada. Nós apresentamos sim, a Nomenklatura científica é que se recusa lidar publicamente com uma dessas nossas proposições.
Eu somente iria apresentá-la em agosto próximo numa palestra em conferência a ser realizada numa universidade privada de renome, mas eis aqui a proposta do DI:
“A distinção fundamental entre agência inteligente e forças naturais inconscientes é a capacidade de produzir efeitos que exijam quantidades significantes (útil/com significado) de informação funcional.”
Predição: processos naturais inconscientes não podem produzir quantidades significantes de informação funcional (podem ser testadas em laboratório e em computadores).
Falsificação: se isso puder ser empiricamente demonstrado, ou em laboratório, ou através de modelagem computacional acurada, que processos naturais podem produzir quantidades significantes de informação funcional, então essa hipótese falha.
Esta hipótese central fornece um método para testar o DI:
1. Medida de informação funcional exigida para produzir o efeito (MS Windows, Sphinx, sinal de SETI, seqüência genética, um cadáver, artefato arqueológico.
2. Se a informação funcional exigida excede o princípio da significância, então uma agência de inteligência é necessária para fornecer aquela informação (inteligência)
Isso levanta quatro questões no contexto de justificação epistêmica:
1. Como se mede a informação funcional?
2. Qual é o limite superior de quantidade de informação funcional/com significado que os processos naturais inconscientes podem produzir (i.e., o princípio da significância)?
3. Como este sistema é aplicado às proteínas?
4. Quais são os resultados?
Vamos contrastar esta corajosa e audaciosa hipótese da teoria do Design Inteligente com o a da teoria do relojoeiro cego? Qual é a pressuposição fundamental da teoria darwinista? Não há limites taxonômicos para a variação.
Bem, dessa pressuposição fundamental surge uma predição que é testável e falsificável: pelos experimentos usando o cruzamento seletivo e a seleção, nós somos capazes de cruzar fronteiras taxonômicas significantes.
Falsificação: cada experimento de cruzamento ao longo dos últimos 100 anos que tentaram avançar o processo de variação para cruzar os limites taxonômicos tem encontrado limites... Não são limites temporais, mais limites puramente biológicos. Esclareço, cada experimento de cruzamento até hoje parece estar falsificando a predição fundamental da teoria darwinista.
Minha sugestão: a Nomenklatura científica precisa parar de gastar tempo e dinheiro (bota dinheiro nisso) em dispor os fósseis e a contar as chamadas “just-so stories” criativas, porque a sua predição e hipóteses fundamentais têm sido consistentemente falsificadas. Chegou a hora de a biologia evolutiva entrar na biologia do século 21 — complexidade irredutível e informação complexa especificada, libertos de uma teoria do século 19 que tem sido consistentemente falsificada.
Como podemos promover o avanço da ciência? É acolher a tese do design inteligente.
Bemoles, ora bemoles, qual é a teoria científica que não os tem? Quero ver é ter a coragem de apresentar publicamente uma hipótese a ser falsificada. Que tal a hipótese do ancestral comum? Como que ela pode ser falsificada?
++++
Sobre os ombros de um gigante em biofísica.
++++
Fui, que o primeiro semestre se encerrará amanhã dia 21 de junho de 2007.
Depois penso em trabalhar direto na minha dissertação, e pouco comparecer aqui, mas como eu sou um crítico incorrigível de Darwin-ídolo...