15 de maio de 2012
Este artigo discute problemas com a Árvore da Vida evolucionária que você não aprendeu em aula de Biologia
Se apenas os evolucionistas dissessem ao mundo o que eles dizem entre si. Na mídia popular, nos livros detalhados sobre a evolução e nos livros-texto [de Biologia do ensino médio] uma frente unificada é apresentada: a evolução é um fato assim como é a gravidade ou a esfericidade da Terra. Seria perverso e irracional concluir o contrário. A evidencial científica a favor da evolução é esmagadora. Não existem problemas científicos substancias com a evolução, apenas questões científicas sobre detalhes. Simplificando, nós sabemos que a evolução ocorreu, apenas não sabemos como ocorreu.
Mas, nas entranhas das bibliotecas acadêmicas, as publicações de pesquisas altamente técnicas contam uma história diferente. As evidências científicas que os evolucionistas geralmente se reportam como confirmando tão fortemente a evolução, na verdade, não confirmam. Sim, existem evidências que são consistentes com a evolução, mas também há muitas evidências que não são. Na verdade há muitas evidências que argumentam contra a evolução. Isso é evidente nas muitas predições fundamentais feitas pela evolução que falharam. Há uma incompatibilidade escancarada entre as altas afirmações dos evolucionistas e a ciência verdadeira.
“A sequência do genoma é um ícone da Biologia do início do século 21. Genomas de aproximadamente 2000 organismos celulares, de muitos milhares de organelas e vírus, estão agora no domínio público... Ao mesmo tempo, ninguém só pode ficar maravilhado pela diversidade de genomas, tanto por todo o mundo vivo e, em muitos casos, dentro dos gêneros ou espécies. … Talvez o mais inesperado de tudo é a dissociação substancial, agora conhecida na maioria, embora não todos, dos ramos de vida organismal, entre as histórias filogenéticas de famílias de genes individuais e o que geralmente tem sido aceito ser a história dos genomas e/ou suas linhagens celulares ou de hospedeiros organismais. O paradigma da árvore da vida consolidado no Origem das espécies de Darwin (1859), mas ele mesmo surgindo de uma tradição de história natural mais antiga, parece emergir provavelmente, se de algum modo, da era do multigenoma, muito mais restrito em escopo, e sujeito a muito mais qualificações, do que poderia ter sido antecipado há uma dúzia de anos atrás.”
A dissociação discutida acima diz respeito às muitas inconsistências entre as tradicionais árvores da vida evolucionárias, como determinado das características visíveis da espécie, e as árvores evolucionárias determinadas a partir de novíssimos dados genéticos data. Na verdade, não somente há uma dissociação entre os dados visíveis e genéticos, há inconsistências substanciais dentro de cada grupo.
Na verdade, é impossível construir uma verdadeira árvore evolucionária usando todos os dados. Os evolucionistas rotineiramente constroem árvores evolucionárias usando um subconjunto de dados seletos, mais cooperativo. E até mesmo assim, as árvores resultantes são irreais. Isto é, elas requerem mudança evolucionária para a qual não existe nenhum mecanismo conhecido. Isso é verdade até mesmo de acordo com os evolucionistas que são bem liberais em permitir a especulação.
O problema é que as espécies podem ser semelhantes em alguns aspectos, mas não em outros. Assim, espécies vizinhas na árvore evolucionária podem ter muitas semelhanças, mas em muitos casos elas têm algumas grandes diferenças, que a teoria evolucionista não pode explicar além de vaga especulação.
Os autores do artigo concluem:
“O crescimento rápido de dados de sequenciamento de genoma desde a metade dos anos 1990s está fornecendo agora detalhe inédito da base genética da vida, e não surpreendentemente, está catalisando a reavaliação mais fundamental das origens e da evolução desde o tempo de Darwin. Diversos artigos nesta questão temática argumentam que a árvore da vida de Darwin é melhor vista agora como uma aproximação —uma bem adequada como a descrição de algumas partes do mundo vivo (e.g. eucariotos morfologicamente complexos), mas menos exitosa em outras partes (e.g. vírus e muitos procariotos); na verdade, um de nossos autores vai além, proclamando o “fim” da árvore de Darwin como uma hipótese sobre a diversidade, e aparente naturalidade dos arranjos hierárquicos de grupos de organismos vivos.”
Os autores do artigo são evolucionistas, e por isso são testemunhas solidárias. Eles acreditam que a evolução é verdadeira, mas mesmo assim eles devem admitir que a árvore evolucionária tem problemas. Até eles admitem que a a árvore evolucionária seja passé, ou pelo menos sujeita a muitas qualificações, restrita em escopo e, na melhor das hipóteses, uma aproximação.
Entre a introdução e a conclusão há muitos detalhes interessantes. Por exemplo, o artigo discute um exemplo particular de espécie onde a árvore evolucionária “não parece ser muito útil, ou até especialmente significativa.” E no artigo, os autores mencionam modelos alternativos como um anel, rede ou outra topologia.
Para ter certeza, os autores vêem muito valor ao modelo tradicional de árvore evolucionária. Mas os autores do artigo destacam o fato de que este modelo tradicional de árvore evolucionária é, bem, apenas isso —um modelo. Na verdade, o artigo é um exame breve, não discute os diversos problemas com o modelo de árvore. Por exemplo, o artigo dá a entender que as espécies eucarióticas se encaixam bem no modelo de árvore evolucionária. Isso não é verdade. Há muitas contradições para se contornar, inclusive nos eucariotos.
E assim, se o modelo de árvore evolucionária é apenas um modelo, com muitas dificuldades que não incomuns com modelos científicos, então onde isso deixa as altas afirmações dos evolucionistas na mídia popular, em livros detalhados sobre a evolução, e nos livros didáticos, que a evolução é um fato —esmagadoramente apoiado pela ciência?
Há um vasto abismo entre as afirmações de verdade que fazem os evolucionistas, e a ciência. Aqui nós consideramos a árvore evolucionária, mas a história é a mesma nas outras evidências a favor da evolução. Várias vezes, há as altas afirmações dos evolucionistas, e depois há a ciência.
Sempre que uma teoria é apresentada em uma luz inexata, então a ciência perde. Os cientistas perdem a confiança do público, e os estudantes perdem a oportunidade de aprender a ciência verdadeira.
Postado por Cornelius Hunter 15 de maio de 2012
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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER
É este estado de colapso, falência epistêmica que é discutida intramuros e nas publicações científicas de acesso limitado, que os nossos alunos do ensino médio e até do superior desconhecem completamente.
Alguém viu Francisco Salzano, Sergio Danilo Pena, Carlos F. M. Menck, Catarina Satie Takahashi, Darcy Fontoura de Almeida, Fausto Foresti, Guilherme Kurtz, Henrique Krieger, Horacio Schneider, Mara Hutz, Paula Schneider, Roberto Giugliani, Samuel Goldenberg, Sergio Olavo Pinto da Costa, Vera Valente Gaiesky, que assinaram aquela carta para o presidente da Academia Brasileira de Ciências "denunciando" o Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin, se posicionarem a favor da verdade encontrada nas evidências de que Darwin está heuristicamente falido?
Alguém viu Nélio Bizzo, da Faculdade de Educação da USP, Mario de Pinna, do Museu de Zoologia da USP, Paulo Sano, do Departamento de Botânica da USP, Maria Isabel Landim, também do Museu de Zoologia, e Acácio Pagan, do Departamento de Biociências da Universidade Federal de Sergipe, fazer o mesmo???
Aprendi na universidade que a ciência é a busca da verdade, e que ciência e verdade não podem andar de mãos dadas! Quer dizer então que a Nomenklatura científica tupiniquim está em descompasso com a verdade das evidências dessas pesquisas veiculadas nas melhores publicações científicas? Eles não podem alegar desconhecimento da falência heurística do darwinismo, pois há uma década este blogger tem acesso às mesmas publicações científicas que têm esses luminares científicos tupiniquins.
Não abordar a questão publica e civilmente é FLAGRANTE DESONESTIDADE ACADÊMICA!!! Quem se sentir ofendido, que me processe por danos morais!!!