Desde 1998 faço parte e coordeno uma pequena, mas crescente comunidade de professores e alunos de graduação e pós-graduação de universidades brasileiras públicas ou privadas que apóiam a teoria do Design Inteligente. Nós fazemos parte da comunidade internacional do Design Inteligente, com acesso direto aos teóricos e proponentes do Design Inteligente como William Dembski, Michael Behe, Jonathan Wells, Steve Meyer, Paul Nelson, e outros não tão conhecidos. Além disso, nós recebemos documentos e outras informações pertinentes à controvérsia do design e evolução. Podemos usá-las como quisermos.
Sempre entendi o blog como sendo uma ‘conversa de botequim’. Livre e solta. Aqui nós colocamos nossas idéias e opiniões seriamente, mas sem nos preocuparmos muito com o rigor exigido dos documentos acadêmicos. Mas bons blogueiros, aqui e ali citam suas fontes e links para que seus leitores confirmem a veracidade do que se pretende defender. É o que temos feito desde o início.
Por respeito aos meus leitores, e amor à verdade, tenho feito isso freqüentemente em meu blog – às vezes quando não menciono os autores, dou destaque através destas frases: sobre os ombros de um gigante ou sobre os ombros de gigantes. Quando disponível, remeto os leitores para a fonte primária através de links. Sinto muito, mas às vezes é necessário assinar ou pagar para acessar o artigo.
Em artigos ou análises críticas que enviamos aos órgãos educacionais governamentais ou a entidades científicas sempre citamos a bibliografia e agradecemos ao Discovery Institute da seguinte forma: Bibliografia elaborada pelo Discovery Institute.
Eu não vou perder meu tempo com um ultradarwinista que há algum tempo atrás tentou elaborar um blog tão-somente para contestar o que abordamos aqui. Diz ele que finalmente o blog está construído, e que estamos sendo devidamente questionados e até acusados de plágio por usarmos o material elaborado pelos nossos pesquisadores. Bom saber que estamos sendo notados, mesmo que seja na bloguesfera.
Mantenho o que digo aqui em relação aos autores de livros-texto de Biologia do ensino médiocriticados em 1998 e 2003: usaram sim de duas fraudes (uma centenária e outra mais recente), além de distorcerem algumas evidências científicas a favor do fato, Fato, FATO da evolução. Nota bene: Não retiro uma palavra do que escrevi – houve sim desonestidade acadêmica intencional ou não da parte de alguns autores que sabiam de tudo, e nada fizeram. Houve também desconhecimento desses detalhes, pois um dos autores humildemente reconheceu o que apontávamos em nossa análise crítica enviada ao MEC/SEMTEC.
Embora nós tenhamos analisado criticamente o livro “Fundamentos de Biologia Moderna” de José Amabis Mariano e Gilberto Rodrigues Martho, não tivemos contato direto com esses Autores, apesar de termos remetidos cópia de nossa análise para a Editora Moderna pedindo contato. Estranho, mas dos livros-texto criticados, somente Amabis e Martho não utilizaram mais as duas fraudes (a dos embriões e as mariposas de Manchester) na sua edição de 2002. Contudo, não notificaram seus leitores do por que não estarem mais utilizando esses ícones da evolução. Os alunos que não usaram mais a edição de 1998 ficaram sem saber o porquê da remoção de dois ícones fundamentais do fato, Fato, FATO da evolução. Pela seriedade e competência acadêmica desses Autores, a nossa análise crítica enviada ao MEC foi vindicada publicamente e cala a boca desses vilipendiadores paus-mandados.
Também já destaquei neste blog que se esses autores se sentirem ofendidos na sua honra e reputação acadêmicas, que me processem. Eles não irão fazer isso, porque a Nomenklatura científica sabe que Darwin está nu, e que há algo de podre nos porões da KGB (revisão por pares – peer-reviewers é mais chique) que tenta a todo custo manter uma ortodoxia científica que não se sustenta pelas evidências. Publish or perish, mas tem que escrever conforme o dogma central do Darwinismo: acaso, necessidade, mutações filtradas pela seleção natural (mais outros penduricalhos, oops, mecanismos evolutivos xyz, ou todo o ABC), mais tempo. Nada de causas inteligentes.
Já ousei aqui neste blog antes, e reafirmo: Não sou profeta, nem filho de profeta, mas vou predizer novamente – eles não irão me processar por danos morais: a verdade dos fatos científicos está do nosso lado. Eu até gostaria de ser processado por eles, pois finalmente veríamos Darwin sentar no banco dos réus aqui no Brasil!
P.S. 1: Nós já estamos analisando os livros-texto de Biologia aprovados pelo grupo de especialistas do MEC para o ano letivo de 2007. Vamos ver o que iremos descobrir aqui – revisão ou descarte de alguns ícones da evolução? Esperamos que tenhamos sido reconhecidos pela nossa pequena contribuição dado em 2003 e 2005 para o avanço da ciência tupiniquim e do ensino científico objetivo em Pindorama.
P.S. 2: Nós proponentes da Teoria do Design Inteligente não abordamos questões sobre a origem da vida nem a idade da Terra. Aceitamos, em princípio, a tese da ancestralidade comum, acaso, necessidade, mutações, seleção natural, mas como um processo télico, isto é, causas inteligentes. Embora o DI possa ter implicações teológicas, não depende delas para sua suficiência epistêmica. O Big Bang por falar num princípio, também tem implicações teológicas, mas é um modelo teórico científico aceito pela comunidade científica. Por que não o Design Inteligente? Quais são as razões para a veemente recusa na aceitação do DI pela comunidade científica? Científicas ou ideológicas?
Pano rápido!