Quando afirmo peremptoriamente neste blog que a teoria geral da evolução é um fato, Fato, FATO cientificamente ainda não bem explicado e não tão certo quanto a lei da gravidade e de que a Terra é redonda, a galera ultradarwinista esperneia, especialmente os meninos de Darwin. A Nomenklatura científica e a Grande Mídia Tupiniquim na sua relação incestuosa ficam na sua: mudas como pedras.
Alguns teóricos e proponentes da Teoria do Design Inteligente, inclusive este blogger, não temos, a princípio, dificuldades com a hipótese da ancestralidade comum. Michael Behe é um exemplo público disso [vide “A caixa preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Zahar, 1997] [1]. Mas, a quantas anda realmente a questão dos elos imaginários, oops intermediários??? Darwin disse que isso era fatal à sua teoria da evolução pela seleção natural.
Vamos dar uma espiada no atual status do fato, Fato, FATO da evolução nesta questão de suficiência epistêmica de uma teoria científica?
David Tyler tem um pequeno artigo sobre a questão intitulado “Começando a explorar as formas evolutivas intermediárias”:
Elogiado como um artigo “progresso” pelos editores da revista científica Nature, um grupo de biólogos evolucionistas respondeu à “nossa ignorância atual dos intermediários” nas trajetórias das transformações evolutivas. O conceito chave é cenário adaptiva, um esquema desenvolvido por Wright em 1932. A diferença é que esses autores querem usar o conceito para “explorar a evolução passo-a-passo das funções moleculares.”
Eles reconhecem implicitamente que o cenário adaptivo está implícito na teoria (em vez de fruto de pesquisa empírica), porque de Darwin em diante, a evidência de intermediários como organismos movendo-se ao redor de uma paisagem adaptivo é tênue [SIC]. Eles escrevem: “Embora Darwin desenvolvesse um raciocínio convincente para a sua ausência, ele sabia que a falta de intermediários como prova deixa espaço para crítica". (Convém destacar que nem todo mundo considera convincente o raciocínio de Darwin para a ausência deles) [SIC].
Eles também comentam: “Na verdade, na sua oposição à evolução, os proponentes do ‘design inteligente’ lançaram mão de nossa ignorância atual sobre os intermediários.” [SIC ULTRA] O que deve ser afirmado é que os proponentes do DI não têm uma oposição generalizada à evolução! A mudança adaptiva ocorre e não é controversa. A verdadeira questão é se a mudança adaptiva leva a nova complexidade especificada e, em particular, a sistemas de complexidade irredutíveis. Além disso, os proponentes do DI não estão argumentando a partir de “nossa ignorância atual”, mas a partir de nosso conhecimento atual! [SIC ULTRA PLUS]
O que esta pesquisa atingiu? “A reconstrução experimental dos intermediários evolutivos e caminhos putativos forneceram uma primeira visão interessante em cenários moleculares adaptivos” [SIC ULTRA PLUS] e “Os sistemas moleculares até aqui detalhadamente considerados representam somente um começo, mas um começo com grande potencial para incentivar mais exploração”. Não há nenhuma indicação de que os sistemas moleculares sugeridos como sendo irredutivelmente complexos foi abordado nesta pesquisa. É realmente uma “primeira busca” e “somente um começo”. [SIC ULTRA PLUS] Talvez seja uma acusação aos biólogos evolucionistas de que levou tempo para perceberem que há desafios verdadeiros ao conceito de cenário adaptivo e que a pesquisa séria está somente nos seus estágios iniciais. [SIC ULTRA PLUS]
Empirical fitness landscapes reveal accessible evolutionary paths
Frank J. Poelwijk, Daniel J. Kiviet, Daniel M. Weinreich and Sander J. Tans
Nature, 445, 383-386 (25 January 2007) | doi:10.1038/nature05451
Abstract: “Quando tentando entender a evolução [SIC], nós tradicionalmente confiamos na análise de resultados evolutivos, apesar do fato de que intermediários não vistos [SIC ULTRA PLUS] determinam o seu curso. Um bom número de estudos recentes [SIC] começou a explorar essas formas evolutivas intermediárias, que podem ser reconstruídas no laboratório. Com esta primeira busca em cenários evolutivos empíricos [SIC ULTRA PLUS], nós podemos agora [SIC ULTRA PLUS] começar perguntando por quais caminhos evolutivos particulares são tomados”. [2]
NOTAS
[1] Um minuto para o comercial e desafio para os leitores deste blog: a Jorge Zahar Editor tem um patamar de, se não me engano, 300 exemplares/ano para que uma obra seja reeditada. Desafio os leitores a adquirirem este livro responsável pelo surgimento do Design Inteligente no Brasil, para que a Zahar reedite este livro tão importante que deveria estar em todas as bibliotecas de nossas universidades públicas e privadas.
[2] Empirical fitness landscapes reveal accessible evolutionary paths
Frank J. Poelwijk, Daniel J. Kiviet, Daniel M. Weinreich and Sander J. Tans
Nature, 445, 383-386 (25 January 2007) | doi:10.1038/nature05451
Abstract: When attempting to understand evolution, we traditionally rely on analysing evolutionary outcomes, despite the fact that unseen intermediates determine its course. A handful of recent studies has begun to explore these intermediate evolutionary forms, which can be reconstructed in the laboratory. With this first view on empirical evolutionary landscapes, we can now finally start asking why particular evolutionary paths are taken.
NOTA BENE: Todos os SIC e SIC ULTRA e SIC ULTRA PLUS foram adicionados por este blogger para realçar que o fato, Fato, FATO da teoria geral da evolução não é assim uma Brastemp, e nem está, como dizem ad nauseam, realmente cientificamente ‘demonstrado’ assim como a lei da gravidade e a esfericidade da Terra.
Há muitas lacunas de evidências evolutivas não preenchidas que a ‘razão darwinista’ desconhece. Intencionalmente...