Isso aconteceu na Europa, quer dizer, bem ali em nosso 'quintalzinho cultural', mas a relação incestuosa da nossa Grande Mídia Tupiniquim com a Nomenklatura científica não permitiu a sua publicação, não é mesmo editores de ciência? Se alguém viu isso publicado em nosso melhores jornais, favor me comunicar. Eu dou um doce se isso aconteceu...
O que não dá para você ler na Folha de São Paulo ou em qualquer veículo da GMT, você lê aqui neste blog PKF (Popper, Kuhn e Feyerabend). Gente, eu queria ver a cara do Dawkins ao saber desta inusitada notícia. A KGB da Nomenklatura científica vai emitir uma nota à Grande Imprensa Mundial e Tupiniquim dizendo que tudo isso foi orquestrado pelos inimigos da ciência – criacionistas e a turma perversa do Design Inteligente.
Bem, vamos aos fatos. O dia 11 de outubro de 2006 vai ser um dia histórico na vida do Parlamento Europeu. Razão? O membro polonês Maciej Giertych, professor aposentado (foi responsável pelo Departamento de Genética da Academia Polonesa de Ciência), e pai do deputado e primeiro ministro polonês Roman Giertych, fez a introdução a um seminário público sobre a Teoria Geral da Evolução aos seus colegas membros do parlamento europeu.
O professor Giertych questionou o valor do ensino de uma hipótese continuamente falseada – macroevolução – para os alunos por toda a Europa, bem como salientando a sua falta de utilidade concernente ao empreendimento científico.
O professor Giertych introduziu o assunto relatando como seus filhos voltavam para casa após terem sido ensinados sobre a teoria da evolução. Eles foram informados que a prova da macroevolução – a ancestralidade comum da vida biológica – era para ser encontrada na ciência da genética. Isso era novidade para o professor Giertych que tinha gasto a sua vida trabalhando no mais alto nível de pesquisa genética. Ele revelou para os ouvintes que tal prova não existe em genética, somente prova em contrário.
Isso foi reforçado pela fala do professor emérito Joseph Mastropaolo que viajou dos Estados Unidos para participar da audiência em Bruxelas. Ele explicou que as ciências biológicas não oferecem nenhuma prova empírica de macroevolução, mas somente problemas insuperáveis. A teoria da evolução consiste meramente de interpretações de evidências que, pela sua própria natureza, poderiam ser interpretadas de muitas maneiras diferentes. Ele disse aos ouvintes que a teoria, após quase 150 anos, ainda carece de qualquer evidência empírica.
O dr. Hans Zillmer, um paleontólogo alemão e membro da Academia de Ciências de Nova York, disse aos ouvintes que o registro fóssil tampouco tem prova a favor da teoria da evolução. Em vez de mostrar mudança gradual de uma espécie em outra, como geralmente é afirmado em salas de aula, na verdade o registro fóssil mostra estase e estabilidade das formas de vida.
Finalmente o dr. Guy Berthault falou aos ouvintes sobre os resultados dos seus programas de pesquisas sobre a deposição de sedimentos. Contrariando a idéia estabelecida de que a coluna geológica foi formada lentamente ao longo de milhões de anos, camada horizontal por camada horizontal, ele revelou que a sua contínua pesquisa prova empiricamente que toda a coluna poderia ter sido depositada numa questão de meses. A sua pesquisa, que tem sido publicada em publicações especializadas da Academia Nacional de Ciência na França, Rússia e China, mostra que a deposição contínua de sedimentos produzidos pela água separam-se mecanicamente e uma simples mudança na velocidade da corrente faz com que os estratos se deponham uns sobre os outros enquanto ainda avançando na direção do fluxo.
Em oposição à noção existente de deposição de sedimentos que é ensinada geralmente, o dr. Berthault revelou que os seus resultados empíricos mostram claramente que as partes de estratos inferiores não perturbados são na verdade as mais jovens do que as partes dos estratos superiores depositados num fluxo contínuo.
Isso significa que os fósseis não podem ser datados pelos estratos nos quais são encontrados, nem as rochas datadas pelo tipo de fósseis encontrados nelas, tornando ridículo o atual ensino sobre a coluna geológica.
Entre os que ajudaram a organizar o histórico seminário estava o dr. Dominique Tassot, diretor do Centre d'Etude et de Prospectives sur la Science (CEP). O CEP é uma organização com 700 cientistas franceses, intelectuais e representantes de outras profissões, todos eles oponentes da teoria geral da evolução somente em bases científicas.
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Socorro, Dawkins! Socorro, Marcelo Gleiser! Atenção SBPC, atenção Controle de Danos da Nomenklatura científica – os visigodos estão atacando o baluarte do Iluminismo. O Templo do Saber vai ser saqueado por esses sobreviventes da Idade Média! Eles não sabem o que é ciência, nem como fazer ciência! Estão a soldo do Discovery Institute. Eles são os 'neo-Hillbillies' [traduzo carinhosamente como 'Neo-Jecas Tatus']. Eles vão impedir o avanço da ciência na Europa.
Alô KGB da Nomenklatura científica, nós precisamos executar rapidamente o nosso plano "Torquemada Matrix" em escala mundial: como fazem as crianças para se livrar dos monstros imaginários noturnos, nós vamos fingir que eles não existem. A não ser no 'mundo imaginário' do 'Bible Belt' americano...
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Fui, feliz da vida rindo das caras dos 'meninos de Darwin'!!!
P.S.: Vou deixar a contestação da veracidade desta nota à imprensa para a galera ultradarwinista fazer alguma coisa de útil para o avanço das liberdades de expressão em ciência. Se eu estiver errado, a culpa é da fonte em off!